domingo, 28 de fevereiro de 2010

o Twitter

Ficou definitivamente para trás o tempo em que o Twitter era apenas a mídia social queridinha dos usuários de Internet. Em 2009, a ferramenta do singelo passarinho azul consolidou-se como uma poderosa arma de relacionamento para gigantes multinacionais.

Segundo estudo da Society New Communications Research, uma em cada três empresas presentes na lista das 500 maiores da revista Fortune tinham uma conta ativa no Twitter no ano passado.

Por conta ativa no Twitter entenda-se alimentar o micro-blog com ao menos um post a cada trinta dias.

A parcela de grandes empresas twitando sobe de 35% para 47% entre as cem primeiras do ranking da Fortune. O índice sobre para impressionantes 80% no topo da lista: dentre as Top 5, apenas a ExxonMobil não aderiu ao Twitter, enquanto o Walmart, a Chevron, a ConocoPhillips e a General Electric atualizam suas contas constantemente.

As companhias da área de seguros são as maiores adeptas do microblog, seguidas pelas do ramo de alimentação.

Ainda em respeito às novas mídias, a pesquisa apontou que 20% das empresas presentes na Fortune 500 mantém um blog corporativo de relacionamento, 19%usam podcast e 31% aderiram ao videoblog.

- Eu quero o divórcio

Um casal viajando de carro e a mulher, de repente, vira-se e diz:
- Eu quero o divórcio. Estou tendo um caso com seu melhor amigo. Ele é muito melhor na cama e resolvi largar você e ficar definitivamente com ele.
O cara não diz nada, mas começa a acelerar o carro até os 80 Km/h.
A mulher continua:
- Eu quero ficar com a casa, com a guarda das crianças e os cartões de crédito.
O cara continua calado e acelera até 90 Km/h. Ela continua:
- Eu quero também o barco, a casa de campo e as jóias.
Ele chega a 100 Km/h. ainda sem dizer nada. Ela vai em frente e diz:
- O título do clube, o dinheiro dos investimentos e o carro também.
O cara acelera para 110Km/h, 120 km/h... Como ele ainda não fala nada ela pergunta:
- E você, não vai dizer nada?
Ele finalmente responde, enquanto o carro vai chegando perto dos 130 km/h:
- Não, não quero nada. Tenho tudo que eu preciso. E o que eu tenho, você NÃO tem e nunca terá.
Ela dá uma risadinha, olha pra ele e pergunta: é mesmo? E o que é que você tem?
Ele dá um sorriso, aponta o carro para uma árvore e responde:
- Airbag.

Marta Suplicy

Marta Suplicy vai se encontrar com Dilma Rousseff na semana que vem. Quer conversar sobre o seu futuro que, na verdade, já está encaminhado.

Se Ciro Gomes for candidato ao governo paulista, ela sai para a Câmara Federal. Se, no entanto, Aloizio Mercadante for o candidato, ela tentará o Senado, a opção que realmente a atrai.

Ser deputada novamente não traz qualquer desafio novo para ela - pelo menos é o que Marta tem dito em conversas privadas. Pior, no entanto, é ficar mais tempo sem mandato.

bispo Edir Macedo.

O Sindicato de Jornalistas do Rio foi informado esta semana que será obrigado a dar uma carteira de jornalista profissional ao bispo Edir Macedo. Desde 2001, o chefe da Igreja Universal luta pela carteira, mas só a conseguiu a partir do novo entendimento do Supremo de que não é necessário ter diploma para ser jornalista.

O desembargador Fernandes Marques, do Tribunal Regional Federal, acolheu o pedido do dono da Rede Record. Macedo se qualifica como “jornalista colaborador”, por publicar artigos na imprensa (sobretudo em sua própria, já que é dono de vários jornais). O sindicato irá comunicar à Justiça que é necessário primeiro que o bispo consiga o registro de jornalista no Ministério do Trabalho.

certo estardalhaço

Na semana passada, fez-se (com razão) certo estardalhaço por causa de um relatório analítico do Santander, daqueles que o banco envia para clientes no mundo inteiro. Nele, garantia-se que a política fiscal de José Serra era muito parecida com a de Lula.

Portanto, conclusão óbvia, não haveria diferença entre Serra e Dilma Rousseff no poder - ao menos neste importante quesito. Beleza.

Mas o ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartzman, atual economista-chefe do banco espanhol, errou redondamente na no relatório cujo título, aliás, era A Fria Realidade dos Números. Dias atrás, a secretaria da Fazenda do governo Serra protestou numa nota técnica. Hoje, finalmente, Schwartzman voltou atrás. Num novo relatório, admite um erro nas contas e pede “sinceras desculpas aos leitores”.

Robinho

Robinho será o novo garoto-propaganda da Volkswagen até pelo menos a Copa do Mundo. O contrato foi fechado na quarta-feira pelo Santos, que detém os direitos de imagem do atacante. São contratos como esse (o clube pretende fechar outros) que tornarão menos doloroso para o Santos o pagamento do 1 milhão de reais que Robinho recebe a cada trinta dias.

“Paulo Skaf, guardem este nome”.

Foi gravado na manhã de quinta-feira um comercial político do PSB destinado a fazer barulho nesta pré-campanha. Será apresentado em São Paulo na terça-feira. Nele, Ciro Gomes diz coisas como: “Paulo Skaf, guardem este nome”. Ou seja, um dia depois de reunir-se com petistas paulistas e admitir pela primeira vez que poderia ser candidato ao governo de São Paulo, como quer Lula, Ciro estrelou um comercial do PSB ao lado do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, praticamente lançando-o para o mesmo posto. Numa das tomadas que gravou, Ciro aponta para Skaf e afiança: “Só com gente assim combateremos a corrupção na política”. Skaf agradece o apoio com um “obrigado, Ciro”. Pelo visto, Ciro gosta de fazer política ao estilo Chacrinha – prefere confundir a explicar.

manchetes deste domingo

- Globo: Terremoto devastador deixa mais de 70 mortos no Chile



- Folha: Dilma cresce e já encosta em Serra



- Estadão: Terremoto de 8,8 graus abala o Chile



- Veja: A nova ciência da pele



- Época: Chico Xavier e a alma do Brasil



- IstoÉ: O relatório final do mensalão



- IstoÉ Dinheiro: O rei da TV no Brasil



- CartaCapital: Que estatização é essa?

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Marina Silva

Candidata à presidência a bordo do minúsculo PV, Marina Silva injetou no debate sucessório o tema mais relevante já abordado até agora: a governabilidade.



Marina diz que, se fosse eleita, promoveria um “realinhamento histórico”. Governaria "com os melhores do PSDB e os melhores do PT".



Para ela, "enquanto o PT e o PSDB não conversarem, vai ficar muito difícil assegurar uma governabilidade”.



Corta para o ano de 1978. Fervilhava uma atmosfera de abertura política, conduzida pelo genral Ernesto Geisel.



Na região do ABC paulista, a cena sindical era sacudida por líder irrequieto: Lula. Era um Lula diferente do atual, sem engajamento partidário.



O Lula de então espantava os líderes políticos tradicionais com seus desafios às estruturas ideológicas convencionais.



Naquele mesmo ano, um professor universitário de verniz esquerdista foi convencido a disputar uma cadeira no Senado: Fernando Henrique Cardoso.



Deu-se numa reunião na casa do amigo José Gregori. Presentes, Francisco Weffort, Plínio de Arruda Sampaio e Almino Afonso, ex-ministro de João Goulart.



Após duas horas, FHC topou ir às urnas. Precisou da ajuda do amigo Flávio Bierrenbach para descobrir onde funcionava o MDB, partido ao qual se filiaria.



FHC obteve 1,27 milhão de votos. Não foi eleito. Mas tornou-se uma novidade da política. Na campanha, fora cortejado por artistas e intelectuais.



Melhor: o professor construíra uma ponte entre a academia e o universo sindical comandado por Lula.



A despeito da ojeriza que nutria por políticos, Lula atuara como cabo-eleitoral de FHC na porta das fábricas.



Um dos coordenadores de boca-de-urna de FHC era um estudante de pós-graduação de economia: Aloizio Mercadante.



Corta para 1992. Sob Fernando Collor, o Brasil se preparava para um plebiscito. O eleitor decidiria entre o presidencialismo e o parlamentarismo.



Lula foi ao apartamento de FHC, no bairro paulistano de Higienópolis. Presente, além do anfitrião, Tasso Jereissati, então presidente do PSDB.



A trinca pôs-se a discutir os rumos plebiscito que poderia converter o Brasil numa nação parlamentarista já em abril do ano seguinte.



Decidiu-se que Lula e Tasso correriam o país em defesa da causa parlamentarista. Iriam às universidades e aos sindicatos. Visitariam os donos de jornais.



Fizeram segredo da segunda parte do plano: as viagens serviriam para preparar o terreno da sucessão presidencial seguinte.



O PSDB apoiaria a candidatura de Lula. Indicaria o vice. Juntos, PT e PSDB negociariam o nome do primeiro-ministro. Lula e FHC pareciam, então, fadados a fazer política juntos.



Na memória de Lula, estava fresca a imagem do tucanato no seu palanque, no segundo turno da sucessão de 1989, que perdera para Collor.



Na cabeça de FHC, permaneciam intactos os ideais do professor de 1978, que animara o líder sindical a fazer campanha para ele nas fábricas.



Retorne-se a Marina Silva e à cena de 2010: “Devíamos ser capazes de estabelecer uma governabilidade básica, onde o PT e o PSDB digam: 'Naquilo que é essencial para o Brasil, nós não vamos colocar em risco a governabilidade'. O Brasil é maior que essas picuinhas".



Difícil ignorar a verdade escondida atrás das considerações da candidata do PV. Escravos das picuinhas, tucanos e petistas tornaram-se inimigos irreconciliáveis.



Somando-se os dois mandatos de FHC ao par de gestões de Lula, PSDB e PT governam o país há 16 anos.



Naquilo que realmente importa, a gestão da economia, Lula manteve o que FHC iniciara. Preservou-se a estabilidade que permitiu ao Brasil dar um salto.



Porém, a pretexto de assegurar a “governabilidade”, ambos ligaram-se ao que há de mais arcaico na política. Produziram escândalos em série.



Hoje, PSDB e PT dedicam-se a esfregar na cara um do outro as perversões que nutriram durante anos. Lula covida ao plebiscito: “Nós contra eles”.



Em artigo, FHC aceita o desafio. Mas parece mais empenhado em desqualificar a candidata oficial: “Boneca de ventríloquo”, “autoritária”, etc.



A julgar pelas pesquisas, o Brasil será presidido, a partir de 2011, por um tucano, José Serra. Ou por uma petista, Dilma Rousseff.



O “realinhamento histórico” de que fala Marina Silva tornou-se coisa utópica, irrealizável. Arma-se a continução da gincana de lama. Cedo ou tarde virá um novo mensalão.

Pimentel ajudou a fornir mensalão do PT

Notícia veiculada na última edição da revista IstoÉ traz à tona detalhes ainda desconhecidos do caso do mensalão petista.



O repórter Hugo Marques, autor da reportagem, diz ter tido acesso às 69 mil páginas que recheiam o processo do mensalão, em tramitação no STF.



Em meio à papelada, encontrou o processo número 2008.38.00.012837-8. Trata da investigação de crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.



Tramita sob sigilo na 4ª Vara da Justiça Federal em Minas Gerais. E foi anexado aos autos do mensalão, no Supremo.



Esse processo leva à grelha do mensalão o nome de um grão-petista que passara incólume pelo escândalo: Fernando Pimentel.



Ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimentel é coordenador informal da campanha de Dilma Rousseff. E disputa a vaga de candidato do PT ao governo mineiro.



Segundo IstoÉ, Pimentel frequenta as páginas do processo como um dos operadores da remessa ilegal de dinheiro para o exterior.



Parte da verba teria servido para pagar dívidas do PT com o publicitário Duda Mendonça, que fizera as campanhas do próprio Pimentel e de Lula.



Eis o que conta a revista:



1. Um procurador da República de Minas Gerais, Patrick Salgado Martins, discorre nos autos sobre as relações de Pimentel com um empresário e um contator.



2. O empresário chama-se Glauco Diniz Duarte. O contador, Alexandre Vianna de Aguilar. Juntos, teriam remetido ilegalmente aos EUA cerca de US$ 80 milhões.



3. A origem desse dinheiro, sustenta o Ministério Público, é um contrato da prefeitura de Belo Horizonte com a Câmara dos Dirigentes Lojistas.



4. Destinava-se à implantação de um projeto chamado Olho Vivo. Consistia na instalação de câmeras nas ruas da capital mineira. Segundo a Procuradoria, foi superfaturado.



5. Eis o que anotou o procurador Patrick Martins em sua denúncia: Há “[...] fundada suspeita de que o aludido convênio tenha sido ardiloso estratagema para desvio de dinheiro público com a finalidade de saldar as dívidas de campanha do partido em território alienígena”.



6. Seguindo a rota do dinheiro, o Ministério Público verificou que pelo menos US$ 30 milhões migraram para contas da empresa Gedex International, nos EUA.



7. Diretor da Câmara de Dirigentes Logistas à época e dono da Gedex, o empresário Glauco Diniz Durarte teria repassado parte da verba para a conta Dusseldorf, de Duda Mendonça.



8. O procurador Patrick Martins escreveu: “As conexões mostram que eles intermediavam operações diversas com o objetivo de dissimular a natureza, origem, localização, movimentação e propriedade das quantias transacionadas, havendo ainda contra o acusado Glauco Diniz a suspeita de ter elaborado esquema de desvio de dinheiro público com a finalidade de saldar dívidas de campanha do PT”.



9. Afora a revelação de que nacos do mensalão podem ter tido origem em arcas públicas, a revista informa que o esquema serviu para custear despesas alheias a campanhas políticas.



10. Informa-se que uma mala contendo R$ 1 milhão do butim do mensalão teria sido enviada à Executiva do PT do Rio Grande do Sul.



11. A verba de má origem teria sido utilizada por dirigentes do PT gaúcho para saldar dívidas decorrentes da organização do Fórum Social Mundial.



13. No mais, afora uma infinidade de detalhes, o papelório reforça o já sabido: o mensalão financiou o pagamento de propinas ao consórcio partidpario que gravita em torno do governo Lula.



Fernando Pimentel tratou do caso no seu microblog. Escreveu: “Sobre a matéria da IstoÉ, vejam a minha nota”. Segue-se um link.



Quem clica chega a um texto no qual Pimentel lembra que a notícia da revista chega numa semana em que dois outros assuntos dominavam a cena política:



O primeiro, a “corrupção” do governador preso do DF, José Roberto Arruda. O outro, a cassação do prefeito ‘demo’ Gilberto Kassab, suspensa após recurso.



Os dois casos, Pimentel realçou, envolvem “o DEM, principal aliado do PSDB, maior adversário do PT na próxima eleição”.



Nesse contexto, escreveu Pimentel, IstoÉ “resolveu embaralhar tudo, ressuscitar o chamado mensalão de 2005 e, para tentar empatar o jogo, me citar como um dos envolvidos no recebimento de verbas irregulares”.



“A intenção óbvia”, acrescentou Pimentel, “é causar danos à imagem de um dos coordenadores da campanha da ministra Dilma Rousseff à presidência”.



No dizer de Pimentel, a revista “mistura alhos com bugalhos e faz ilações sem qualquer apoio na realidade”.



“Para incluir o meu nome em sua reportagem, a IstoÉ lançou mão de uma coincidência: o diretor financeiro da CDL à época do convênio para a instalação de câmeras mais tarde foi identificado como doleiro supostamente envolvido com o chamado mensalão”.

Segundo o ex-prefeito, “o convênio entre a prefeitura de Belo Horizonte e a Câmara dos Diretores Logistas nunca foi alvo de ação da justiça”.



Sustenta que “o projeto está em vigor até hoje, sem contestações, agora sob a responsabilidade da Polícia Militar”.



Pimentel encerra sua nota assim: “Jamais fui convocado pela justiça para depor ou mesmo prestar esclarecimentos sobre qualquer destes assuntos. Jamais fui chamado para falar a uma CPI ou outro tipo de comissão...”



“...Não há e nunca houve nada, rigorosamente nada, que me ligue, direta ou indiretamente, ao chamado mensalão ou a qualquer outro tipo de irregularidade”.

manchetes deste sábado

- Globo: Inflação bate aplicações e BC fala em 'medida impopular'



- Folha: Em SP, aluno sai da rede pública três anos defasado



- Estadão: EUA cobram de Lula que endureça com Irã



- JB: Rio vira a página da crise na economia



- Correio: Prudente renuncia e Arruda perde outra

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

baixou o nível

A oposição baixou o nível ontem para tentar impedir - em vão - que a base governista revertesse a convocação de Dilma Rousseff, que havia sido chamada para falar sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Em dado momento, o senador Marconi Perillo pediu a palavra e deu uma amostra do nível em que pode chegar a campanha eleitoral:

- O presidente foi ao meu estado fazer apologia à perereca, foi perguntar se a ministra já tinha atingido o ponto G.

Todos os dias Ciro Gomes dá provas........

Todos os dias Ciro Gomes dá provas que seus comentários e ataques tem data de validade muito curta. Veja-se, por exemplo, o que ele diz da nova encrenca em que José Dirceu meteu-se, conforme registrado na Folha de S. Paulo de hoje:

- O José Dirceu, que é meu amigo, tem que assumir uma posição de mais recato, de mais discrição”.

Esse “que é meu amigo” chega a doer nos ouvidos. Duas semanas atrás, um furibundo Ciro investia assim sobre o amigo:

- Pode escrever aí: Ciro Gomes não concorda com a articulação do Zé Dirceu, do PT. Isso é coisa de golpista. Quando o Lula foi acusado de tráfico de influência, o Zé Dirceu era presidente do PT e abriu inquérito contra Lula na comissão de ética do partido para apurar as relações dele com o compadre Roberto Teixeira. Ele queria acabar com o Lula lá atrás. O Zé Dirceu estava decidido a destruir o Lula, era um trabalho para liquidar o Lula.

Libertadores x estaduais

A transmissão da Libertadores rendeu à Globo 30 pontos de audiência na noite de ontem. Tanto no Rio de Janeiro, para onde foi transmitida a vitória do Flamengo; quanto em São Paulo, onde foi ao ar o triunfo do Corinthians.

São ibopes bons para o horário e superiores aos jogos dos campeonatos carioca e paulistas. Será este mais um sinal de que a torcida dá cada vez menos importância aos estaduais?

Temer

Na reunião de líderes de ontem na Câmara, o líder do PTB, Jovair Arantes, pediu a Michel Temer que intercedesse junto ao TSE para tentar evitar que o tribunal aprove a redistribuição de vagas na Câmara a partir desta eleição. Goiás, estado de Jovair, perderia um representante. Temer prometeu procurar o presidente do TSE, Carlos Ayres Britto.

PSC assusta tucanos

É grande a preocupação de integrantes do PSDB com a possibilidade de Joaquim Roriz ser o principal palanque de José Serra no Distrito Federal. O problema central é que o PSC, de Roriz, e o PTB são os únicos partidos da base governista que negociam a possibilidade de se bandearem para o lado dos tucanos na eleição presidencial. E Serra precisa de cada minuto de televisão adicional para estar preparado para a disputa com Dilma Rousseff.

Dinheiro para campanha não faltará

São boas as chances de Ronaldo Cezar Coelho, ex-banqueiro e ex-deputado, ser o suplente de Cesar Maia em sua tentativa de eleger-se senador em outubro no Rio de Janeiro. Dinheiro para campanha não faltará.

PROTÓGENES PODE TER PRISÃO DECRETADA

Justiça Federal julgará à revelia o delegado Protógenes Queiroz, mentor da Operação Satiagraha, na ação criminal em que ele é acusado de fraude processual. O juiz da 7ª Vara Criminal Federal, Ali Mazloum, acolheu parecer da Procuradoria da República e assinalou em despacho que “é público e notório que o acusado Protógenes faz diversas aparições públicas em shows, palestras e sambódromo”, mas nunca é localizado pelos oficiais de Justiça nos endereços residencial e funcional indicados pela Polícia Federal (PF). O magistrado pediu ao Ministério Público Federal (MPF) que se manifeste sobre a necessidade ou não da prisão cautelar do delegado. “Trata-se de conduta concreta de quem pretende frustrar a aplicação da lei penal, daí surgindo motivações até mesmo para a custódia preventiva do acusado Protógenes”, disse Mazloum.

MANTEGA NÃO ENTENDE PORQUE BB CAIU NA BOVESPA

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse não ter explicação para a queda das ações do Banco do Brasil nesta quinta-feira (25) na Bovespa, no mesmo dia em que a instituição anunciou que atingiu em 2009 o maior lucro da história do banco.

Oposição volta a pedir ao TSE que multe Lula e Dilma

Em recursos protocolados no TSE, a oposição tenta reverter decisões que isentaram Lula e Dilma Rousseff da acusação de fazer campanha eleitoral ilegal.



Uma das petições começou a ser julgada na noite passada. Refere-se a uma viagem do presidente e da candidata a Minas, em 19 de janeiro.



Relator do caso, o ministro Joelson Dias ratificou sua decisão anterior: não viu nas falas de Lula nem menção à candidata nem pedido de voto.



Votaram com Joelson, negando o pedido da oposição, outros dois ministros: Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia.



Na sequência, o ministro Felix Fischer pediu vista do processo. E o julgamento teve de ser suspenso.



Há no TSE sete ministros. Como três já rejeitaram o recurso, os outros quatro teriam de votar em sentido contrário para que a oposição prevalecesse.



Sem revelar o voto, o presidente do tribunal, Carlos Ayres Britto levou ao microfone uma declaração que reforça o drama da Justiça Eleitoral:



"Nesta fase da vida institucional brasileira, de fato, há uma zona cinzenta [...] entre o que seja continuidade de uma tarefa administrativa, inauguração de uma obra [...] e o que seja propaganda eleitoral antecipada”.



Reiterou o óbvio: “Tais feitos, programas governamentais, não podem ter conotação eleitoreira, não podem ter um viés eleitoral”.



Noutro recurso, também pendente de julgamento, PSDB, DEM e PPS tentam reverter decisão do tribunal relacionada a outro episódio.



Deu-se em 22 de janeiro, no Sindicato dos Trabalhadores e Empregados de Empresas de Processamento de Dados do Estado de São Paulo.



Em decisão individual, tomada em fevereiro, o ministro auxiliar Henrique Neves mandara a representação ao arquivo. Daí o pedido de revisão.



Pela lei, a campanha eleitoral só começa em 5 de julho. Nas suas petições, a oposição pede ao TSE que imponha a Lula e Dilma a multa máxima prevista em lei: R$ 25 mil.



Até aqui, o presidente e sua ministra ganharam todas. Aos olhos do TSE, Lula e Dilma realizam solenidades administrativas, não comícios.

manchetes desta sexta

- Globo: Na crise bancos lucram mais e empresas perdem



- Folha: Lucro do BB é recorde com receita de fundo de pensão



- Estadão: Preso político é enterrado sob forte repressão em Cuba



- JB: Av. Brasil reformada vai custar R$ 57 mi



- Correio: Três vão para a degola...



- Jornal do Commercio: Assassinato da Alemã: Nova testemunha é chave para elucidação

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

já conhecia

ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, já conhecia em detalhes 200 páginas do inquérito que a Polícia Federal havia preparado sobre o mensalão do DEM. Pelo menos é o que afirma uma reportagem da Folha desta quinta-feira (25). De acordo com a publicação, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) liberou a papelada para advogados do então gestor do DF no dia 26 de novembro, véspera da Operação Caixa de Pandora. A PF, que havia se programado para efetuar a busca de provas no dia 1º de dezembro, teve que se antecipar. Os agente encontraram cópias de planilhas de gastos e notas fiscais do suposto caixa dois da campanha eleitoral de 2006 na casa do então chefe de gabinete de Arruda. Os documentos liberados pelo STJ estavam em um envelope com o timbre do tribunal. Um inquérito foi aberto para apurar se houve vazamento.

LÚCIO ALFINETA PROPAGADORES DE BOATO


O presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, também mandou um recado aos propagadores dos boatos. De acordo com o dirigente, as informações foram disseminadas por “concorrentes desesperados” que pretendem desestabilizar a candidatura do ministro Geddel. “Se isso partiu do PT é porque eles estão muito preocupados com as últimas perdas e rejeições. Perderam o PMDB, o PV, grande parte do PT não quer César Borges, e agora tem se falado muito na possibilidade de lançamento de uma candidatura avulsa ligada às forças que sempre foram aliadas ao grupo de Wagner e têm se sentido traídas. Se foi de Paulo Souto, o DEM tenta enfraquecer Geddel porque tem percebido que a candidatura deles está enfraquecendo”, alfinetou. O peemedebista não quis revelar qual seria essa suposta nova candidatura e descartou ainda uma união de forças contrárias, como uma chapa Geddel-Souto, para derrotar Jaques Wagner. “Não há a menor hipótese”, arrematou.

PSDB

A estrutura de pré-campanha que o PSDB tem montado tem a cara e a chancela, em todas as áreas, de José Serra, governador de São Paulo, mesmo que a candidatura do tucano ainda não tenha sido formalizada. Apesar de não ter uma militância organizada e engajada como a do PT, o PSDB aposta em uma estratégia de comunicação on-line e já convidou um especialista em marketing digital para a coordenação das ações pela internet. A empresa Loops se dedicará à captação de doações e ao monitoramento de informações divulgadas na rede mundial de computadores, com especial atenção na conversação no ambiente das conexões sociais. Recém-criada por quatro jovens, entre eles Arnon de Mello, filho do senador Fernando Collor (PTB-AL), a referida empresa vai atuar sob a coordenação do empresário Sérgio Caruso, da agência Sinc.

Petrobras garante: nada de vazamento

Amanhã, a Petrobras relança o edital para a maior concorrência de 2010 no setor de propaganda: o da conta da estatal, um contrato de 500 milhões de reais por dois anos a ser dividido por três agências.

A primeira licitação foi abortada por causa de um vazamento do resultado, que colocou o resultado sob suspeita. Segundo a Petrobras dirá, algumas mudanças no regulamento deixarão a concorrência imune a vazamentos. Será contratado, inclusive, um banco, que terá a função de guardar num cofre os nomes das agências com suas respectivas propostas.

A Petrobras espera apresentar suas três novas agências dentro de dois meses.

Mas Aécio não quer papo

O problema do cenário descrito acima é um só: Aécio Neves. Anteontem, numa conversa com um interlocutor muito próximo voltou a repetir que a chance de ser vice “é zero”. Admitiu que desde que voltou de férias no domingo, a pressão tucana subiu de patamar. Nada, porém, que o abale

PSDB continua sonhando com Aécio vice…

Em conversas privadas, FHC continua insistindo que a dobradinha Serra/Aécio pode se tornar realidade. Mas que não adianta forçar Aécio Neves a nada.Para FHC, Aécio “tem o tempo dele e não vai embarcar em nenhuma canoa no escuro”.

Em sua avaliação, o importante para Aécio é “resolver Minas Gerais” - ou seja, eleger o seu sucessor. Se, mais à frente ele avaliar que compondo a chapa com Serra as chances de botar Antonio Anastasia no Palácio das Mangabeiras crescem, então, ele poderia topar.

Por isso, FHC acha que pode perdurar até junho essa indefinição sobre a chapa puro-sangue - um prazo mais dilatado do que o março muito falado pelos tucanos.

21 pontos

Começa daqui a pouco no Projac uma reunião, com a presença de Octávio Florisbal, diretor-geral da Globo, para discutir o que fazer para tentar tirar Tempos Modernos do atoleiro de audiência. Anteontem, a novela das sete deu 21 pontos na Grande São Paulo -para os padrões da Globo, inaceitável.

Prisão é ilegal, diz defesa de Arruda em nova petição

A defesa do governador afastado José Roberto Arruda, preso há 12 dias, protocolou no STF uma nova petição.



O principal argumento da nova peça dos advogados é o seguinte: Arruda não poderia ter sido preso sem prévia autorização da Câmara Legislativa do DF.



A investida dos advogados levou o relator do habeas corpus de Arruda, Marco Aurélio Mello a adiar o julgamento do caso, antes previsto para esta quinta (25).





A defesa anota no documento que o governador não está protegido por uma imunidade absoluta. Mas insistem: prisão, só com autorização legislativa.



Ao decretar a prisão temporária de Arruda, o STJ havia declarado a inconstitucionalidade do artigo 103 da Lei Orgânica do DF.



Nesse trecho, a lei condiciona a instauração de processo contra o governador à deliberação da Câmara Legislativa.



Os defensores de Arruda argumentam que a proteção, de índole constitucional, não foi respeitada.



De resto, a petição tenta desqualificar os "fundamentos" da prisão. A certa altura, o documento realça:



“A decisão que decretou a prisão [...] deu generosa acolhida ao estrépito midiático e por ele deixou-se embalar”.



A defesa refere-se especificamente ao argumento segundo o qual, Arruda constituía ameaça à ordem pública.



Sustenta que a tese da ameaça escorou-se numa reportagem de jornal. Uma notícia que tratava da prisão de policiais civis defronte da Câmara Legislativa do DF.



Os policiais, a reportagem informara, foram pilhados portando equipamentos de escuta telefônica.



Os advogados argumentam que o próprio Ministério Público reconheceria depois que não há provas do envolvimento de Arruda com os policiais detidos.



E concluem: “Claro está que a prisão para garantia da ordem pública está a repousar não em fatos concretos...”



“...Mas em boatos da mídia, veiculados como verdade absoluta, caracterizando uma prisão cautelar pautada apenas no clamor público”.



E quanto à tentativa de suborno do jornalista Edson Sombra, testemunha do inquérito do panetonegate?



Para os advogados de Arruda, não existe nada que demonstre a participação dele também nesse episódio.



Argumentam que a prisão preventiva foi "lastreada" somente em informações da “mídia” e em depoimentos do próprio Edson Sombra.



E quanto ao bilhete com a caligrafia de Arruda, apresentado pelo jornalista? Eis o que afirmam os advogados de Arruda:



Não se pode comprovar indícios de autoria ou prova de materialidade com lastro em bilhete apócrifo, sem destinatário.



Antes dessa petição, havia aportado no Supremo uma arguição de suspeição do ministro Marco Aurélio Mello. Trazia a assinatura de José Gerardo Grossi, um dos advogados de Arruda.



Argumentava-se no texto que Marco Aurélio tornara-se um juiz suspeito ao antecipar, em entrevistas, a posição que adotaria no julgamento final do habeas corpus.



Grossi desmentiu a autoria da arquição de suspeição. Disse que a assinatura aposta ao texto não é sua. Pediu a abertura de inquérito policial.



Na petição oficial, a defesa reitera por escrito o que Grossi dissera verbalmente: é falso o pedido de afastamento de Marco Aurélio, por suspeição.



A nova manifestação dos advogados de Arrdua foi aditada ao pedido de habeas corpus. E Marco Aurélio devolveu os autos à Procuradoria-Geral da República.



O caso só será submetido ao plenário do Supremo depois que o procurador-geral da República Roberto Gurgel disser o que acha das "novas" alegações da defesa.

Corregedor da Câmara do DF sugere nove cassações

O deputado Raimundo Ribeiro (PSDB), que responde pela Corregedoria da Câmara Legislativa do DF, decidiu recomendar a abertura de processo por quebra de decoro contra nove colegas.



Oito são acusados de trocar o apoio à gestão do governador afastado José Roberto Arruda por propinas.



São eles: Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PP), Benício Tavares (PMDB), Eurides Brito (PMDB), Brunelli (PSC)...



...Leonardo Prudente (sem partido), Rogério Ulysses (sem partido) e Rôney Nemer (PMDB).



O nono deputado que o corregedor deseja levar ao cadafalso é Cabo Patrício (PT), atual presidente em exercício da Câmara.



O tucano Raimundo Ribeiro acusa o petista Cabo Patrício de ter apresentado um projeto de lei com o propósito de beneficiar uma empresa privada.



Subidividido em nove pareceres –um para cada deputado —o relatório da Corregedoria deve ser apreciado nesta quinta (25). Será levado a voto na Comissão de Ética.



A aprovação resultará na abertura dos processos de cassação. A rejeição conduz o documento ao arquivo. Prevê-se que as votações ocorrerão separadamente, caso a caso.



A decisão do corregedor de misturar num mesmo balaio os membros da bancada do panetone e o petista que responde pela presidência da Câmara espalhou causou espanto.



Ficou-se com a impressão de que o relator Raimundo Ribeiro, até bem pouco aliado de Arruda, joga na confusão. A conferir.

manchetes desta quinta

- Globo: Morte de dissidente abre onda de prisões em Cuba



- Folha: Cuba reprime protesto da oposição na visita de Lula



- Estadão: BC tira R$ 70 bi do mercado e reduz oferta de crédito



- JB: Refino de coca cresce no país



- Valor: Avanço mais moderado do PIB reduz risco de inflação



- Estado de Minas: Fim da linha para serial killer?



- Jornal do Commercio: É muito calor!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

F-1: Petrobras acerta com a Lotus

A Petrobras está de volta à Fórmula-1. Desta vez, patrocinando a equipe da Lotus, que também está retornando às pistas, depois de oito anos fora das disputas dos GPs. Acaba de ser fechado contrato entre a estatal e a lendária escuderia, que já teve como pilotos Emerson Fitipaldi, Ayrton Senna e Nelson Piquet. A Petrobras pagará 10 milhões de dólares.

Além de exibir sua marca nos carros da Lotus, está desenvolvendo um tipo especial de gasolina para Fórmula-1. Entretanto, somente em meados do ano, o novo combustível será usado.

Outra novidade: os carros da Lotus serão integralmente pintados de verde e amarelo.

AS MARCAS MAIS VALIOSAS

A Vivo é a empresa de telecomunicações mais valiosa no mercado nacional com uma marca de US$ 4,38 bilhões, segundo novo ranking da Brand Finance. Com isto, ela ocupa a posição de número 194 no mundo em termos de valor de marca, e o quinto lugar no Brasil. O relatório da Brand Finance, consultoria independente especializada na avaliação de marcas, é produzido com base em um levantamento financeiro sobre as empresas e em questionários com clientes e especialistas em medir a força de marcas. Em entrevista à BBC Brasil, Gilson Nunes, sócio e ceo da Brand Finance do Brasil, explica porque a presença de marcas brasileiras cresceu tanto. "A crise econômica afetou seriamente as marcas de empresas dos países desenvolvidos, abrindo espaço para o crescimento das marcas das demais nações. O Brasil, porém, quase não sentiu a crise, o que possibilitou às empresas nacionais ganhar valor de mercado", disse ele, conforme relatado em nota à imprensa. (GC)
AS MARCAS MAIS VALIOSAS
1 - Wal Mart: US$ 41,4 bilhões
2 - Google: US$ 36,2 bilhões
3 - Coca-Cola: US$ 34,8 bilhões
4 - IBM: US$ 33,7 bilhões
5. Microsoft: US$ 33,6 bilhões
PRINCIPAIS BRASILEIRAS NA LISTA
042 - Bradesco: US$ 13,3 bilhões
118 - Banco Itaú: US$ 6,911 bilhões
117 - Banco do Brasil: US$ 6,7 bilhões
147 - Petrobras: US$ 5,6 bilhões
194 - Vivo US$ 4,382 bilhões
196 - Oi: US$ 4,3 bilhões

Governo de SP reage

O Metrô de São Paulo entrou em contato para rebater as críticas que Lula tem feito a José Serra, (publicada ontem, às 06h09, na nota “Serra fatura obras da União?”). A integrantes do governo, Lula reclamava pelo fato de Serra ter faturado sozinho a inauguração de uma estação da linha 2 do metrô, mas o governo paulista rebate na nota oficial que segue abaixo:

“Em relação à nota “Serra fatura obras da União?”, o Metrô de São Paulo esclarece que o Governo Federal não fez investimentos no Metrô de São Paulo no período de 2007 a 2010. É importante ressaltar que os recursos provenientes do BNDES são, como informa o colunista, financiamento que está sendo pago nas taxas e prazos negociados e, portanto, não podem ser considerados investimento federal.

Em relação aos R$ 270 milhões mencionados, o Metrô volta a esclarecer que esse valor é resultado de um “encontro de contas” pelo qual a União deveria ressarcir o Governo do Estado de São Paulo. Nesse acerto, o governo paulista indicou que os recursos fossem destinados à Linha 2-Verde, como amplamente divulgado à época pela Secretaria de Estado da Fazenda, que conduziu a operação. Esse dinheiro, portanto, é investimento do governo de São Paulo no Metrô.

Voltando ao financiamento do BNDES, no valor de R$ 1,579 bilhão, o valor destinou-se ao fornecimento de sistemas e trens para a extensão da Linha 2-Verde, entre Alto do Ipiranga e Vila Prudente. O contrato de empréstimo foi assinado em 20 de maio de 2008. O prazo de pagamento é de 144 meses, com 36 meses de carência, em um total de 180 meses. A contrapartida do Governo do Estado foi estipulada em R$ 526 milhões, mais que o dobro dos R$ 250 milhões citados na nota. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, foi convidado e prestigiou a inauguração da Estação Sacomã, que integra a Linha 2-Verde. Nesse mesmo final de semana, o presidente Lula permaneceu em repouso por ordens médicas, como informou a imprensa”.

- Algum gaiato

O deputado Gustavo Fruet está desde segunda-feira recebendo ligações, uma atrás da outra, perguntando se é pré-candidato ao governo do Paraná. Tudo porque durante a reunião do diretório estadual do PSDB que indicou o o prefeito de Curitiba, Beto Richa, como candidato tucano ao governo, Fruet acabou contemplado com um voto (contra 41 de Richa, diga-se).

- Algum gaiato votou em mim lá. Mas até errou o nome, escreveu “Fruit”, com “i”. Vou exigir um exame grafotécnico - zomba.

O deputado esclarece que não é candidato ao governo, para o qual apoia Beto. Seu objetivo é disputar o Senado.

Santana sorri

João Santana, o marqueteiro de Lula e Dilma Rousseff, não faz parte do grupo de petistas que ficou triste com a revelação de mais uma encrenca cabeluda em que José Dirceu se embrulhou. Dirceu, para quem não se lembra, foi um dos patrocinadores da frustrada tentativa de botar Duda Mendonça na campanha de Dilma.

Lula desembarcou em Havana

Lula desembarcou em Havana na noite passada. Nesta quarta (24), vai encontrar os irmãos Castro, Raúl e Fidel.



O governo brasileiro define o encontro de Lula com o par de ditadores –o atual e o antecessor— como um "reencontro de velhos amigos".



A exemplo do que ocorrera em visitas anteriores, a agenda de Lula não inclui encontros com opositores do regime cubano.



Um acontecimento funesto envenena a cena. Horas antes do desembarque de Lula, morreu no cárcere o pedreiro Orlando Zapata Tamayo, 85 anos.



Preso político, Tamayo estava em greve de fome. Feneceu no 85º dia. Para deesassessogo de Lula, justamente o dia de seu desembarque.



Em carta entregue à embaixada brasileira, um grupo de 50 dissidentes presos ou com "licença penal" por razões de saúde dirigiu um pedido a Lula.



Eles pediram ao presidente do Brasil que interceda pela liberação dos presos políticos de Cuba. No texto, afirmam que Lula é um “magnífico interlocutor”.



Acham que, se quiser, Lula interceder para que “o governo cubano decida fazer as reformas econômicas, políticas e sociais que o país necessita com urgência.”



Mais: “Avançar no respeito aos direitos humanos; conseguir a reconciliação nacional e tirar a nação da profunda crise em que se encontra".



Não parece provável que Lula interceda em favor dos presos. Comissões da verdade para apurar transgressões aos deireitos humanos, só no Brasil. Em Cuba, jamais.



Para animar o “reencontro de velhos amigos”, Lula deixará em Cuba US$ 150 milhões. Dinheiro para a ampliação de um porto, em Havana.



Trata-se da segunda parcela de um desembolso total de US$ 300 milhões. Ao final das obras, a conta pode chegar a US$ 500 milhões.



Lula voou para Havana depois de participar da Cúpula dos Países Latino-americanos e do Caribe, no México.



Na animação fotográfica exposta lá no alto, você confere as fotos de despedida, clicadas pelo repórter Lula Marques.



Por sugestão do anfitrião, o presidente mexicano Felipe Calderón, a maioria dos 25 chefes de Estado presentes ao encontro vestiram-se de Guajaberas.



Trata-se de um traje típico do Caribe. Uma homenagem aos catadores de goiaba. Alguns preferiram suas próprias roupas típicas.



O venezuelano Hugo Chávez, por exemplo, não abriu mão do seu jaleco de tom abacate-militar.



Produziram-se na cúpula alguns consensos. Um deles resultou na criação de um novo bloco regional. Uma organização que funcionará nos moldes da velha OEA.



Com duas diferenças: inclui Cuba. E exclui EUA e Canadá. No dizer de Chávez, será uma organização capaz de produzir ações isentas da “colonização” americana.



Não ficou muito claro qual será a serventia da nova entidade. Já existem o Grupo do Rio, a Unasul e a própria Cúpula da América Latina e do Caribe. Mas quem se importa?



Ah, sim, Honduras não foi admitida no novo grupo. Por quê? Decidiu-se condicionar o ingresso do país à concessão de anistia a Manuel Zelaya.



Bulir com a soberania de Cuba não pode. Meter-se nos assuntos internos de Honduras pooooode!



Num segundo consenso, os chefes de Estado reunidos no México solidarizaram-se com a colega argentina Critina Kirchner.



Deram-lhe apoio na queda-de-braço que a Argentina trava com a Inglaterra desde que Londres decidiu explorar petróleo nas ilhas Malvinas.



Lula soou categórico. Disse que as Malvinas pertencem à Argentina, não à Inglaterra. Criticou a ONU, que demora-se em dirimir a pendenga.



Nem tudo foi concórdia, contudo. Num almoço a portas fechadas, o venezuelano Hugo Chávez e o colombiano Alvaro Uribe travaram um duro embate verbal.



O rififi começou quando Uribe queixou-se do tratamento dispensado pela Venezuela às empresas colombianas. Chávez interveio.



Disse que, sob sua presidência, iniciada no longínquo ano de 1999, o comércio entre os dois países foi multiplicado por oito.



Uribe o interrompeu. E Chávez, depois de soltar um palavrão, disse que o colega da Colômbia encomendara a um grupo paramilitar o assassinato dele.



Estica daqui, puxa dali, Chávez ameaçou deixar a reunião. E Uribe: "Seja homem! Estas questões devem ser discutidas nestes fóruns...”



“...Você é muito corajoso para falar as coisas à distância, mas um covarde quando é para falar as coisas na cara".



Coube ao companheiro-ditador de Cuba, Raúl Castro, jogar água fria na fervura. Ao final, o anfitrião Calderón disse, em entrevista, que a coisa terminou bem.



Chávez e Uribe toparam participar de um “diálogo amistoso”. Cirou-se um grupo negociador. Integram-no Brasil, Argentina, República Dominicana e México.



A viagem de Lula não termina em Cuba. De Havana, o presidente brasileiro voará para o Haiti. Dali, para El Salvador. Só retorna a Brasília no final de semana.

José Dirceu

O deputado cassado José Dirceu (PT-SP), hoje titular do escritório de JC Consultoria, levou ao seu blog uma nota sobre o noticiário que o envolve.



Trata da reativação da Telebras e dos benefício$ que a ressurreição da estatal pode proporcionar a um de seus clientes.



Desde o título, Dirceu investe contra o jornal que trouxe à luz a transação: “Folha joga sujo para atacar plano de banda larga do governo e me atingir”. Declara-se “surpreendido” com a manchete do jornal –“Nova Telebras beneficia cliente de Dirceu”.



O neoconsultor Dirceu havia sido procutado na véspera. Recebera informações prévias acerca do conteúdo da notícia. Supresa não houve. Acha que a reportagem foi “preparada sob encomenda”. De quem? Não diz. Para quê? Dois objetivos, segundo ele:



1. “Atacar o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) do governo federal”.



2. “Levantar suspeitas sobre minha participação em uma disputa que corre na Justiça do Rio, entre os credores da empresa Eletronet, seus sócios privados e o governo, pelo controle do ativo de 16 mil km de fibras ópticas”.



A notícia comentada por Dirceu não contém ataques ao PNBL. Suspeitas? Se existem, decorrem da movimentação de Dirceu, não da reportagem que a revelou. Dirceu escreveu:



“Exista ou não o PNBL e a reorganização da Telebrás, os credores, os proprietários da Eletronet e o governo federal terão que responder pelos passivos e ativos da Eletronet. E cada um poderá ser prejudicado ou beneficiado”.



Verdade. Mas o que chama a atenção é o fato de o cliente de Dirceu figurar no rol dos que poderão ser beneficados. Chama-se Nelson dos Santos. É sócio da Eletronet, dona dos 16 mil km de fibras ópticas que a “nova” Telebras pretende utilizar.



Na pele de consultor, o deputado cassado realça: “Já existe liminar favorável ao governo”. Concedeu-a a Justiça do Rio. Determina “a reintegração de posse de parte dos ativos da Eletronet (as fibras ‘apagadas’ ou não utilizadas atualmente) a empresas do grupo Eletrobras”.



E daí? “Sugerir que minha atuação na consultoria que dei sobre rumos da economia na América Latina tenha algo a ver com uma possível decisão que não cabe ao governo, mas ao Poder Judiciário, é uma ilação descabida e irresponsável do jornal”.



Procurado na véspera, Dirceu recusara-se até mesmo a confirmar a consultoria. Manandara dizer, por meio da assessoria: “Se, por ventura, o ex-ministro tivesse dado consultoria ao sr. Nelson dos Santos, não poderia confirmar, por cláusula de confidencialidade, comum a contratos de consultoria”.



Agora, pelo menos já admite o que não é mais possível negar. Alvissáras! Não menciona o valor recebido: R$ 620 mil. Mas, em homenagem ao bom senso, não nega a cifra. Diz ter provido ao seu cliente dados sobre “os rumos da economia na América Latina”. Curioso, muito curioso, curiosíssimo!



Nessa matéria, decerto há em São Paulo consultores bem mais preparados do que Dirceu para vender conhecimentos. Mas Dirceu pede à platéia que acredite no seguinte: Nelson dos Santos achegou-se a ele atrás de luzes sobre a economia da América Latina.



Ao bater na porta da JD Consultoria, o empresário nem de longe pretendeu valer-se do prestígio do dono da empresa junto ao governo do PT, para encurtar distâncias. Afinal, como escreve Dirceu, a decisão é da Justiça. Bem verdade que, não houvesse a intenção de reativar a Telebras, o governo teria tomado distância da encrenca. Porém...



Porém, imaginar-se que Dirceu possa ter tido algum tipo de influência nos rumos do negócio “é uma ilação descabida e irresponsável do jornal”.



Dirceu reclama: Acusam-me “de estar por trás da criação da Telebrás e, pior, favorecendo uma empresa privada para a qual dei consultoria legal e registrada em contrato...”



“...Saí do governo há quase cinco anos. Não tenho impedimento para dar consultorias e não há nada que me ligue a qualquer intervenção ou ação do Executivo federal...”



“...Os responsáveis pela ação judicial e pelo PNBL são testemunhas de minha não participação ou intervenção na definição da política da União”.



Se alguém “acusa” Dirceu são os fatos, não a notícia que os iluminou. Se favoreceu ou não o seu cliente, é algo que precisa ser esclarecido.



Dirceu não está mesmo impedido de prestar “consultoria legal”. Mas seria ingênuo se imaginasse que não causaria estranheza sua relação com cliente tão interessado em decisões emanadas do governo. E ingênuo, convenhamos, Dirceu não é.



O ex-Todo Poderoso da Casa Civil sustenta, de resto, que nada há de estranho no fato de ter escrito sobre o tema –Eletronete, fibras ópticas e etc.—em textos que levara ao blog e a um jornal a que serve como articulista.



“Como em todas as questões importantes do país, manifesto minha posição publicamente em meu blog ou na imprensa”. Beleza. Mas por que diabos omitiu o fato de que prestava consultoria a um empresário interessado na coi$a?



Afora as explicações de Dirceu, também a Advocacia-Geral da União divulgou uma nota sobre a notícia incômoda. Não cita Dirceu. Mas esgrimiu argumentos semelhantes aos dele.



A certa altura, o documento da AGU anota: “Eventual reativação da Telebrás não vai gerar receitas ou direitos de crédito para a massa falida da Eletronet [...]”.



Nelson dos Santos, o cliente de Dirceu, pensa de outro modo: Acha que os sócios privados da Eletronet (ele incluído) têm direitos sobre o futuro que se abre na empresa.



Por quê? “A rede de fibras ópticas, mesmo após a falência [da Eletronet], nunca deixou de funcionar, em regime de continuidade de negócios, tendo sido permanente a manutenção".

manchetes desta quarta

- Globo: Governo corre para esvaziar denúncia de lobby de Dirceu



- Folha: DF perde 2º governador em 12 dias



- Estadão: Paulo Octávio renuncia no DF



- JB: Metrô tem 15 dias para entrar na linha



- Correio: Paulo Octávio renuncia. E agora, Wilson?



- Valor: Vendas internas puxam retomada do setor têxtil



- Estado de Minas: Uma cidade abandonada à própria sorte



- Jornal do Commercio: Viúvo e sogro de alemã estão presos

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Carta de renúncia de Paulo Octávio é lida na Câmara do Distrito Federal

Carta de renúncia de Paulo Octávio é lida na Câmara do Distrito Federal
Sem apoio político, governador interino resolveu deixar o cargo.
Mais cedo, ele já havia pedido desfiliação do DEM.
A Câmara Legislativa do Distrito Federal leu por volta das 17h30 desta terça-feira (23) a carta de renúncia do governador interino, Paulo Octávio, ao cargo de vice-governador. Ele tomou a decisão por não conseguir apoio político dos deputados distritais para governar.

Mais cedo, ele encaminhou ao DEM sua desfiliação ao partido –o que o deixa sem partido para concorrer nas próximas eleições.

"Diante dos desdobramentos recentes do processo político local, cheguei a uma conclusão definitiva. Assim, por intermédio deste documento, comunico ao Presidente da Câmara Legislativa minha renúncia ao cargo de Vice-Governador do Distrito Federal", disse Paulo Octávio em sua carta de renúncia.

A publicação do pedido de renúncia será feita no Diário da Câmara no dia seguinte. Com isso, o presidente da Câmara, Wilson Lima (PR), passará à condição de governador em exercício. Ele fica no cargo enquanto durar o afastamento do governador José Roberto Arruda, que está preso, ou em caso de intervenção federal no Distrito Federal. Não há uma solenidade para a posse.
Aliado de primeira hora de Arruda, Wilson Lima já foi vendedor de picolés, frentista, mecânico, lanterneiro, pintor, balconista e cobrador de ônibus. Também foi sócio de uma rede de supermercados. Está no terceiro mandato.

): Citado pelo

gravador-geral Durval Barbosa como receptor de R$ 20 mil do mensalão
candango, Paulo Henrique Munhoz da Rocha, diretor da empresa de transporte
do Distrito Federal (DFTrans), é homem de confiança do DEM no Paraná. Foi
secretário no governo Jaime Lerner e ocupou cargos de primeiro escalão na
Prefeitura de Curitiba quando comandada por Cassio Taniguchi. A empresa de
informática Minauro, com sede em Curitiba, mantém contrato de R$ 21 milhões
com o governo Arruda via DFTrans. A autarquia comanda um dos maiores
orçamentos do GDF.
Tão logo o nome de Munhoz da Rocha apareceu nos vídeos de Durval, ele foi
pressionado a se desfiliar do DEM. Na sequência, Taniguchi deixou a
Secretaria de Desenvolvimento Urbano do governo Arruda.

Ciro Gomes

deputado Ciro Gomes (PSB-CE) irá se encontrar nesta quarta-feira com dirigentes de oito partidos --PSB, PT, PDT, PC do B, PTC, PRB, PSC e PTN-- para discutir a sua possível candidatura ao governo de São Paulo. A reunião ocorrerá no diretório do PSB em Brasília.

O encontro estava inicialmente marcado para o dia 11 de fevereiro, mas o deputado pediu o adiamento para depois do Carnaval. Ciro queria mais tempo, pois não tinha descartado a candidatura totalmente.

"Ele é o único nome que une todos os partidos. Se sairmos juntos, temos mais de nove minutos de televisão, o que torna a candidatura muito competitiva", afirma o presidente do PSB de São Paulo, deputado Márcio França.

A decisão, no entanto, não deve ser tomada amanhã, segundo França. Uma reunião está marcada para dia 15 de março com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando será dada a palavra final sobre o futuro de Ciro.

Segundo ele, apesar de Ciro dizer que seu desejo é concorrer à Presidência, em alguns momentos ele abre brechas para a candidatura em São Paulo.

Procuradoria Eleitoral da BA pede suspensão da página de Jaques Wagner no Twitter

A Procuradoria Regional Eleitoral da Bahia acolheu na última sexta-feira representação feita pelo PMDB baiano ao TRE-BA (Tribunal Regional Eleitoral) da Bahia e pediu à Justiça a retirada, por 24 horas, da página do governador Jaques Wagner (PT) no site de microblogs Twitter.

A decisão foi publicada nesta segunda-feira na página da PRE-BA, que pede ainda a condenação do governador ao pagamento de multa, que pode variar entre R$ 5 mil e R$ 25 mil por propaganda eleitoral antecipada.

Na representação do PMDB, o partido alega que a página de Jaques Wagner, pré-candidato à reeleição, "enaltece programas e obras" de sua gestão e divulga "notícias de sua candidatura.

O PMDB, partido do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima --pré-candidato ao governo da Bahia, chegou a pedir a suspensão da página, que foi indeferida pelo TRE-BA.

No Twitter, de acordo com comunicado da PRE-BA, há mensagens como "Prefeito de Alagoinhas declara em praça pública apoio ao governador Jaques Wagner", "Wagner entrega mais três postos de saúde no município de Ribeirão do Lago", "Sobre política, Wagner admite conversas com César Borges. Porém, afirmou, ainda não há nada definido sobre a participação do senador na chapa" e "Wagner fala sobre a grande ocupação dos hotéis baianos como resultado da política do governo de incentivo ao turismo".

Em sua decisão, o procurador Sidney Madruga alega que o governador Jaques Wagner, "agiu de forma deliberada" no sentido de "associar as ações políticas do governo ao seu nome e à sua imagem, com nítidos objetivos eleitorais, sempre buscando realçar os seus atributos como administrador".

De acordo com o artigo 36 da Lei nº 9.504/97, a propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 5 de julho do ano da eleição.

Juiz dá vitória à Folha contra Igreja Universal

O juiz de direito Alexandre Muñoz julgou improcedente a ação de indenização movida pela Iurd (Igreja Universal do Reino de Deus) contra a Folha e a jornalista Elvira Lobato, autora de reportagem, publicada em 15 de dezembro de 2007, sobre o conglomerado de empresas ligado à Iurd.

Na Justiça, a igreja alegou ser alvo, há anos, de matérias jornalísticas falsas publicadas pela Folha. No caso específico da reportagem intitulada "Universal chega aos 30 anos com império empresarial", argumentou que foi tratada como um grupo de empresas alavancado pelos dízimos pagos pelos fiéis, o que teria elevado seu líder espiritual, Edir Macedo, à categoria de bilionário.

Em sua decisão, proferida em 27 de janeiro, o juiz Alexandre Muñoz diz que a reportagem encontra respaldo numa série de documentos apresentados à Justiça. "Resta patente, portanto, que a veracidade das informações está clara e demonstrada nos autos", escreveu o magistrado na sentença.

O juiz defendeu ainda o direito do jornal de divulgar a notícia. "Óbvio que seus seguidores [da Iurd] e também outras tantas pessoas que não são suas seguidoras têm direito a esta informação."

Na decisão, Alexandre Muñoz afirma não ser possível associar a jornalista a uma suposta perseguição ou sensacionalismo contra a igreja, como argumentou a Universal, já que Lobato é autora de outras reportagens sobre outras igrejas.

Com relação ao pedido da Iurd de indenização por danos morais no valor de R$ 100 mil, o magistrado informa que a igreja não conseguiu apresentar nos autos "prova de qualquer dano sofrido, pois, como é notório e sabido, a autora não perdeu seguidores nem deixou de conquistar outros".

"Daí a conclusão de que [a igreja] não perdeu nada com a publicação da matéria jornalística objeto da controvérsia dos autos, dando a entender que o intuito é tentar evitar dissabores pela divulgação de fatos, inclusive retratados por outros veículos de comunicação, mais ainda assim verídicos", escreveu o magistrado.

Sobre a publicação da reportagem, o juiz afirmou se tratar do "exercício de um direito e de um dever fundamental".

Beto Richa é indicado pelo PSDB pré-candidato ao governo do Paraná

O prefeito de Curitiba, Beto Richa, foi indicado na manhã de hoje pelo Diretório Estadual do PSDB como pré-candidato ao governo do Paraná. Dos 45 integrantes do diretório, 43 compareceram à reunião.

Richa recebeu 41 votos, contra um para o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR). O outro voto foi em branco. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) não participou do encontro. Ele também é pré-candidato ao governo do Paraná. Em junho, uma convenção do PSDB irá decidir se Richa sairá mesmo candidato.

Se Álvaro Dias não sair candidato, o seu irmão, o também senador Osmar Dias (PDT), deve concorrer ao governo do Estado. Ele é um dos nomes que pode dar apoio para a candidatura da ministra Dilma Rousseff (PT) no Paraná.

O atual vice-governador Orlando Pessuti (PMDB), 56, já foi lançado pré-candidato pelo governador Roberto Requião (PMDB).

Segundo pesquisa Datafolha de dezembro, Richa e Osmar Dias aparecem tecnicamente empatados, respectivamente com 40% e 38% das intenções de voto. Pessuti receberia 4% dos votos neste mesmo cenário. Quando o senador Álvaro Dias aparece como candidato do PSDB, Osmar Dias o derrota por 42% a 28%.

O prefeito foi reeleito em 2008 com 77% dos votos. Como Richa terá que se desincompatibilizar, a prefeitura será assumida pelo vice, Luciano Ducci, que é do PSB

DEM quer CPI sobre caso Telebrás e envolvimento de Dirceu

O líder do DEM na Câmara, deputado Paulo Bornhausen (SC), vai sugerir a criação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar denúncia de que o ex-ministro José Dirceu recebeu pelo menos R$ 620 mil do principal grupo empresarial privado que será beneficiado caso a Telebrás seja reativada, como promete o governo.

A denúncia, revelada hoje pela Folha, afirma que o dinheiro foi pago entre 2007 e 2009 por Nelson dos Santos, dono da Star Overseas Ventures --companhia sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, paraíso fiscal no Caribe.

"São os interesses do José Dirceu que, desde que foi cassado e denunciado por formação de quadrilha, só faz lobby em negócios escusos", disse Bornhausen. Na opinião do líder, a Câmara deve investigar a reativação da Telebrás uma vez que a operação pode trazer danos aos contribuintes.

Segundo a reportagem da Folha, tanto a trajetória da Star Overseas quanto a decisão de Santos de contratar Dirceu, deputado cassado e réu no processo que investiga o mensalão, expõem a atuação de uma rede de interesses privados junto ao governo paralelamente ao discurso oficial do fortalecimento estatal do setor.

Dirceu não quis comentar, e Santos declarou que o dinheiro pago não foi para 'lobby'.

A Folha afirma que, em 2005, a 'offshore' de Santos comprou, por R$ 1, participação em uma empresa brasileira praticamente falida chamada Eletronet. Com a reativação da Telebrás, Santos poderá sair do negócio com cerca de R$ 200 milhões.

O governo já anunciou que tem intenção de usar a Telebrás para ofertar a rede de fibras ópticas da Eletronet para quem queira prover o serviço de acesso à internet, ou seja, para que outras empresas cheguem aos consumidores. No entanto, não está descartada a possibilidade de o próprio governo entregar o serviço, se a iniciativa privada não o fizer.

Negócios

Constituída como estatal, no início da década de 90, a Eletronet ganhou sócio privado em março de 1999, quando 51% de seu capital passou para a americana AES. Segundo a Folha, os 49% restantes ficaram nas mãos do governo. Em 2003, a Eletronet pediu autofalência porque seu modelo de negócio não resistiu à competição das teles privatizadas.

Diante da falência, a AES vendeu sua participação para uma empresa canadense, a Contem Canada, que, por sua vez, revendeu metade desse ativo para Nelson dos Santos, da Star Overseas, transformando-o em sócio do Estado dentro da empresa falida.

Em novembro de 2007, oito meses depois da contratação de Dirceu por Santos, o governo passou a fazer anúncios e a tomar decisões que transformaram a sucata falimentar da Eletronet em ouro. Isso porque, pelo plano do governo, a reativação da Telebrás deverá ser feita justamente por meio da estrutura de fibras ópticas da Eletronet.

decisão é de Alencar

José Alencar tem dito que o resultado dos exames que fará no dia 16 é que definirá seu futuro político. Ou seja, se Alencar será candidato ao governo de Minas Gerais ou ao Senado - ou mesmo se será candidato a alguma coisa. Beleza.

Mas quem o conhece sabe que nem os seus médicos nem a família têm poder de decidir por ele: ninguém diz o que Alencar tem que fazer. Se ele achar que deve ser candidato, será mesmo com a oposição da família e dos médicos.

“um belo jantar a dois no lixão”

Edir Macedo e “um belo jantar a dois no lixão”
O bispo Edir Macedo não descansa - opina sobre tudo para o conforto dos seus fiéis. Em seu blog, seu último post versa sobre o sexo anal. O chefe da Igreja Universal o compara a “um belo jantar a dois no meio do lixão”. Fala Macedo:

- No sexo anal, o reto é agredido com uma introdução estranha à sua natureza. Ele não está na função de receber, mas de expelir. Expelir o quê? Fezes, excremento ou cocô. As fezes são o lixo do corpo humano. Usar o ânus como objeto de prazer é o mesmo que degustar um belo jantar a dois no meio do lixão. Não faz sentido. É questão de higiene, de saúde e, sobretudo, de inteligência. Entretanto, cada um é dono de seu próprio corpo e faz dele o que bem entender. Por isso, nos foi dado o livre arbítrio.

José Dirceu/Telebras.

Sob Lula, o governo promete reativar a Telebras, estatal que geria a rede de telefônicas privatizadas na era FHC.



O negócio interessa vivamente a um cliente do deputado cassado José Dirceu, réu no processo do mensalão e recém-reconduzido à direção do PT.



Dirceu foi contratado por um grupo empresarial que será o principal beneficiário da eventual ressurreição da Telebras.



O ex-mandachuva da Casa Civil já recebeu, a título de consultoria, pelo menos R$ 620 mil, informam os repórteres Marcio Aith e Julio Wiziack, na Folha.



A cifra foi desembolsada, entre 2007 e 2009, por um empresário chamado Nelson dos Santos.



Ele é dono da logomarca Star Overseas, com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal do Caribe.



Em 2005, Nelson dos Santos comprara, na bacia das almas, 49% de uma empresa chamada Eletronet. Pagou um valor simbólico: R$ 1.



Com a reativação da Telebras, Santos pode sair do negócio com notáveis R$ 200 milhões. Por quê?



Falida, a Eletronet possui entre seus ativos 16 mil km de cabos de fibra óptica, ligando 18 Estados brasileiros.



Embora valiosa, a mercadoria não cobria as dívidas da empresa, avaliadas em R$ 800 milhões.



Depois do contrato firmado entre Nelson dos Santos e José Direceu, o governo decidiu utilizar as fibras ópticas da Eletronet na “nova” Telebras.



A Viúva dispôs-se a assumir sozinha a caução judicial necessária à liberação da rede de fibras, que serve de garantia a credores da Eletronet.



Em discurso feito no Rio, em julho do ano passado, Lula referiu-se publicamente à transação. Não mencionou nem Dirceu nem o cliente dele. Mas citou a Eletronet:



"Nós estamos brigando há cinco anos para tomar conta da Eletronet, que é uma empresa pública que foi privatizada, que faliu, e que estamos querendo pegar de volta".



Dirceu também tratou do tema em artigos que veiculou em seu blog e no jornal “Brasil Econômico”, do qual é articulista.



Em seus textos, o ex-ministro não menciona o nome de seu cliente. NO blog, Dirceu começou a tratar do tema em março de 2007, mês em que foi contratado por Nelson dos Santos.



Num das mensagens levadas ao blog, Dirceu anotou: "Do ponto de vista econômico, faz sentido o governo defender a reincorporação, pela Eletrobrás, dos ativos da Eletronet...”



“...Uma rede de 16 mil quilômetros de fibras ópticas, joint venture entre a norte-americana AES e a Lightpar, uma associação de empresas elétricas da Eletrobrás".


Procurado, José Dirceu preferiu não comentar. Sua assessoria limitou-se a dizer o seguinte:



"Se, por ventura, o ex-ministro tivesse dado consultoria ao sr. Nelson dos Santos, não poderia confirmar, por cláusula de confidencialidade, comum a contratos de consultoria".



Ouvido, Nelson dos Santos confirmou ter feito pagamentos à empresa de Dirceu, a Consultoria JD.



Disse que a firma de Dirceu “nunca foi contratada para fazer qualquer intermediação de negócios ou serviços relacionados a transações específicas".



Fazia o quê? Segundo o empresário, realizava projeções do cenário político e econômico brasileiro e latino-americano.



Ainda de acordo com Nelson dos Santos, o contrato que o uniu a Dirceu vigorou de março de 2007 a outubro de 2009.



Disse, por e-mail, que os pagamentos feitos a Dirceu constam de notas fiscais e foram devidamente contabilizados.



Informou que desembolsou R$ 20 mil por mês. Considerando-se o prazo de vigência do contrato, foram à caixa registradora da consultoria de Dirceu R$ 620 mil.



No último sábado (20), José Dirceu desfilou seu prestígio pelo Congresso do PT, o encontro que aclamou Dilma Rousseff como presidenciável do partido.



Em entrevista, o ex-ministro declarou que vai participar da campanha de Dilma. “Às claras”, ele disse. “Meu tempo de clandestinidade acabou”.



Referia-se não aos negócios, mas à sua fase guerrilheira, durante a qual, sob ditadura militar, teve de retornar ao Brasil, procedente de Cuba, sob disfarce.



Nesse período, a única confidencialidade que interessava a José Dirceu preservar era sua identidade política.

Aécio lidera com folga disputa pelo Senado em Minas

Pesquisa veiculada na edição desta terça (23) do diário mineiro ‘O Tempo’ acomoda Aécio Neves (PSDB) na liderança da disputa pelo Senado em Minas.



Os mineiros vão eleger dois senadores em 2010. Aécio é a primeira opção de 48,22% dos eleitores. E a segunda de 12,42%.



Somando-se os votos atribuídos ao governador nos dois cenários, Aécio vai à disputa com 60,64% das intenções de voto.



A pesquisa submeteu ao eleitor nomes de políticos que, hoje, declaram-se candidatos ao governo. Entre eles Hélio Costa (PMDB).



Depois de Aécio, o ministro das Comunicações é o nome mais bem-posto na corrida ao Senado: 13,19% dos eleitores afirmam que votariam nele como primeira opção.



Outros 13,86% declaram que Hélio Costa é a segunda opção de voto. Somando-se os dois percentuais, o ministro amealha 27,05%.



Na terceira colocação aparece o vice-presidente José Alencar (PRB). Ele é a primeira opção de 9,67% dos eleitores. E a segunra de 15,26%. Índice total: 24,93%.



Na sequência, aparecem: Itamar Franco, do PPS (18,30%, somando-se o primeiro e o segundo votos); Fernando Pimentel, do PT (13,00%)...



...Eduardo Azeredo, do PSDB (11,00%) e Patrus Ananias, do PT (com 9,70%).



A confirmação do favoritismo de Aécio como que ajuda a explicar a resistência do governador tucano em aceitar o posto de vice na chapa de José Serra.



De volta de uma licença de 11 dias, Aécio confirmou nesta segunda (22) que terá um encontro com Serra durante a semana.



De antemão, Aécio cuidou de esvaziar as expectativas que cercam a reunião. Disse que o PSDB não tem razões para antecipar sua decisão no plano nacional.



Declarou que, ao formalizar a candidatura de Dilma Rousseff, Lula e o PT fazem o que lhes convém. Mas o tucanato, ele acredita, não deve se pautar pela lógica dos rivais.



Afirma, de resto, que não se deve esperar de sua conversa com Serra nenhum “grande fato político”.

TSE absolveu Lula de acusações feitas contra Kassab



Em sessão ocorrida no final de 2006, o TSE absolveu Lula de acusações semelhantes às que estão sendo feitas agora contra o prefeito Gilberto Kassab (DEM).



Pela lógica, se o processo que corre contra Kassab chegar ao TSE, último degrau da Justiça Eleitoral, a absolvição é o caminho mais provável.



Vai abaixo um resumo da encrenca:



1. Kassab e sua vice, Alda Marco Antônio (PMDB), foram condenados à perda de mandato. Recorreram. E a sentença foi suspensa até o julgamento final.



2. Deve-se a um juiz de primeiro grau a condenação da dupla Kassab-Alda. Chama-se Sérgio Rezende Silveira. Atua na 1ª Zona Eleitoral da capital paulista.



3. O magistrado sustenta em seu despacho que o comitê reeleitoral de Kassab recebeu, no pleito de 2008, R$ 10 milhões em verbas ilegais.



4. Um pedaço do dinheiro tido por ilegal veio, segundo a sentença, das caixas registradoras de sete empreiteiras.



5. São elas: Camargo Corrêa, CR Almeida, Engeform, S.A. Paulista, OAS, Serveng Silvisan e Carioca Christiani Nielsen.



6. Juntas, essas empresas borrifaram no comitê de Kassab R$ 6,8 milhões. Por que essas doações seriam ilegais?



7. Endossando representação do Ministério Público Eleitoral, o juiz Sérgio Rezende entendeu que os doadores mantêm contratos com a administração pública.



8. Pela lei, empresas concessionárias de serviços públicos não podem fazer doações eleitorias. Há, porém, um detalhe.



9. Na representação que serviu de fundamento para a sentença, o Ministério Público anota que as empreiteiras não são concessionárias diretas.



10. Pelo texto, as empresas são acionistas, investidoras ou estão associadas às concessionárias por meio de consórcio.



11. Aqui começam as semelhanças com o processo no qual o comitê reeleitoral de Lula foi absolvido no final de 2006.



12. Lula também fora acusado de receber verbas de concessionárias de serviço público. Entre elas a Carioca Christiani Nielsen, que também figura na lista de doadoaras de Kassab.



13. Em sua defesa, o PT alegou que as empresas não eram concessionárias. Apenas detinham ações ou investimentos em logomarcas que serviam ao Estado.



14. É precisamente o que alega a defesa de Kassab. Serve-se da mesma tese que, levada a julgamento no caso Lula, prevaleceu no plenário do TSE por cinco votos contra dois.



15. Ficou assentada no tribunal a jurisprudência que deve beneficiar Kassab se o processo contra ele sobreviver à análise do TRE de São Paulo.



16. O juiz considerou ilegais também as verbas doadas ao comitê de Kassab por uma entidade chamada AIB (Associação Imobiliária Brasileira). Coisa de R$ 2,7 milhões.



17. Considerou-se que a AIB é, na verdade, mero biombo. Serviria para ocultar doações eleitorais de construtoras filiadas ao Sindicato da Construção Civil.



18. Reza a lei que sindicatos estão proibidos de fazer doações. Daí a pecha de “ilegal” grudada às constribuições vindas da AIB.



19. Há aqui nova coincidência em relação ao processo que resultou na absolvição de Lula. O comitê do presidente recebera doações de entidade análoga à AIB.



20. Chama-se IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia). A despeito da ligação da entidade com empresas do setor siderúrgico, o TSE considerou que as doações foram legais.



21. Para a maioria dos ministros do tribunal, o IBS não pode ser considerado como um sindicato ou entidade de classe.



22. Por último, o juiz Sérgio Rezende classificou de ilegal uma doação feita à campanha de Kassab pelo Banco Itraú: R$ 550 mil.



23. É no Itaú que a prefeitura deposita os salários dos servidores. Por essa razão, entendeu o juiz, a casa bancária estaria impedida de fazer a doação.



24. Nesse ponto, a sentença de São Paulo não encontra paralelo no processo que correu contra Lula. Porém...



25. Porém, o juiz fixou em sua decisão um piso monetário. Seriam passíveis de cassação os eleitos que carregassem em sua escrituração de campanha 20% ou mais de verbas ilegais.



26. O comitê de Kassab amealhou R$ 29,8 milhões. Tomado pela decisão do magistrado, 33,8% desse total vieram de fontes ilegais.



27. Suponha-se que TSE derrube a ilegalidade atribuída à verba das construtoras (R$ 6,8 milhões) e ao dinheiro da AIB (R$ 2,7 milhões).



28. Nesse caso, ainda que os R$ 550 mil providos pelo Itaú sejam tidos por ilegais, não será atingido o piso de 20% estipulado pelo juiz como necessário à perda do mandato.



29. As semelhanças entre o caso de Kassab e o de Lula vão ao caldeirão que ferve em São Paulo como água fria derramada sobre o ânimo beligerante do PT.



30. Afora o fato de Lula ter sido acusado dos mesmos malfeitos, o juiz Sérgio Rezende cassou também oito vereadores— cinco petistas, dois tucanos e um ‘demo’.



31. O recurso dos advogados de Kassab levou o processo do prefeito ao TRE de São Paulo. Se for observada a decisão do TSE, o caso talvez nem chegue a Brasília.



32. Eis o resumo da novela: a legislação eleitoral é uma espécie de queijo suíço feito apenas de buracos. Servem-se dele roedadores suprapartidários.



A lei é ruim? Sem dúvida. Mas não parece haver no Congresso quem se anime a aperfeiçoá-la. Assim, não resta à Justiça Eleitoral senão absolver.

manchetes desta terça

- Globo: Vale entra em leilão e acirra megadisputa no setor elétrico



- Folha: 'Nova' Telebrás beneficia cliente de Dirceu



- Estadão: Cúpula apoia reivindicação argentina sobre Malvinas



- JB: Rio sem novos blocos em 2011



- Correio: A hora do impeachment para Arruda



- Valor: Com folga em caixa, bancos captam menos



- Estado de Minas: Greve provoca transtornos e prejuízos em BH



- Jornal do Commercio: Novo estaleiro vai gerar 1.700 empregos

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

os la de fora......

Ana Rios é presidente estadual do PMDB Mulher


Ana Rios é presidente estadual do PMDB Mulher
A presidente do PMDB Mulher, Ana Rios, convoca todas as mulheres do partido a participarem do III Encontro Estadual do Núcleo, que acontecerá no dia 1° de março, no Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador, das 8h às 14h.

O encontro irá abordar a participação da mulher na militância partidária e contará com a presença do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima.

A participação no evento deve ser confirmada pelo telefones: (71) 3083-1515 (sede do partido) ou (71) 3117-6770 / 9961-3487 (Ana Rios, presidente do PMDB Mulher), e também pelo email: anacoutinho.rios@gmail.com.

Geddel: não basta ser amigo do presidente, é preciso trabalhar

Geddel: não basta ser amigo do presidente, é preciso trabalhar

A Bahia tem se destacado por apresentar entre os estados do Nordeste os valores mais baixos de transferências voluntárias, que são verbas repassadas pela União aos estados que apresentam bons projetos e são mais ágeis na negociação desses recursos. Em 2008, a Bahia recebeu R$ 242 milhões em transferências voluntárias, contra R$ 319 milhões recebidos por Pernambuco. Quando se leva em conta o critério per capita - quando se divide o dinheiro pelo número de habitantes - a Bahia perde não apenas para Pernambuco, como para todos os estados do Nordeste, mesmo os mais pobres como o Piauí e o Maranhão.



Jornal mostra que Bahia perde com Wagner


O abandono do Polo de Informática de Ilhéus está entre os exemplos citados em matéria publicada na edição desta segunda-feira (22) da Tribuna da Bahia, denunciando a perda de investimentos sofridos pelo Estado na gestão Jaques Wagner. Sob o título “Bahia perde novos investimentos”, o texto faz um paralelo entre os resultados altamente positivos alcançados por outros estados nordestinos, cujos governadores sequer pertencem ao PT e, ao contrário do que propaga o governador da Bahia a seu favor, não têm maiores laços de amizades com o presidente Lula.
“Os dois estados nordestinos (Pernambuco e Ceará) são do PSB e, diga-se de passagem, de pouca proximidade com o Governo Federal, mas têm conseguido alavancar negócios para suas respectivas regiões. Ou seja: a questão não é política, talvez de empenho político”, diz o texto da Tribuna da Bahia.
Na lista de empreendimentos perdidos pela Bahia no Governo Jaques Wagner aparece também uma refinaria e uma fábrica de avião. É citado também o fato do Estado ter perdido o posto de terceiro produtor de leite para ocupar a sexta posição, além de ter hesitado em investir na construção de em centro de distribuições e não liberar recursos para facilitar a implantação de unidades empresariais já existentes.



Geddel assina convênio em Riacho de Santana


Vistoriando obras em Serra do RamalhoO ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, acaba de assinar um convênio com o prefeito do município de Riacho de Santana, Tito Eugênio Cardoso de Castro (PMDB), que irá beneficiar a população com a criação de 180 cisternas.
Pela manhã o ministro visitou o município de Serra do Ramalho, onde vistoriou obras de esgotamento sanitário e abastecimento de água. De acordo com o prefeito do município, Carlos Caraíbas de Sousa (PC do B) o esgotamento é uma dívida antiga dos governos que já passaram. “Temos certeza de que com Geddel Serra do Ramalho receberá muito mais”, disse.
O ministro seguirá nesta tarde para o município de Bom Jesus da Lapa onde visitará obras em andamento.

O QUE VALE PARA LULA NÃO VALE PARA KASSAB!

Mas é fato que já há houve, na média, mais rigor técnico no jornalismo. A primeira tarefa indeclinável dos chefes de reportagem desde que o tal juiz decidiu cassar “Kassab” era conclamar a reportagem a exibir os fundamentos técnicos que embasaram a decisão. Mas não bastava expô-los: teria sido preciso, em seguida, confrontá-los com o que dizem a lei e a jurisprudência. Em vez disso, o que tivemos foi a exibição burra e desinformada da “numerália” que, supostamente, daria sustentação à decisão do juiz.

A outra tarefa indeclinável era — e é — verificar quantos dos medalhões da política, a começar do nº 1, poderiam ser cassados segundo esse mesmo critério. Se forem consideradas ilegais as doações feitas a Lula também das empresas que “não são diretamente concessionárias de serviços públicos, mas apenas integrantes, acionistas, investidoras, associadas em consórcio ou sob a forma de holding ou conglomerado econômico que, em derradeira análise, seriam os concessionários diretos”, CERTAMENTE SERÁ PRECISO CASSAR O MANDATO DO PRESIDENTE. Quem se habilita?


Aliás, meus caros, saibam que a jurisprudência firmada no TSE se deu justamente no julgamento de um caso envolvendo as contas de… LULA!!!

Mas vocês sabem: O QUE VALE PARA LULA NÃO VALE PARA KASSAB!

Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo......

assessoria do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) divulgou no início da tarde desta segunda-feira (22) os nomes dos oito vereadores que tiveram os mandatos cassados pelo juiz Aloisio Sérgio Rezende Silveira, da 1ª Zona Eleitoral. Ele também cassou o diploma do prefeito Gilberto Kassab (DEM), que nega qualquer irregularidade, e de sua vice, Alda Marco Antonio (PMDB). Todos são acusados de captação ilícita de recursos, ou doações irregulares de campanha, nas eleições de 2008. A publicação no Diário Oficial da Justiça está prevista para esta terça-feira (23)



Os vereadores são: Antonio Donato Madormo (PT), Arselino Roque Tatto (PT), Gilberto Tanos Natalini (PSDB), Italo Cardoso Araújo (PT), José Américo Ascêncio Dias (PT), José Police Neto (PSDB), Juliana Cardoso (PT) e Marco Aurélio de Almeida Cunha (DEM).


O advogado Ricardo Penteado, que representa os vereadores Gilberto Natalini, José Police Neto e Marco Aurélio Cunha, disse que espera ser intimado e receber a sentença para recorrer da decisão. O advogado Marcelo Andrade, defensor de todos os petistas, afirmou que deve ser intimado na terça-feira (23), quando entrará com o recurso. "Todas as doações são respaldadas em decisões anteriores do TRE, que, nas eleições passadas, avalizaram a legalidade das doações", disse Andrade.



Todas as representações foram propostas pelo Ministério Público Eleitoral, que solicitou a revisão das prestações de contas dos candidatos. Além de cassação do mandato, os mencionados são considerados inelegíveis por três anos. O prazo para o recurso é três dias após a publicação das sentenças.

Na mesma data, tiveram as contas aprovadas por Silveira: Geraldo Alckmin (PSDB), candidato a prefeito, seu candidato a vice, Campos Machado (PTB); Marta Suplicy (PT), candidata à prefeita, seu candidato a vice Aldo Rebelo (PC do B); e os vereadores eleitos João Antonio da Silva Filho (PT), Mara Gabrilli (PSDB) e Milton Leite (DEM).

CARTA ABERTA À NAÇÃO

O governo brasileiro está na iminência de decidir qual a melhor alternativa para equipar a FAB - Força Aérea Brasileira com 36 aeronaves de caça supersônicas (Programa F-X2).

Por que este assunto vem levantando tanto interesse da mídia dos países desenvolvidos e em desenvolvimento do globo?

Por que um “simples” reequipamento da Força Aérea Brasileira vem levando os presidentes e principais autoridades das nações participantes desta concorrência a se envolverem diretamente?

O objetivo desta carta é esclarecer à população brasileira da real importância deste processo e como o mesmo irá influenciar as nossas vidas.

Em todas as Forças Militares do mundo, e o Brasil não é uma exceção, a aquisição de material bélico tem que obedecer inicialmente às necessidades estratégicas militares, seguidas de seus custos e benefícios econômicos para a nação e por fim geopolítica, sendo esta última baseada nos interesses do país em se posicionar soberanamente.

A Força Aérea Brasileira – instituição idealizadora de um dos maiores orgulhos brasileiros, a Embraer, mantenedora e financiadora do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), responsável pelo desenvolvimento de pesquisas de ponta aeroespacial, encontradas apenas em poucos países do globo, e, por fim, responsável por um dos melhores centros de excelência de ensino e pesquisa do mundo, o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) – escolheu o caça sueco Gripen, devido às características tecnológicas, econômicas e de desempenho apresentadas por esta aeronave.

Porém, segundo dados divulgados pela imprensa, a empresa concorrente Dassault, de origem francesa, com o avião Rafale, teria um custo de US$ 6,2 bilhões e um valor de manutenção de US$ 4 bilhões, totalizando US$ 10,2 bilhões. Já concorrente Boeing, de origem americana, com o avião F-18, teria um custo de US$ 5,7 bilhões, com um valor de manutenção de US$ 2 bilhões, totalizando US$ 7,7 bilhões. Por sua vez, a concorrente Saab, de origem sueca, com o avião Gripen NG, teria um custo de US$ 4,5 bilhões, com um custo de manutenção de US$ 1,5 bilhões, totalizando um valor de US$ 6 bilhões. Além disso, o caça francês, preferido pelo Governo Federal, gerará em nosso país menos de 10% dos empregos que seu concorrente Gripen.

Por fim, o Brasil ficará extremamente dependente de uma única nação como fornecedora de material bélico, já que firmou com o governo francês compromisso de compra de cinco submarinos, na ordem de R$ 11,5 bilhões, e de 50 helicópteros, por mais de R$ 4,7 bilhões, o que estrategicamente é um erro absoluto para uma nação que pretende se tornar soberana.

Um governo é o representante legal do povo que o elege, portanto, deve ter como principal compromisso usar com responsabilidade e sabedoria todos os recursos arrecadados com os impostos pagos pelos contribuintes.

O que motivou o governo brasileiro a declarar sua preferência por uma aeronave mais cara e que nos trará menos benefícios?

A FAB é real sabedora do que ela necessita, pois com sua competência e capacitação deu suporte para construir a terceira maior indústria aeronáutica do planeta.

Portanto, qual o motivo de negligenciar a escolha da FAB e seus especialistas?

Este é um momento único, pois o Brasil desponta como uma das candidatas à potência global, levando os governos de todos os países participantes desta concorrência a se envolver diretamente. Portanto, em situação igual, qualquer negociante com a mínima competência conquistaria vantagens para sua organização. No entanto, o governo, segundo reportagens recentes, vem buscando contrariar a lógica da racionalidade, ao preferir um produto que absorverá de nosso tesouro além do necessário para defender nosso espaço aéreo.

O caça francês, se escolhido, será uma derrota para todo o povo brasileiro, pois perderemos a oportunidade de nos tornarmos soberanos e independentes como nação e como potência.

Em consequência disso, a diretoria do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) Regional de São José dos Campos, que congrega cerca de 60% das empresas do setor aeroespacial e de defesa brasileiro, está preocupada com a finalização deste processo, no qual se discute que o trabalho meticuloso, sério e profissional, desenvolvido pelo Comando da Aeronáutica, pudesse ser desconsiderado.


A Diretoria do CIESP – Regional de São José dos Campos vem a público declarar que considera de vital importância para o futuro da indústria de defesa brasileira que, com relação ao Programa F-X2, o processo de seleção conduzido pelo Comando da Aeronáutica, suas conclusões e recomendações sejam acatados e respeitados pelo governo federal.


São José dos Campos, 10 de fevereiro de 2010.


Almir Fernandes

Diretor Titular


Ney Pasqualini Bevacqua Nerino Pinho Junior

Vice Diretor Vice Diretor


CIESP – Regional de São José dos Campos

sub:60-3



sub:60 -2




REENCONTRO: em prudente dos sub:60





REENCONTRO: Mariô, Sônia, Frê, Paulo, Queijinho, Lala, Kodama, Vendra,Edson, Roberto, Pitt, Ceará, Dennis, no reencontro de amigos, no Tênis Clube