quarta-feira, 31 de março de 2010

Caso Vaccari: oposição atuará na CPI

A revelação feita pelo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, de que se reuniu com o deputado Valdemar Costa Neto e com o doleiro Lúcio Funaro (ver mais detalhes, na nota de ontem às 15h46), deve fazer com que a oposição ataque em duas frentes. Na primeira, querem fazer uma acareação entre Vaccari e Funaro na CPI das ONGs. Avaliam que somente o cara a cara servirá para esclarecer as acusações feitas por Funaro de que Vaccari cobrou propina em negócios com fundos de pensão quando era presidente da Bancoop.

Na outra, estudam requisitar ao Ministério Público Federal em Brasília cópia das investigações do procurador Carlos Henrique Martins Lima sobre fundos de pensão e o mensalão do PT. Em 2006, o ministro Joaquim Barbosa encaminhou ao MPF da capital os depoimentos prestados por Funaro à Procuradoria Geral da República que acusou Vaccari de atuação irregular nesses fundos.

Funaro, que avisou a amigos topar uma acareação com Vaccari, fez um acordo de delação premiada com a PGR. A oposição pode até convocar Carlos Martins para saber mais detalhes da apuração.

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BINGO: GOVERNO LIBERA BANCADA PARA VOTAR

governo vai liberar a sua bancada no Congresso para votar o projeto de lei que legaliza a exploração de bingos e caça-níqueis em todo o país. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), revelou que a ala tem várias posições diferenciadas e ignora as manifestações contrárias às propostas feitas por representantes dos ministérios da Fazenda e da Justiça durante debate realizado na manhã desta terça-feira (30) na Casa. “Esse tema tem sido extremamente debatido no país. O governo não interferirá nem favoravelmente nem contrariamente. A bancada está totalmente liberada. Esse será um debate da Câmara e do Senado”, afirmou. A votação está prevista para esta quarta (31).

nova ministra da Casa Civil

Erenice Guerra, será convocada pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos no processo que investiga a confecção e vazamento de um dossiê com gastos do governo Fernando Henrique Cardoso. Além dela, outras seis pessoas, a pedido do Ministério Público Federal. A investigação estava suspensa há um ano e três meses. Erenice era secretária-executiva da Casa Civil, quando teria mandado confeccionar o dossiê que reuniu informações sigilosas de gastos do casal FHC e Ruth Cardoso com cartões corporativos. Ela sempre negou se tratar de um dossiê, classificando o documento como "banco de dados". O arquivo, com observações políticas, foi montado para municiar congressistas aliados do governo na CPI dos Cartões Corporativos, criada para apurar irregularidades no governo Lula. O dossiê era uma resposta às denúncias envolvendo ministros que usaram dinheiro público para gastos pessoais. Até agora, 16 testemunhas depuseram. O único indiciado foi o então secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Pires, por quebra de sigilo funcional. Segundo a polícia, foi ele quem repassou o dossiê por e-mail ao Senado. À PF, Pires reconheceu que o e-mail saiu da máquina dele "sem dolo ou má-fé".

VICE DE DILMA DEVE FICAR COM TEMER

O presidente Lula pediu nesta terça-feira (30) para o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, permanecer no Governo. Desta forma, ele sinaliza que não interessa mais tentar emplacar o nome de Meirelles vir a ser o vice na chapa encabeçada pela ministra petista Dilma Rousseff (PT). Segundo a Folha de S. Paulo, Lula disse a Meirelles que a hipótese de ele integrar a chapa de Dilma perdeu muita força. Na avaliação do presidente, essa articulação significaria comprar briga perdida com a cúpula do PMDB, que prefere para vice o presidente do partido e da Câmara, deputado Michel Temer (SP), que agora é o único a pleitear a vaga. Na conversa, o presidente teria dito que não tem como se comprometer com a vice, ficando por conta do presidente do BC a decisão de sair do cargo para correr o risco. Meirelles pediu, então, 24 horas para pensar e decidir se disputa vaga no Senado por Goiás. A orientação de Lula somada ao lançamento, nesta quarta-feira (31), do prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), ao governo de Goiás, foram um banho de água fria em Meirelles. A pesquisa Datafolha do último sábado teve peso na avaliação presidencial. O levantamento mostrou que o pré-candidato do PSDB, o governador José Serra (SP), abriu diferença de nove pontos percentuais sobre Dilma. Esse resultado fortalece a cúpula do PMDB, que está fechada com Temer e contrariada com as articulações de Meirelles para tentar virar vice de Dilma.

hahaha




LULA DIZ QUE GEDDEL É "MUITO TINHOSO E BRIGÃO"





O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (31) que o pré-candidato ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima (PMDB) é “muito tinhoso e brigão”, ao comentar a personalidade combativa do seu liderado. Na cerimônia de transmissão de cargos dos ministros de Estado, o chefe do Executivo nacional revelou que convidou o peemedebista para que ficasse à frente da pasta da Integração Nacional até o fim do governo. Entretanto, como Lula não conseguiu demovê-lo da ideia de enfrentar o governador Jaques Wagner (PT) nas próximas eleições, limitou-se a agradecer pelos três anos de dedicação e trabalho, sobretudo a transposição do Rio São Francisco. O líder nacional desejou boa sorte a todos os gestores que se desincompatibilizaram para disputar o pleito deste ano, inclusive Geddel.

Lulinha difunde piada ofensiva ao time do São Paulo


Lulinha difunde piada ofensiva ao time do São Paulo
Funcionário do Corinthians, Luiz Cláudio Lula da Silva pendurou no twitter uma anedota ofensiva aos jogadores do São Paulo.



A coisa foi veiculada por Lulinha na noite de segunda, ecoou pela terça e ganhou as páginas dos jornais desta quarta. Eis o que anotou Lulinha:







Curiosamente, o filho de Lula, auxiliar de preparação física do time do pai, já trabalhara para o São Paulo.



Alvejado por reações em cadeia, Lulinha apressou-se em dizer: "Não entendi a ira de alguns comigo. Não fui eu quem fez a piada. Eu nem a entendi, por isso contei aqui".



Completou: "Fiz uma piada. Quero pedir desculpas a quem não aceitou".



Ouvido, o vice-presidente de futebol do Tricolor, Carlos Augusto de Barros e Silva, reprovou o chiste, mas tratou de minimizá-lo:



"Foi uma brincadeira de mau gosto. O problema da piada é de quem faz, e não de quem é vítima...”



“...Não queremos desdobrar isso e levar como ofensa, até ouvi que ele se desculpou".



Mimetizando o pai, Lulinha enxergou no episódio um quê de perseguição da mídia:



“[...] Em ano de eleição, a imprensa tenta achar pêlo em ovo, e eu fui muito infeliz em colocar uma piada besta no Twitter...”



“...Paciência. Vivendo e aprendendo. Mais uma vez desculpa a todos os torcedores do São Paulo ou a quem ficou ofendido".

Gabeira cogita excluir Cesar Maia de coligação no Rio

Num instante em que tudo parecia acertado, reabriu-se o debate sobre a composição do bloco partidário que dará suporte à candidatura de Fernando Gabeira no Rio.



Discute-se nos subterrâneos a hipótese de excluir da coligação o DEM, partido do ex-prefeito carioca Cesar Maia.



Filiado ao PV, Gabeira reuniu em torno de si as três legendas que, no plano nacional, apóiam o presidenciável tucano José Serra, contra a petista Dilma Rousseff.



O PSDB indicou o vice de Gabeira: Márcio Fortes, atual presidente da Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano).



O PPS levou à coligação um dos candidatos ao Senado: o ex-deputado Marcelo Cerqueira.



E os ‘demos’ acomodaram ao lado de Gabeira o segundo postulante ao Senado: Cesar Maia.



Súbito, inaugurou-se uma discussão sobre os “inconvenientes” da presença de Cesar Maia na chapa.



O presidente do PV-RJ, Alfredo Sarkis, jamais deglutiu a parceria com o DEM. Traz o ex-prefeito atravessado na traquéia.



A vereadora tucana Andrea Gouvêa Vieira, ferrenha opositora das gestões de Cesar Maia na prefeitura, tampouco se mostra confortável.



Ao farejar o cheiro de queimado, o próprio Gabeira passou a flertar com a ideia de excluir Cesar Maia da coligação.



Em privado, Gabeira diz que lhe causou espanto a reação a um comentário que fizera dias atrás.



Dissera que Cesar Maia tem mais experiência política, eleitoral e administrativa que seus adversários na corrida ao Senado.



Gabeira contou a um amigo que a menção elogiosa ao futuro parceiro ‘demo’ lhe rendeu uma onda de protestos “indignados”.



O candidato colecionou reclamações vindas sobretudo de pessoas da classe média, justamente a base do seu eleitorado.



Desde então, passou a ruminar reflexões sobre a relação custo-benefício. Acha que a companhia de Cesar Maia pode produzir mais prejuízos do que ganhos.



Segundo apurou o blog, Gabeira já compartilhou seu desconforto com o PSDB. Falou com o vice tucano Marcio Fortes. Pretende reunir-se com José Serra



De resto, Gabeira agendou para 10 de abril um encontro com eleitores que se dispõem a trabalhar como voluntários de sua campanha.



Na internet, os “voluntários” são contados em 15 mil. Espera-se que pelo menos 150 dêem as caras no tête-à-tête com o candidato.



Entre quatro paredes, Gabeira diz que vai submeter ao grupo o debate sobre Cesar Maia. Prevalecendo a aversão, caminhará para a exclusão.



Segundo a última pesquisa feita no Rio pelo Vox Populi, Gabeira (18%) já roça os calcanhares do rival Anthony Garotinho (20%), do PR.



Acha que são grandes as chances de passar para um segundo turno no qual mediria forças com Sérgio Cabral (38%), do PMDB.



Gabeira receia que o fio desencapado que enxerga na parceria com Cesar Maia acabe por empurrá-lo para a defensiva.



Confirmando-se a exclusão do DEM, a coligação do PV perde valiosos minutos de propaganda.



O tempo de TV de Gabeira cairia de cerca de 6,5 minutos para algo em torno de 3,5 minutos.



Tomado por seus comentários privados, Gabeira considera que “é melhor perder três minutos de TV do que desperdiçar 30 horas da campanha com explicações”.



De resto, embora seja mal visto pelo eleitorado de Gabeira na Capital, Cesar Maia desfruta de prestígio junto ao eleitor do interior do Estado.



O ex-prefeito ‘demo’ exerceria um contraponto a Garotinho, que recolhe nos fundões do Rio o grosso dos seus votos.



Mas Gabeira parece considerar que, mesmo sem Cesar Maia, pode irradiar para o interior a mensagem renovadora de que se julga portador.



No mais, ponderam os aliados verdes de Gabeira, o interior (3 milhões de eleitores) corresponde a escassos 25% dos votos da região metropolitana do Rio (12 milhões).



Resta responder: mandado a escanteio no Rio, o DEM, presidido por Rodrigo Maia, filho de Cesar, permanecerá impassível na coligação nacional de Serra?



Privadamente, Gabeira diz que Cesar Maia, por profissional, saberá entender as suas razões.



Pode manter a candidatura ao Senado, lançando um candidato do DEM ao governo e oferecendo um segundo palanque para Serra no Rio.



De concreto, por ora, apenas a impressão de que vem barulho pela frente.

meirelles sonda Lula, mas não obtém o posto de vice

Lula foi ao encontro do travesseiro, na noite passada, convencido de que Henrique Meirelles permanecerá no comando do BC até o final do governo.



Antes de se recolher, o presidente relatou a auxiliares o teor da conversa que tivera com Meirelles nesta terça (30).



Às voltas com a necessidade de decidir entre a solidez do cargo e a fluidez das urnas, Meirelles foi a Lula para perscrutar a alma do chefe.



Lero vai, lero vem foi à mesa o desejo de Meirelles de tornar-se candidato a vice-presidente da República, na chapa de Dilma Rousseff.



Embora entusiasta da ideia, Lula deu a entender na conversa que não teria como impor Meirelles ao PMDB, fechado com outro projeto de vice: Michel Temer.



O presidente disse que, se Meirelles optasse por disputar uma cadeira de senador por Goiás, teria o seu apoio. Porém...



Porém, Lula renovou o pedido de permanência no Banco Central. E Meirelles deixou o gabinete presidencial como entrara: de mãos abanando.



Prometeu tomar uma decisão até o final do expediente desta quarta. Lula ficou com a impressão de que Meirelles fica.

manchetes desta quarta

- Globo: Pressão dos EUA sobre o Irã pode atingir Petrobras



- Folha: Governo aponta abuso na prescrição de emagrecedor



- Estadão: EUA e Brasil discutem montar no Rio base civil antinarcotráfico



- JB: União pelo Rio: União sem repasse



- Correio: Wilson fica no GDF e não disputa reeleição



- Valor: Siderúrgicas elevarão preço do aço em até 14,5% em abril



- Jornal do Commercio: Corre-corre por peixe mais barato

terça-feira, 30 de março de 2010

Bingos: ensaio para aprovação |

A Câmara realiza esta manhã uma comissão-geral para discutir o projeto que prevê a regulamentação dos bingos no país. Participam do encontro os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e da Justiça, Luiz Paulo Barreto, e outras autoridades como procuradores da República e representantes do setor que lutam, desde o escândalo Waldomiro Diniz, em 2004, para retomar a atividade.

A não ser que haja uma reviravolta, será um jogo de bingos marcados. À exceção de PSol, DEM e PSDB, bancadas que já anunciaram publicamente serem contra a proposta, os líderes dos demais partidos devem aprovar o projeto em plenário amanhã.

PT vai reforçar a presença de Lula no palanque de Dilma

A distância de nove pontos que o governador paulista José Serra abriu da ministra Dilma Rousseff na mais recente pesquisa de intenção de votos, divulgada pelo Datafolha, preocupa a cúpula petista. Apreensivos, os dirigente do partido já pensaram em uma solução: aumentar ainda mais a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de Dilma à Presidência
"Temos pela frente um candidato competitivo, de um partido competitivo, que esteve à frente do Executivo por oito anos antes da eleição do presidente Lula. Temos também uma candidata que se mostrou competitiva e que tem condição de vencer. Caberá ao presidente Lula ser o diferencial nessa campanha. É ele que vai decidir", disse o governador de Sergipe Marcelo Déda (PT), segundo a edição desta quarta-feira do jornal O Estado de S. Paulo.

Os dirigentes do PT acreditam que Lula de participar da campanha de Dilma sem se licenciar do cargo - o que, segundo o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, o presidente poderá fazer campanha normalmente, desde que nos fins de semana e fora do expediente de trabalho.

A estratégia de usar e abusar da imagem do presidente tem se mostrado lucrativa ao PT até agora. Desde que Lula passou a andar com a ministra a tiracolo, Dilma tem subido nas pesquisas de intenção de voto. "Nesse meio tempo pulamos dois obstáculos importantes. Mostramos que a candidata tem condições de vencer e que sua escolha não enfrentou problemas dentro do PT", disse Déda

GLOBO TEM RETIFICAR INFORMAÇÕES SOBRE AIDS

A Justiça Federal de São Paulo acolheu pedido de liminar em ação cautelar feito pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a Rede Globo. A Corte determinou que seja veiculado aos telespectadores do Big Brother Brasil 10 esclarecimento sobre as formas de transmissão da Aids. A medida se deu por conta de uma conversa em que o participante Marcelo Dourado afirmou que pessoas heterossexuais não podem ser infectadas pelo vírus HIV. Para completar, o “brother” disse que a mulher não pode transmitir a doença ao homem. A Justiça fixou uma multa no valor de R$ 1 milhão, em caso de descumprimento.

PT-SP marca para abril ‘homologação’ de Mercadante

O diretório do PT paulista pretende realizar no “final de abril” o encontro em que será homologada a candidatura de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo.



Na mesma reunião, o petismo vai oficializar a candidatura de Marta Suplicy ao Senado.



Reunido nesta segunda (29), o diretório petista removeu a última pedra que se insinuava no caminho de Mercadante.



Eduardo Suplicy retirou-se da disputa pela vaga de candidato ao Palácio dos Bandeirantes.



O PT não precisou nem usar o cotovelo. Bastou o peteleco de um apelo verbal. O presidente do PT-SP, Edinho Silva (ao lado de Suplicy na foto), celebrou:



“O Senador Suplicy faz um gesto grandioso, de construtor partidário. Chama a unidade do PT, retira a pré-candidatura e declara apoio a Mercadante”.



O gesto chegou no mesmo dia em que o Datafolha informara: tomado pela quantidade de votos, Suplicy (19%) é, hoje, maior que Mercadante (13%).



O instituto também informou que ambos são bem menores que o candidato tucano, Geraldo Alckmin (53% no cenário em que aparece Mercadante).



Mercadante vai às urnas paulistas empurrado por Lula. Entra na disputa como a segunda opção do presidente. A primeira era Ciro Gomes (PSB).



O senador petista sobe ao ringue exibindo praticamente a mesma musculatura que ostentava na largada da disputa de 2006: 12%.



Naquela eleição, tumultuada pelo escândalo do dossiê antitucanos dos “aloprados”, Mercadante cruzara a linha de chegada com 32% dos votos.



Edinho, o comandante do PT-SP, estima que a “repetição da candidatura” de Mercadante produzirá resultado mais vistoso. A ver.



De concreto, por ora, apenas a evidência de que, em São Paulo, Estado dominado pelo PSDB há 16 anos, o palanque de Dilma é mais estreito que o de Serra.

manchetes desta terça

- Globo: Lula lança plano para além de 2014, a 9 meses de sair



- Folha: Mulheres-bomba matam 38 no metrô de Moscou



- Estadão: Atentado no metrô de Moscou mata 38



- JB: PAC 2: Obras terão R$ 958 bi



- Correio: Programa de Aceleração da Candidata de Lula



- Valor: Meta do PAC 2 derruba ações de construtoras



- Jornal do Commercio: Operação-padrão na PM

segunda-feira, 29 de março de 2010

COMO TRATAR AS PESSOAS GROSSAS

Para todos os que têm de tratar com clientes irritantes ou com pessoas que se acham superiores aos outros, aprenda com a funcionária da GOL.

Destrua um ignorante sendo original, como ela foi.

Uma funcionária da GOL, no aeroporto de Congonhas, São Paulo, deveria ganhar um prêmio por ter sido esperta, divertida e ter atingido seu objetivo, quando teve de lidar com um passageiro que, provavelmente, merecia voar junto com a bagagem...

Um vôo lotado da GOL foi cancelado. Uma única funcionária atendia e tentava resolver o problema de uma longa fila de passageiros. De repente, um passageiro irritado cortou toda a fila até o balcão, atirou o bilhete e disse:
- Eu tenho que estar neste vôo e tem de ser na primeira classe!
A funcionária respondeu:
- O senhor desculpe, terei todo o prazer em ajudar, mas tenho que atender estas pessoas primeiro, já que elas também estão aguardando pacientemente na fila. Quando chegar a sua vez, farei tudo para poder satisfazê-lo.
O passageiro ficou irredutível e disse, bastante alto para que todos na fila ouvissem:
- Você faz alguma idéia de quem eu sou?

Sem hesitar, a funcionária sorriu, pediu um instante e pegou o microfone, anunciando:
- Posso ter um minuto da atenção dos senhores, por favor? a voz ecoou por todo o terminal).



E continuou:

- Nós temos aqui no balcão um passageiro que não sabe quem é, deve estar perdido... Se alguém é responsável pelo mesmo, ou é parente, ou então puder ajudá-lo a descobrir sua identidade, favor comparecer aqui no balcão da GOL. Obrigada.

Com as pessoas atrás dele gargalhando histericamente, o homem olhou furiosamente para a funcionária, rangeu os dentes e disse, gritando:
- Eu vou te fo*** !!!
Sem recuar, ela sorriu e disse:

- Desculpe, meu senhor, mas mesmo para isso o senhor vai ter de esperar na fila; tem muita gente querendo o mesmo.

ALMIR JR TEM NOME EXALTADO EM ENTREGA DE CASAS

Almir tem nome exaltado por JH e Geddel

O ex-secretário de Transporte e Infraestrutura Almir Melo Júnior, que é pré-candidato a deputado estadual pelo PMDB, teve o seu nome entre os mais exaltados no evento de entrega das 415 casas para as famílias que ficaram desabrigadas por conta das fortes chuvas de 2009. O peemedebista foi o principal responsável pela agilidade das obras e, segundo comentam nos corredores da prefeitura, ele considerava as construções como a “menina dos olhos”, já que comandava a pasta quando os trabalhos eram tocados. Depois do prefeito João Henrique e do ministro Geddel Vieira Lima, a principal estrela da festa foi o ex-titular da Setin. Em seu discurso, emocionado, Almir destacou que a sua prioridade enquanto secretário foi a desocupação das áreas de risco. “São 415 famílias que foram vítimas de uma tragédia que o homem não pode conter e agora elas passam a sonhar com consciência de que seus filhos dormirão em um lugar seguro”, declarou o peemedebista.

NOVA REGRA ELEITORAL AMPLIA EXPOSIÇÃO DE LULA

Instituído no fim de 2009, uma nova regra promete revolucionar a propaganda eleitoral deste ano e se transformar no novo cabo de guerra entre PT e PSDB na corrida presidencial. A nova regra permite, por exemplo, a aparição do presidente Lula e de sua candidata, Dilma Rousseff, nos programas estaduais de todos os partidos que integram sua aliança nacional, ainda que o PT não participe da coligação no Estado. Até então, a presença de um político no horário eleitoral estava restrita ao tempo destinado ao seu partido ou coligação. Aprovada pelo Congresso, dentro da minirreforma eleitoral, a norma amplia o potencial de exposição dos candidatos à Presidência para além do tempo reservado para suas campanhas em rádio e TV. A regra se aplica a todos os pré-candidatos. Mas, como o arco de alianças da oposição tende a ser restrito, Lula e Dilma teriam maior margem de manobra. Com índice recorde de popularidade -de 76%, segundo o Datafolha-, Lula será importante cabo eleitoral. E a possibilidade de contar com sua presença nos programas estaduais poderá funcionar como estímulo para a costura de alianças. Exemplo: no Rio, Lula e Dilma poderão participar da campanha de Sérgio Cabral Filho e da de Anthony Garotinho, desde que seus partidos, PMDB e PR, respectivamente, estejam nacionalmente ligados ao PT. Para o advogado do PSDB, Ricardo Penteado, a nova regra contraria a Constituição, segundo a qual o partido tem direito a um tempo proporcional à representação no Congresso -ou seja, à quantidade de congressistas que elegeu. A controvérsia será submetida ao Tribunal Superior Eleitoral.

PAC-2 TERÁ INVESTIMENTOS DE R$1,59 TRILHÃO

Novo PAC terá investimentos para enegias alternativas


A segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) prevê um total de investimentos de R$ 958,9 bilhões no período de 2011 a 2014. Segundo documento divulgado pelo governo nesta segunda-feira (29), após 2014 os investimentos chegariam a RS 631,6 bilhões, o que eleva o total do PAC-2 para R$ 1,59 trilhão. O programa PAC Minha Casa, Minha Vida tem uma estimativa de R$ 278,2 bilhões de investimentos nos próximos quatro anos. O PAC-2 prevê investimentos totais de R$ 1,092 trilhão em energia. Entre 2011 e 2014, as aplicações deverão somar R$ 465,5 bilhões e, após 2014, R$ 627,1 bilhões. Somente em geração de energia elétrica estão previstos investimentos totais de R$ 136,6 bilhões. A maior fatia, no entanto, está na área de petróleo e gás natural: R$ 879,2 bilhões. O PAC 2 dará ênfase especial às chamadas usinas hidrelétricas plataformas, que preveem isolamento das usinas após serem construídas, de modo a evitar crescimento populacional desordenado em seus arredores. O PAC 2 estima a construção de dez hidrelétricas nesse sistema que, somadas, terão potência de 14.991 megawatts (MW). O programa prevê ainda 44 usinas hidrelétricas convencionais que vão gerar 32.865 MW. O PAC 2 também projeta a construção de 71 centrais de energia eólica, localizadas principalmente no Nordeste e no Sul do Brasil. Somadas, elas terão capacidade para gerar 1.803 MW. Além disso, estão incluídas três usinas termoelétricas movidas à biomassa para gerar 224 MW. O PAC 2 também prevê investimentos para uso mais racional de energia elétrica, entre eles a instalação de aquecimento solar para o banho, para dois milhões de residências do programa "Minha Casa, Minha Vida". O investimento total nos projetos de aquecimento solar é de R$ 1,1 bilhão

machetes

- Veja: Condenados! Agora, Isabella pode descansar em paz



- Época: Culpados



- IstoÉ: Por que eles mataram



- IstoÉ Dinheiro: O dono do skype se liga no Brasil



- CartaCapital: A máfia calabresa está aqui

PT do Maranhão rejeita Roseana Sarney e apóia Dino

O diretório do PT do Maranhão decidiu ignorar a vontade de Lula.



Na disputa pelo governo maranhense, o petismo apoiará a candidatura do deputado Flávio Dino (PCdoB).



Lula e o PT federal defendiam o apoio à recandidatura da governadora Roseana Sarney (PMDB).



Dino (na foto) prevaleceu sobre a filha do presidente do Senado, José Sarney, em votação apertada: 87 a 85. Três petistas se abstiveram de votar.



A decisão foi tomada neste sábado (27), em São Luís. Consumado o resultado, Dino foi convidado a comparecer ao encontro do PT.



"Foi uma grande vitória para o povo do Maranhão", discursou, sob aplausos. Franqueará seu palanque à presidenciável petê Dilma Rousseff.



Além de Dino, Roseana terá contra si Jackson Lago, do PDT. Cassado pelo TSE, Lago prepara-se para retornar aos palanques.



Em Brasília, o partido de Lago está fechado com Dilma. No Maranhão, tenta costurar um acordo com o PSDB de José Serra. Coisas da política.

Datafolha: Suplicy soma mais votos que Mercadante

Em todos os cenários, o tucano Alckmin é franco favorito



Sérgio Lima/Folha
Preterido por Lula e pelo PT, o senador Eduardo Suplicy ganhou 19 motivos para manter de pé sua candidatura ao governo de São Paulo.



Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda (29) atribui a Suplicy 19% das intenções de voto.



Ungido por Lula e encampado pelo PT, o companheiro Aloizio Mercadante entra na disputa com percentual mais modesto: 13%.



Para complicar, o nome do PT, seja ele qual for, vai às urnas como candidato favorito a tornar o tucano Geraldo Alckmin governador.



No cenário que inclui Mercadante, Alckmin belisca 53% dos votos. injetando-se Suplicy na paisagem, o tucano leva obtém 49%.



Na semana passada, em discurso no Senado, Suplicy reafirmara sua candidatura. Parecia farejar o perfume do Datafolha.







Condicionara sua saída do páreo à divulgação de uma pesquisa que comprovasse o acerto da opção por Mercadante. Deu-se o oposto.



Agora, ou o PT reconhece o direito de Suplicy de acionar as prévias previstas no estatuto do partido ou terá de afastá-lo a golpes de cotovelo.



Antes de voltar os olhos para Mercadante, Lula tentara fazer de Ciro Gomes (PSB) o seu candidato à sucessão de José Serra.



Depois de levar seu título eleitoral cearense para passear em São Paulo, Ciro deu pra trás. Declara-se candidato ao Planalto.



Ao bater em retirada, Ciro somava, em São Paulo, algo como 16% das intenções de voto. Era, também ele, um sub-Suplicy.

Lula fará despedida ‘coletiva’ de ministros na quarta

Lula antecipou em três dias a saída dos ministros que trocarão a Esplanada pelos palanques.



O prazo legal para a desincompatibilização é 3 de abril. Mas a despedida foi agendada para esta quarta (31).



Será um adeus coletivo. Escalou-se a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff para discursar em nome dos que saem.



No mesmo dia, serão empossados os substitutos. No geral, assumem o comando das pastas os atuais secretários-executivos.



No Ministério da Agricultura, uma exceção. Ali, vai à cadeira de ministro o presidente da Conab, Wagner Rossi.



Rossi é apadrinhado do presidente da Câmara e do PMDB, Michel Temer (SP). Conta com o respaldo da bancada ruralista.



Em discurso dirigido aos que ficam, Lula recordará que o governo só termina em 31 de dezembro. Vai cobrar mangas arregaçadas.

PSDB cogita escolher uma mulher para vice de Serra

Em público, o PSDB diz que foi adiado para maio o debate sobre a escolha do candidato a vice na chapa de José Serra.



Nos subterrâneos, a discussão corre solta. A última cogitação do tucanato é a de acomodar ao lado de Serra uma mulher.



Encontra-se sobre a mesa o nome da senadora tucana Marisa Serrano (MS), atual vice presidente do PSDB federal. Informado, o DEM torce o nariz.



Parceiros dos tucanos na sucessão presidencial, os ‘demos’ consideram-se como que donos da vaga de vice.



O DEM admitira abrir mão da postulação em favor do grão-tucano Aécio Neves. Mas o governador mineiro refugou a oferta.



Na semana passada, reuniram-se em Brasília, longe dos holofotes, os presidentes do PSDB, Sérgio Guerra, e do DEM, Rodrigo Maia.



O repórter apurou que Maia disse a Guerra o seguinte: o DEM quer a vice. Mas admite abrir mão, desde que se encontre um nome que ajude Serra sem desfavorecer o DEM.



Antes, Rodrigo Maia dizia coisa diferente: Sem Aécio, o vice teria de ser um ‘demo’. Ou seja, houve uma mudança de posição.



Sérgio Guerra quis saber quais seriam as alternativas do DEM. Ouviu meia dúzia de nomes. Três deles teriam “maior densidade eleitoral”



São eles: O ex-prefeito carioca Cesar Maia, o ex-governador baiano Paulo Souto e o senador pernambucano Marco Maciel.



O primeiro prefere concorrer a uma cadeira de senador pelo Rio. E o segundo não abre mão de concorrer ao governo da Bahia.



Quanto a Maciel, teria o inconveniente de empurrar para dentro da chapa de Serra a lembrança da gestão FHC, à qual serviu como vice-presidente.



Descartada essa trinca, foram citados: a senadora Kátia Abreu (TO) e os deputados Ronaldo Caiado (GO) e José Carlos Aleluia (BA).



Kátia e Caiado, por seus notórios vínculos com o setor rural, são descartados pelo tucanato. Avalia-se que puxariam a chapa de Serra para a “direita”.



Restou Aleluia. Trata-se de deputado dotado de raro preparo intelectual. ‘Demos’ e tucanos reconhecem-lhe os méritos. Porém...



Porém, para o desafio da vice, Aleluia não é unanimidade nem no DEM. Avalia-se que, do ponto de vista eleitoral, agregaria pouco.



A lista incluía um sétimo nome: José Agripino, líder do DEM no Senado. Tem trânsito fácil no PSDB. Mas, consultado em termos definitivos, disse que não quer ser vice.



Resumindo: só em teoria o DEM dispõe de “muitos nomes”. Na prática, não tem nenhum. Por isso aceitou analisar nomes alheios aos seus quadros.



Na negociação com os tucanos, os ‘demos’ ofereceram um exemplo de costura que aceitariam gotosa e prontamente. Envolve o Paraná.



Sugere-se que Beto Richa, prefeito tucano de Curitiba, troque a candidatura ao governo do Paraná pela posição de vice de Serra.



Consumado o movimento, a oposição ficaria livre para fechar, no Paraná, um acordo com o senador Osmar Dias. É pré-candidato ao governo pelo PDT. O DEM sonha coligar-se com ele.



Dois problemas: Beto não topa ser vice. Se aceitasse, reavivaria as pretensões do tucano Alvaro Dias, irmão de Osmar e também aspirante ao governo.



Numa tentativa de atalhar o impasse, o DEM tramou uma operação baiana: o ‘demo’ Paulo Souto desistiria de concorrer ao governo da Bahia. Iria à chapa de Serra.



Num segundo lance, PSDB e DEM apoiariam a candidatura baiana de Geddel Vieira Lima, do PMDB. Há dez dias, um par de emissários procurou Geddel.



Ministro de Lula e fechado com o projeto Dilma-2010, Geddel mandou dizer que não contempla, a essa altura, bandear-se para a canoa de Serra.



De resto, Paulo Souto deu pulos de irritação. Enxergou na manobra as digitais de dois caciques ‘demos’: o prefeito paulistano Gilberto Kassab e o ex-senador Jorge Bornhausen.



Souto mandou dizer à dupla o seguinte: Não cogita ser vice de Serra. E sua candidatura ao governo da Bahia não é mercadoria que possa ser negociada.



Mexe daqui, tricota dali, o PSDB vê-se diante de um impasse. Já dispõe do candidato. Mas não consegue arranjar para Serra um vice.



É nesse contexto de dúvidas e hesitações que o nome de Marisa Serrano remanesce sobre a mesa.



A favor dela pesam dois fatos: dispõe de boa articulação verbal. E veste saias, como Dilma Rousseff.



Contra ela, a resistência do DEM é a localização periférica do seu Estado de origem, o Mato Grosso do Sul.

manchetes desta segunda

- Globo: PAC-2 vai ser lançado hoje, mesmo com PAC-1 atrasado



- Folha: Mudança na lei dá mais espaço na TV a candidatos



- Estadão: MP cobra governo sobre venda de terra a estrangeiros



- JB: Vasco tira o pé da lama



- Correio: Denúncia suspende concurso da PM



- Valor: Tereos traz sede e ativos de € 1 bilhão para o Brasil



- Jornal do Commercio: Ciro apaga Brasão

sexta-feira, 26 de março de 2010

Ciro Gomes

O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Ciro Gomes (CE), em entrevista ao programa “3 a 1”, da TV Brasil, exibido na noite desta quinta-feira (25), não poupou críticas ao PT e exigiu respeito do partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto aliado. O deputado federal reiterou que não é candidato a vice, mas a presidente, e que se sente, inclusive, mais preparado do que a candidata petista, Dilma Rousseff. “Sou aliado do PT que exige respeito. O PT tem mania de tratar seus aliados como seus empregados. Eu exijo respeito”, afirmou o deputado. Durante a entrevista, Ciro ainda alertou que a inexperiência de Dilma pode ser prejudicial à sua campanha. “A Dilma tem grandes dotes, mas pode cometer erros na campanha eleitoral porque nunca foi candidata. Acho que o PT teme que eu ultrapasse a Dilma na campanha. E se o PT teme que eu vá passar a Dilma, eu, que estou trabalhando nas unhas, então ela vai perder para o Serra”, alfinetou, fazendo referência ao futuro candidato do PSDB, o governador de São Paulo, José Serra.

MOBILIÁRIO DO PLANALTO CUSTARÁ R$ 2,98 MILHÕES

Segundo informações do jornal O Globo, o novo mobiliário do Palácio do Planalto custará aos cofres públicos pelo menos R$ 2,98 milhões. Os sofás, cadeiras, mesas e poltronas, que serão inaugurados no dia 21 de abril, em homenagem aos 50 anos de Brasília, foram assinados pelo arquiteto Oscar Niemeyer e pelo designer Sérgio Rodrigues. O mobiliário, que conta com 1.273 peças de Rodrigues (R$ 2,58 milhões) e 54 de Niemeyer (R$ 396,6 mil) foi todo comprado com inexigibilidade de licitação. A maioria dos móveis é de imbuia maciça, com couro de primeira linha.

CAVALCANTI E BORGES ACOMPANHAM LULA

Com a visita do presidente Lula à Bahia, formou-se uma verdadeira salada política. É que além da pré-candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, e do ministro Geddel Vieira Lima, pré-candidato ao governo da Bahia pelo PMDB, quem chegou ao Hotel Jardim Atlântico foi João Cavalcanti. O empresário possivelmente comporá a chapa de Geddel como vice-governador. Vale lembrar que recentemente ele criticou a possibilidade de uma aliança entre o PR do senador César Borges e o PT (leia aqui), o que denominou de "suicídio político". Informações dão conta de que Borges também está nas dependências do hotel, mas não se espera que o clima esquente entre os políticos, pois a cordialidade do presidente Lula, que faz a "média" com Wagner e com Geddel, serve de exemplo para os outros. Há quem cogite até a possibilidade do anúncio da aliança entre PR e PT, com a presença dos candidatos do PMDB isso é pouco provável.

MARINA DIZ TER LIGAÇÃO COM TODOS OS PARTIDOS

A pré-candidata do PV à Presidência da República, senadora Marina Silva (AC), disse nesta quinta-feira (25) que possui uma ligação de sangue com "todos os partidos. Em cima de princípios éticos duradouros, nós podemos fazer alianças pontuais. Eu digo que eu tenho glóbulos brancos e vermelhos [elementos que compõem o sangue] em todos os partidos", disse Marina. A declaração foi a uma plateia de 400 prefeitos e vereadores paulistas de diversas siglas diferentes, em uma palestra sobre educação e desenvolvimento sustentável, durante o 54º Congresso Estadual de Municípios, em Serra Negra (150 km de São Paulo). Na semana passada, o ministro da Cultura, Juca Ferreira (licenciado do PV), disse que os verdes sofriam de "escoliose para a direita" e que uma candidatura com viés oposicionista de Marina será um "equívoco histórico". No Rio de Janeiro, o PV fechou um acordo com PSDB, DEM e PPS, para lançar o deputado federal Fernando Gabeira como candidato à sucessão do governador Sérgio Cabral (PMDB). No mesmo mês, o Partido verde anunciou a entrada do economista Eduardo Giannetti da Fonseca, de linhagem liberal, na equipe responsável por elaborar o programa de governo de Marina. "Essa luta nos integra, porque PSDB, PMDB, empresário, trabalhador, militante e cientista, todos precisam de água potável, de terra fértil, de ar puro. Essa é uma luta que não se enquadra nas categorias tradicionais", disse Marina.

LULA RECONHECE DIFICULDADES DE DILMA NA BAHIA

Em entrevista às emissoras de rádio em Ilhéus, o presidente Lula previu nesta sexta-feira (26) que a pré-candidata à Presidência, Dilma Rousseff, terá dificuldade de fazer campanha na Bahia devido às divergências entre o governador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB). "Eu sei que essas divergências vão me causar problemas, mas a política tem dessas coisas, têm imprevistos. Vai ser difícil. Mas muito mais dificuldade vai ter a minha candidata, que vai estar nos palanques". Questionado sobre a aliança do PT baiano com o ex-carlista senador Cesar Borges (PR), Lula observou: "A política é interessante porque não existe nada que você considere impossível. Algum dia alguém iria imaginar que o PT fizesse aliança com o PP?", disse o presidente, referindo-se ao partido do deputado Paulo Maluf. Lula voltou a reclamar do fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que foi derrubada no Congresso Nacional. Ele disse que a falta dos recursos do chamado "imposto do cheque" tem impedido investimentos na saúde. "Eu sei que a tentativa deles (oposição) não era prejudicar o pobre; era para me prejudicar. Tiraram a CPMF por birra, quase por vingança." O presidente encerrou a entrevista dizendo que preferia falar com profissionais do rádio do que com profissionais de jornais e TV. Segundo ele, o rádio tem uma comunicação direta. "Nas entrevistas para os jornais, a gente fala, fala, fala e depois não sai aquilo que a gente falou. Na TV eles também não colocam tudo. Eu gosto de falar mais no rádio", afirmou.

LULA RECRIMINA VAIAS EM DISCURSO

Ao final de seu discurso, o presidente Lula também falou sobre as vaias dirigidas a alguns políticos presentes na inauguração do Gasene: “Temos que aprender a separar o ato institucional do ato político, senão a gente vem aqui e no dia seguinte sai no jornal dizendo que fulano foi vaiado, e não sai nada do que viemos fazer aqui. A gente não é obrigado a gostar de todo mundo, mas temos que lembrar que a eleição é apenas um ato político na vida da gente. Depois da eleição não tem briga, temos que governar”, afirmou o líder. O evento contou com a presença dos deputados Maurício Trindade (PR), Mário Negromonte (PP), Alice Portugal (PCdoB) e Lídice da Mata (PSB), além dos secretários de governo Eva Chiavon (Casa Civil), Walter Pinheiro (Planejamento) e João Leão (Infraestrutura).

LULA: “PETROBRAS TINHA MANIA DE TACANHA”

Durante a inauguração do Gasene, o presidente Lula foi duro ao comparar a Petrobras de hoje com a de alguns anos atrás. “A Petrobras tinha mania de empresa tacanha. Ela mudou não foi apenas pela entrada do Gabrielli e dessa diretoria, mas porque investimos cinco vezes mais em pesquisa do que era investido”, declarou. O chefe do Executivo nacional aproveitou a oportunidade para brincar: “Não pense que achamos o petróleo a mais de 7 km de profundidade porque Deus é brasileiro. Se bem que eu acho que ele é brasileiro mesmo. E se duvidar nasceu aqui no Nordeste”, brincou Lula, que arrancou gargalhadas dos presentes.

RENAN SERÁ O RELATOR DO PROJETO DOS ROYALTIES

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do partido no Senado, será o relator do projeto que regulamenta a partilha da produção do pré-sal e redistribui os royalties entre estados e municípios. É nesse projeto que se encontra a Emenda Ibsen Pinheiro. A indicação foi feita nesta quinta-feira (25), pelo presidente da comissão, Garibaldi Alves (PMDB-RN) que apresentou outros dois senadores para as relatorias. O senador Gim Argelo (PTB-DF) e Delcídio Amaral (PT-MS) irão relatar a proposta que autoriza a criação da Petro-Sal e o que trata da capitalização da Petrobras. O próprio Garibaldi ficará com o do fundo social. O projeto dos royalties tramitará em três comissões, mas poderá ir direto para plenário se não for aprovado até o dia 6 de maio, devido à urgência constitucional que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anexou à proposta.

Oposição prepara uma nova ação contra Lula no TSE

O pa©mício realizado por Lula e pela presidenciável petista Dilma Rousseff em Osasco (SP) renderá uma nova representação no TSE.



DEM, PSDB e PPS vão protocolar mais uma ação contra o presidente e a candidata dele na próxima semana.



Alegarão, de novo, que Lula e Dilma, a pretexto de entregar apartamentos, fizeram campanha política ilegal em evento pseudoadministrativo, custeado com verbas públicas.



“Eles estão avacalhando o processo”, disse Rodrigo Maia (RJ), presidente do DEM. “Ou a Justiça Eleitoral age, ou o jogo fica desequilibrado”.



A campanha extemporânea já rendeu a Lula duas multas. Na semana passada, em decisão individual, o ministro Joelson Dias aplicara pena de R$ 5 mil.



Refere-se a um pa©mício realizado no complexo do Alemão, no Rio, em 2009. A Advocacia-Geral da União anunciou que vai recorrer.



Na noite desta quinta (25), em julgamento colegiado, o plenário do TSE impôs a Lula outra multa: R$ 10 mil.



Dessa vez por conta de discurso pronunciado em janeiro, na inauguração da nova sede do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados de São Paulo.



No ato de Osasco, que resultará na nova representação, Lula fez piada da multa da semana passada.



“Não adianta vocês gritarem nome porque eu já fui multado pela Justiça Eleitoral, R$ 5 mil, porque eles disseram que eu falei o nome de uma pessoa...”



“...Pra mim não tem nome aqui”. A platéia, que até então não pronunciara nome nenhum, pôs-se a gritar: “Dilma, Dilma, Dilma...”



E Lula, entre risos: “Se eu for multado, vou trazer a conta pra vocês. Quem é que vai pagar a minha multa? Levanta a mão aí”.



A oposição vai anexar ao texto da nova representação um vídeo com as cenas de Osasco. Além de Dilma, acompanhava Lula o candidato do PT ao governo paulista, Aloizio Mercadante.



Sem contar a ação que está por vir, há ainda no TSE mais três representações à espera de julgamento.



Em todas elas, PSDB, DEM e PPS pedem providências contra a movimentação eleitoral do presidente.



Rodrigo Maia diz que, se quiser, “Lula pode fazer pré-campanha”. Desde que seja "dentro da lei".



“Se ele entra na sede do PT e faz campanha, se pede votos para a candidata dele em evento fechado, é legítimo”, diz o deputado.



“O que não é admissível é a utilização escancarada da estrutura e dos recursos públicos para fins eleitorais. Isso torna a disputa desigual”.



A julgar por suas últimas decisões, a Justiça Eleitoral parece dar razão aos adversários de Lula.

Líder do PT chama Ciro de ‘falastrão desequilibrado’

Ciro Gomes (PSB) tornou-se, para o PT, um “aliado” indesejável.



As ressalvas ao deputado, antes feitas entre quatro paredes, ganharam o meio-fio.



Líder do PT na Câmara, o deputado Fernando Ferro (PE) trouxe à borda do caldeirão o caldo que ferve no fundo.



Chamou Ciro de “falastrão”, “desequilibrado”, “desesperado” e –a mãe de todas as ofensas— “meio-tucano”.



Os ataques de Fernando Ferro foram pronunciados nesta quinta (25), em entrevista ao programa “Opinião”.



É veiculado pela Rádio Comunidade FM de Santa Cruz do Capibaribe, de Pernambuco. O signatário do blog ouviu a entrevista.



Ferro disse que, “quanto mais o Ciro Gomes fala, pior pra ele”. Afirmou que o presidenciável do PSB “já criticou todo mundo”.



Acha que Ciro ganhou uma aparência de “adolescente rebelde, que está com raiva do mundo”.



Embora ninguém considere a hipótese a sério, Ferro rechaçou a possibilidade de Ciro ser guindado à condição de companheiro de chapa de Dilma Rousseff.



“Ele não vai ser vice na nossa chapa, porque o PSB, com todo respeito, não tem estatura para ser vice na nossa chapa, não tem dimensão nacional”.



Avalia que “Ciro perdeu uma oportunidade de ser candidato a governador em São Paulo”, com o apoio do PT e de outras legendas governistas.



“Agora quer ser candidato a presidente da República. Afunda nas pesquisas. Não tem perspectiva. Brigou com todo mundo...”



“...Brigou com o PCdoB, com o PDT, atacou o PT, atacou o PMDB. Ele quer ser a palmatória do mundo...”



“...Fica fazendo elogios a Aécio [Neves] e aos tucanos. Ele é, na verdade, um meio-tucano”.



Ferro despejou sobre o microfone da rádio pernambucana um par de perguntas: “O Ciro tá fazendo o jogo de quem nessa eleição? Vai dividir o governo?”



Insinua que o quase-ex-aliado veste a camisa do inimigo: “Se ele fosse do nosso time não tava divindindo a nossa candidatura, tava ajudando”.



Ajudaria “como nós estamos ajudando o governador [pernambucano] Eduardo Campos [presidente nacional do PSB]”.



Para Ferro, se insistir na trilha presidencial, Ciro deslizará nas pesquisas para patamares inferiores aos 13% atuais. Vai a “7%, 8%”.



Pior: “Vai encerrar uma carreira que poderia até ser brilhante. É uma pessoa inteligente, um bom quadro político”.



Perde-se porque “tem a língua muito grande, é muito falastrão. E política não pode ser feita como fígado, com raiva, com grito, com ameaças, só com acusações”.



O líder petê diz que Ciro está “desesperado”. Imagina-se “maior do que é”. Acha que o PSB não vai “insistir nessa aventura”. Seria “pior para eles”.



Refere-se à candidatura presidencial de Ciro como um “capricho pessoal”. E insinua que o governador Eduardo Campos, o mandachuva do PSB, está noutra canoa.



“Pelas conversas que tenho com o governador Eduardo, essa candidatura não é unanimidade no PSB. Ele sabe que o importante é a nossa aliança”.



Declara que o presidente do PSB “está fazendo um trabalho para ver se retira essa aventura de Ciro Gomes para presidente”.



O entrevistador lembrou a Ferro que Ciro dissera que seus passos são combinados com Eduardo Campos.



E o líder petista: “Não é isso que a gente conversa com o governador Eduardo Campos. Ele tem um certo constrangimento”.



Acrescenta: “O que o Ciro fala, pela boca, ele solta muita labareda. Eu acho que ele, lamentavelmente, virou um falastrão que não tá sendo levado a sério...”



“...Todo mundo tá achando que ele é apenas uma pessoa que tá querendo brigar com Deus e o mundo. Tá meio revoltado”.



Avalia que Ciro passa à opinião pública a imagem de “alguém que tá desesperado, que tá aperreado, tá nervoso e desequilibrado”.



Afirma, de resto, que, para ser presidente da República, “tem que ter equilíbrio” e “cabeça fria”.



Do contrário, “não aguenta, pipoca, renuncia, chora, se destrói”. Evoca o exemplo de Lula: “Tem cabeça fria, ouve, recebe críticas de todo jeito...”



“...Mas tem a capacidade de perdoar, de amenizar. E reage quando é preciso, mas sem perder o equilíbrio...”



“...O Ciro, lamentavelmente, é uma figura desequilibrada. E com deesequilibrio não tem condições de assumir uma presidência da República”.



É de perguntar: com aliados assim, quem precisa de inimigos?

Dilma defronte de Serra: ‘A esperança vence o medo’

Afora ter trocado com Lula farpas verbais sobre as verbas da saúde, José Serra foi submetido, em Tatuí (SP), a um discurso ardiloso de Dilma Rousseff.



Acusada pela oposição de “inexperiente” e “autoritária”, a presidenciável petê levou ao microfone uma redição do bordão do Lula-2002.



Diante de um Serra impassível, Dilma apresentou-se como personagem capaz de dar curso à “transformação” do Brasil.



“Vamos fazer isso isso cercado por essa imensa força desse sentimento que é a esperança que, mais uma vez, vem vencendo o medo no Brasil”.



Medo de quê? A candidata não disse. Mas não deixa de ter certa razão.



A sorte de Dilma –e também de Serra— é que o eleitor observa a cena política com o semblante próprio dos desinformados. Melhor assim.



Quem tem informação tem medo. Quem tem muita informação tranca-se em casa. Quem tem ainda mais informação enfia-se num buraco.

manchetes desta sexta

nchetes desta sexta




- Globo: Plenário do TSE pune Lula por campanha antecipada



- Folha: Governo Chávez prende dono de TV oposicionista



- Estadão: Empresário de TV é preso por criticas a Chávez



- JB: Emprego segura a Previdência



- Correio: Reajustes de Wilson irritam o Planalto



- Valor: Crescem pressões sobre o Brasil no caso do Irã



- Jornal do Commercio: Policial terá bônus por queda de homicídios

quinta-feira, 25 de março de 2010

Serra e Aécio

José Serra surpreendeu ao pousar hoje à tarde em Belo Horizonte para assinar um convênio com Aécio Neves. Não estava previsto que ele fosse. Depois, conversaram a sós.

No rápido discurso que Serra fez depois da assinatura do convênio, foi todo charme e sedução em relação ao governador de Minas. Eis um exemplo:

- Quero lembrar que São Paulo e Minas têm mais de 40% do PIB brasileiro e mais de 50% da arrecadação federal total é feita nesses dois estados.Temos várias coisas em comum, aprendemos um com o outro. É a minha última saída de São Paulo como governador e, para mim, é muito grato fazê-lo vindo a Minas Gerais, esse estado com o qual São Paulo tem tanta relação e esse governador com quem tenho proximidade.

deputado Alberto Fraga

O deputado Alberto Fraga, ex-secretário de José Roberto Arruda e um dos principais representantes do diretório brasiliense do DEM, está decidido a disputar o governo do Distrito Federal. Mais: defende que sua candidatura faça uma defesa do legado de Arruda.

Fala Fraga:

- Não quero mais ser deputado, já fui três vezes. Quero mostrar o que foi feito no governo. Os três anos antes da crise fizeram do Arruda o maior governante da história de Brasília. Quero apresentar as obras que fizemos, as melhorias para a cidade.

Ele vai além. Garante que não se intimidará em discutir o mensalão do DEM:

- Se quiserem discutir obra, discuto obra; se quiserem discutir mensalão, discuto mensalão. O PT vai falar de mensalão? Aí vou mostrar que os 40 deles não só foram perdoados como homenageados pelo Lula.

Fraga diz que têm encontrado “muito” apoio a sua candidatura dentro do partido e garante que vai lutar por ela até o fim:

- Se não me apoiarem é porque querem o fim do DEM no Distrito Federal.

Dinheiro suspeito em voo da Gol

A Gol conseguiu reverter no STJ uma decisão do TJ do Amazonas que impôs à Gol o pagamento de 1,5 milhão de reais. Originalmente, a Gol foi processada por três clientes que, ao embarcarem com 50 000 reais em dinheiro cada um, tiveram os bilhetes retidos até a chegada da PF.

Em seu recurso ao STJ, a Gol, representada pelo escritório Villemor Amaral, alegou que a aeromoça agiu “no estrito exercício regular do Direito” ao comunicar às autoridades policiais uma atitude tida como não usual.

Segundo o STJ, todo cidadão tem o direito, salvo abuso ou má-fé, de comunicar às autoridades quando desconfia ou supõe que existe alguém praticando um crime.

O mundo vem ao Brasil

Com a agenda do mês de março dedicada aos eventos da pré-campanha de Dilma Rousseff pelo país, Lula acabou acumulando para abril, quando Dilma já estará fora do governo, um mar de encontros com chefes de estado. Desembarcarão no Brasil para visitas oficiais os presidentes da China, do Líbano, do Chile, da Venezuela e da Libéria, além do primeiro-ministro da Índia. Isso, sem contar os chefes de estado que virão participar de três eventos internacionais: a reunião dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), a cúpula Brasil-Caricom (comunidade caribenha) e a reunião do Ibas (que reúne Índia, Brasil e África do Sul).

Fim da dupla Cabelo e Lobinho

O senador Demóstenes Torres fez ontem um jantar para a despedida dos senadores Wellington Salgado, o Cabelo, e Edison Lobão Filho, o Lobinho. Os dois deixam o Senado na semana que vem para a volta dos titulares do mandato, os ministros Hélio Costa e Edison Lobão.

Dezenove senadores, além do próprio Lobão e do deputado Ronaldo Caiado foram na festa no apartamento funcional de Demóstenes.

uma bolsa

Se confirmada a proposta do governo federal de pagar uma bolsa de 3 000 reais para os campeões do mundo de 1958, 1962 e 1970, vai ter gente muito bem de vida faturando dinheiro público. A justificativa do projeto é a suposta dificuldade financeira dos ex-jogadores e a gratidão pelos serviços prestados ao país.

Pelé, por exemplo, tem patrimônio estimado em 40 milhões de dólares. Carlos Alberto Torres passou por grandes clubes brasileiros como treinador durante a década e trabalhou na seleção do Azerbaijão com salário milionário entre 2004 e 2005. Leão hoje está sem clube, mas há dois anos ganhava cerca de 400 000 reais mensais no Santos. Todos teriam direito ao benefício.

E se a moda pegar e outras modalidades reivindicarem o mesmo? Não seriam merecedores os jogadores de basquete da seleção brasileira campeã mundial em 1959? Ou a tenista Maria Esther Bueno que venceu o torneio de Wimbledon no mesmo ano?

DILMA INAUGURA ESTRADA COM ASFALTO INACABADO

Sem a companhia do presidente Lula, a ministra e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, inaugurou nesta quarta-feira trecho da BR-319 ainda com o asfalto inacabado, entre Humaitá (AM) e Porto Velho (RO), e fez um discurso com elogios ao ministro Alfredo Nascimento (Transportes), pré-candidato do PR ao governo do Amazonas. O trecho da estrada inaugurado nesta quarta-feira (25) é de 38 km, mas só 8 km têm duas camadas de asfalto – o resto da obra está só com uma camada, que apesar de ser transitável, o asfalto pode se desgastar rapidamente com a chuva e o tráfego. O DNIT disse que a segunda camada será aplicada no máximo até dezembro. Ambientalistas dizem que a pavimentação da rodovia, que ao todo tem 877 km, vai aumentar o desmatamento, especialmente no trecho conhecido como "meião", onde ela atravessa uma área de floresta intocada. "Que nessa estrada trafeguem bens e serviços, mas sobretudo uma coisa muito importante, que em 2014 vocês possam usá-la para vir assistir aos jogos da Copa do Mundo em Manaus e lutar para que nós sejamos vitoriosos nessa Copa do Mundo", disse Dilma.

Hugo Chávez

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou nesta quarta-feira (24), que haverá feriado cinco dias de feriado, do dia 29 ao dia 2 de abril, para contribuir com o plano de economia de energia elétrica vigente no país. "O objetivo fundamental disso não é a fraqueza", disse Chávez em um diálogo informal com esportistas retransmitido por emissoras estatais de televisão. "É preciso economizar energia. Não se esqueça de apagar a luz e fechar as torneiras", acrescentou, ao anunciar também que haverá nas próximas horas uma verificação das condições da usina hidrelétrica de El Guri, que responde por 70% do consumo nacional e sofre com a seca. Chávez previu que, caso o nível da represa continue a cair 13 centímetros por dia, chegará ao "nível crítico" em meados de junho. A campanha em favor de uma redução do consumo de energia, que também inclui incentivos, não obedece unicamente à seca, mas se justifica também pelo fato de a Venezuela ser o país de maior consumo per capita de eletricidade na América do Sul, o que sugere um desperdício generalizado de energia, como Chávez faz questão de destacar. Segundo o presidente venezuelano, a grave crise energética é consequência de uma seca provocada pelo fenômeno climático El Niño, enquanto seus opositores denunciam uma suposta falta de investimentos públicos no setor de geração de energia

Humberto Costa é inocentado no caso dos ‘Vampiros’

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região, sediado em Recife, inocentou o ex-ministro Humberto Costa no caso conhecido como Máfia dos Vampiros.



O julgamento ocorreu nesta quarta (24). Costa foi absolvido por unanimidade. Um resultado prenunciado desde 25 de fevereiro.



Nesse dia, o Ministério Público Federal, que incluíra o ex-ministro no rol dos acusados, deu meia-volta.



Concluiu, em parecer enviado ao TRF-5, que não lograra reunir provas capazes de inciminar Humberto Costa. Pediu a absolvição.



O escândalo dos Vampiros começou a frequentar as manchetes em maio de 2004, nas pegadas de uma operação da Polícia Federal.



A PF jogou holofotes sobre uma “quadrilha” que fraudava licitações para a compra de hemoderivados. Costa era, então, ministro da Saúde de Lula.



Segundo a PF, o malfeiro nascera na gestão FHC, em 1992. E sobrevivera a Lula. Em 2006, dois anos depois da deflragração da Operação Vampiro, a Procuradoria levou Humberto Costa ao rol de acusados.



Nessa época, Costa já havia deixado a Esplanada. Era candidato do PT ao governo de Pernambuco.



Hoje, o ex-ministro é secretário das Cidades do governo pernambucano de Eduardo Campos (PSB).



Deixará o cargo na semana que vem. Deseja comparecer às urnas de 2010 como candidato do PT ao Senado.



Brindado com a absolvição, Costa respira: “Estou muito feliz e plenamente aliviado. Agora, vou pensar no meu futuro com um horizonte mais amplo”.

manchetes desta quinta

- Globo: Lula dribla lei para repassar verba a municípios devedores



- Folha: Suíça bloqueia conta de filho de Sarney



- Estadão: Mantega cobra de BB e Caixa explicação sobre alta de juros



- JB: União pelo Rio: Rio rejeita “emenda do ridículo”



- Correio: A ajuda milionária de Eurides ao genro



- Valor: BC avança na liberalização do câmbio



- Jornal do Commercio: Professor derrotado

quarta-feira, 24 de março de 2010

lula-la

Erros em pesquisa..........

Meira foi questionado também pelo fato de o Vox Populi ter apontado, em 2006, vitória de Paulo Souto (então PFL) no primeiro turno, contra o petista Jaques Wagner, que acabou vencendo as eleições em segundo turno. “Às vezes você erra. Só que você nunca ouve um médico dizendo qual a margem de erro de uma operação de apendicite. O pessoal respondia que queria Paulo Souto, mas já estava pensando em mudar de ideia. Mas eu não estava perguntando para ele se ele queria mudar de ideia”, justifica
E então? Noto que essa não é a primeira versão. A anterior, que ficou no ar um bom tempo, trazia um título que generalizava o palpite do tal João Francisco Meira, do Vox Populi, e atribuía a TODOS os especialistas a chance de Dilma Rousseff vencer a disputa no primeiro turno. Quem lesse o texto, entenderia que não.

Digam-me: alguém ainda está “surpreso” com a ascensão de Dilma? Não é possível. Então não merece ser autoridade técnica num instituto de pesquisa. Não são eles próprios a fazer o elenco das circunstâncias favoráveis à petista, como o desempenho da economia e a popularidade de Lula? O que há, então, de surpreendente nos números? Com quem essa gente teve aula de lógica? Com o professor de matemática Delúbio Soares? Quer dizer que o não-surpreendente seria Serra ainda disparado na frente? Por quê?


Com “pesquisólogos” eu brigo; com pesquisas, não! É perda de tempo. E a razão é simples: esses “especialistas” estão sempre certos, como se nota. Se o resultado das urnas coincide com o seu diagnóstico, estamos diante da evidência de sua competência técnica; se não coincide, há sempre a “Saída Meira”. Vejam ali como ele justifica o erro brutal que a sua empresa cometeu na Bahia: “O pessoal respondia que queria Paulo Souto, mas já estava pensando em mudar de idéia. Mas eu não estava perguntando para ele se ele queria mudar de idéia”. Esse “pessoal” é fogo!!! Quando Meira acerta, Meira é um gênio; quando Meira erra, a culpa é do eleitor. Se esse especialista lesse cartas, mãos e bola de cristal, daria na mesma. Já para Ricardo Guedes, do Sensus (considerando que o resumo de seu pensamento feito pelo Estadão Online esteja correto), “Dilma tem produto para mostrar, a economia. O Serra não tem. Hoje a tendência é muito mais pró-Dilma”.

Nem vou discutir se a tendência é pró-Dilma porque isso seria ocioso. É evidente que as condições são mais favoráveis à petista — incluindo imprensa e… institutos de pesquisa!!! O fato é que a fala de Guedes é um misto de estupidez e campanha eleitoral pró-PT. Ora, Dilma como “dona da economia” já é uma escolha partidária, não? E Serra? Não sendo “o dono da economia”, então não tem mais nada a mostrar? Observem que, para Guedes, a eleição se dá, mesmo, entre… FHC e Lula, não entre Serra e Dilma.


Guedes e Meira acabam de fundar o moto contínuo-eleitoral: um governo bem-sucedido na economia fará sempre o seu sucessor. A oposição nunca terá “nada” a mostrar. E se eles errarem? Já sabemos que eles não erram. Só o eleitor erra.

Márcia Cavallari, do Ibope, e Mauro Paulino, do Datafolha, foram um pouco mais contidos, preferindo, segundo o relato ao menos, apontar os fatores que contam em favor de Dilma, sem, no entanto, se comportar como assessores de imprensa da candidatura da petista. Quanto a Marcus Figueiredo, dizer o quê? Ligue a tecla SAP, leitor: seguindo seus próprios critérios, ele me parece muito feio para dizer algo inteligente…

Encerro
Boa parte do que vai acima já integra a campanha eleitoral — a favor da candidata oficial, é claro. Se os critérios com quais Meira e Guedes analisam a realidade (E ISSO NADA TEM A VER COM O FAVORTIISMO DESTA CANDIDATURA OU DAQUELA) estivessem corretos, então a democracia já teria mudado de patamar. Ela teria descido muitos degraus.

Fossem as coisas como eles dizem, Serra deveria ter ficado em São Paulo mesmo, disputando a reeleição para o governo — vênia máxima, o Vox Populi e o Sensus bem que tentaram… Política não é matemática, adverte Márcia Cavallari, repetindo frase já escrita aqui tantas vezes (não estou dizendo que ela me copiou; não precisa disso; aponto a coincidência). Não é mesmo! Michele Bachelet tinha no Chile a popularidade de Lula e não fez o sucessor. Sim, as circunstâncias lá são diferentes das daqui. As circunstâncias, diga-se, sempre são particulares. Fossem as coisas como quer a dupla, esse novo patamar da democracia dispensaria eleições. Afinal, por que haver oposição se o governo é popular e “tem a economia”?

PSDB e DEM fecham chapa Alckmin-Afif

PSDB e DEM avançaram na costura do acordo para a eleição ao governo do Estado de São Paulo e estão prestes a anunciar que o candidato a vice-governador na chapa de Geraldo Alckmin ao Palácio dos Bandeirantes será Guilherme Afif Domingos. Os dois ocupam secretarias do governo e devem deixar os cargos para a disputa.

O último nó para o acordo foi desatado ontem: o chefe da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, avisou aos aliados que concorrerá ao Senado. Atendendo ao pedido do governador e presidenciável José Serra, Aloysio desistiu de desafiar Alckmin para as prévias. Há duas semanas, a Folha adiantou que ele tendia a concorrer ao Senado. Mas só ontem, depois de conversa com Serra, informou oficialmente a seus aliados.

O ex-governador de São Paulo Orestes Quércia (PMDB) já avisou a seus apoiadores que será “companheiro de chapa” de Aloysio, concorrendo à outra vaga ao Senado.
Com o PMDB, a aliança projeta arrebatar 60% do horário eleitoral: 10 minutos dos 18 minutos de programa a ser veiculado a partir de 17 de agosto.

Alckmin (Desenvolvimento), Afif (Emprego e Relações do Trabalho) e Aloysio se afastam do governo do Estado na semana que vem. Alckmin e Afif já traçam agenda paralela a partir do próximo mês.

O anúncio da chapa só deverá acontecer após o lançamento da candidatura de Serra à Presidência, no dia 10 de abril.

“A aliança com o DEM está resolvida. Devemos fazer um evento em abril”, disse o presidente estadual Mendes Thame

Campanha ainda sem marqueteiro

José Serra já admitiu o óbvio - sua candidatura à presidência - a pré-campanha está fervendo, mas não bateu o martelo num ponto fundamental, a escolha do marqueteiro tucano.

O preferido de Serra é Luiz Gonzales. Tudo aponta para que Gonzales desempenhe a função. Mas assinar contrato que é bom, nada. E, repita-se, a pré-campanha está pegando fogo.
O lançamento da campanha de Serra, aliás, não terá a assinatura de Gonzales. O.k, o marqueteiro já se comprometeu a dar uns palpites. Pode até ajudar a redigir o discurso de Serra. Mas não mais do que isso.

PT

Até o dia 30, José Eduardo Dutra vai desembarcar novamente em Mato Grosso para tentar convencer a senadora Serys Slhessarenko e o deputado federal Carlos Abicalil a não disputarem as prévias do PT em 18 de abril. Os dois querem a vaga do partido para o Senado.

Dutra esteve em Mato Grosso na semana passada e ouviu que Serys deixará a política caso não seja a escolhida. Também ouviu a recusa de Abicalil a qualquer entendimento. Serys justifica sua posição:

- Não me candidato a mais nada. Se não sirvo para a reeleição é porque errei.

Morto vai votar de novo?

O PT do Rio de Janeiro decide no domingo o seu candidato ao Senado Federal. Vinte mil filiados são esperados para escolher entre Lindberg Farias e Benedita da Silva. O primeiro é o favorito, mas, inseguro, vem falando desde janeiro que Benedita vai desistir da disputa. E ela não desistiu.

Benedita conseguiu este mês um apoio importante no PT. É o do presidente do partido no Rio de Janeiro, deputado federal Luiz Sérgio. Ela afirma que, se perder, não é candidata a mais nada este ano. Difícil de acreditar.

O equilíbrio deve marcar a disputa e o que preocupa os dois lados é a possibilidade de fraude. Nas eleições para a presidência do PT-RJ no fim do ano passado, até morto votou. Será que ele volta às urnas no domingo?

DEM

A cúpula do DEM reuniu-se na casa de Gilberto Kassab na semana passada. Não foi um encontro exatamente harmonioso. Ficou mais patente ainda (como se precisasse) a divisão do partido.

De um lado, Kassab, Jorge Bornhausen, Paulo Bornhausen e José Carlos Aleluia defendendo aliança incondicional a José Serra, admitindo até uma fusão com o PSDB e querendo lançar apenas dois candidatos a governador em outubro.

Do outro, Rodrigo Maia, Cesar Maia, ACM Neto, que querem ficar ao lado do PSDB em outubro, mas não querem falar em fusão e gostariam de lançar seis candidatos demistas aos governos estaduais.

MENDES SINALIZA VOTAÇÃO SOBRE INTERVENÇÃO NO DF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou nesta terça-feira (23) que pretende levar ao plenário o pedido de intervenção no Distrito Federal (DF) antes de deixar o cargo no STF. O ministro deixa a presidência no dia 23 de abril, até lá, a ação da procuradoria-geral da República, que pede a intervenção, terá que aguardar. Segundo o procurador, Roberto Gurgel, o Executivo e o Legislativo do DF não têm as mínimas condições de exercer suas atribuições constitucionais. Na década de 1990, o STF rejeitou dois pedidos de intervenção em Mato Grosso e em Rondônia, ao indicar que a Corte avalia que o ato só tem validade nas hipóteses de omissão e falências institucionais. “Se a vida institucional do Distrito Federal está já em um quadro de normalidade, se faz desnecessária a intervenção”, afirmou Mendes.

PT DESEMBOLSARÁ R$ 250 MIL COM PRÉ-CAMPANHA

Os detalhes da megaestruturada pré-campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República foram fechados na noite desta terça-feira (23) com o comando do PT. Segundo o jornal O Globo, nesta primeira fase, que compreende o período antes do início da campanha oficial, que terá início em julho, as despesas serão financiadas pelo próprio partido, que ainda paga cerca de R$ 700 mil por mês da dívida de R$ 35 milhões gastos no pleito de 2006. Entre os investimentos previstos estão o aluguel de uma casa em bairro nobre de Brasília (R$ 12 mil), contrato com uma empresa de jatos executivos para a candidata se deslocar por todo o país, aluguel de carros, pagamento de seguranças e de salários para a petista e cinco assessores. Entre abril e o final de junho, os gastos esperados são de mais de R$ 250 mil. O salário da candidata à Presidência ultrapassará o dos dirigentes petistas, que é de R$ 12,5 mil. Dilma terá ainda R$ 5,3 mil para compensar o que ela recebia como integrante do Conselho de Administração da Petrobras.

Líder de Lula age para cancelar ida de Vaccari a CPI

Uma manobra executada por Romero Jucá (PMDB-RR), líder de Lula no Senado, fez subir no telhado o depoimento do petista João Vaccari Neto à CPI das ONGs.



Tesoureiro do PT, Vaccari fora convocado na semana passada para prestar esclarecimentos à CPI.



Deveria ter sido inquirito nesta terça (23) sobre as denúncias de desvios de verbas da cooperativa habitacional Bancoop para o caixa dois do PT.



Vaccari não foi ouvido porque, na véspera, protocolara um ofício solicitando o adiamento da arguição. Alegara que seu advogado está nos EUA.



A pretexto de remarcar a data da inquirição, Heráclito Fortes (DEM-PI), presidente da CPI, reuniu os membros da comissão.



Supreendido pela movimentação de Jucá, Heráclito viu-se compelido a encerrar a sessão da CPI cinco minutos depois de tê-la iniciado.



O líder do governo ameaçou mobilizar a tropa para aprovar requerimento cancelando a ata da sessão que aprovara a convocação de Vaccari.



Cancelamento de ata é coisa jamais vista na história do Senado. Heráclito saltou da cadeira: "No dia que você anular uma ata de comissão, você acaba com o processo legislativo”.



Àlvaro Dias, coautor do pedido de convocação de Vaccari, ironizou: “O único que tem o poder de desconvocar é o Dunga”.



Movendo-se em combinação com a líder de Lula no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), Jucá não se deu por achado.



Disse que o mais apropriado seria ouvir Vaccari noutra comissão, a de Fiscalização e Controle, presidida por Renato Casagrande (PSB). Algo que Ideli defendia desde a semana passada.



Cancelada a sessão da CPI das ONGs, a oposição foi chiar no plenário do Senado. Da tribuna, Álvaro Dias expôs a manobra de Jucá.



Em apartes, os líderes Agripino Maia (DEM) e Arthur Virgílio (PSDB) ameaçaram reagir à eventual desconvocação de Vaccari com o bloqueio das votações.



Nos subterrâneos, Jucá também desfiava uma advertência. Cuidou de avisar que, mantida a convocação de Vaccari na CPI, a oposição teria o troco.



A resposta, disse Jucá, viria na forma da convocação em série de expoentes oposicionistas mencionados em escândalos.



O senador pemedebê chegou mesmo a dizer que guarda consigo uma pasta apinhada de requerimentos já formulados pelo PT.



No meio da tarde, surgiu uma novidade: aprovou-se na Comissão de Fiscalização e Controle um requerimento de Álvaro Dias.



Prevê a audição, na terça-feira (30) da semana que vem, de Vaccari e outros personagens do caso Bancoop. Tudo como queria Jucá.



Na comissão, o tesoureiro do PT será ouvido como “convidado”. Na CPI, seria espremido como “convocado”.



Confirmando-se a sessão de terça, a oposição terá dificuldades para insistir na inquirição da CPI das ONGs, prevista para depois da Semana Santa.



Além de Vaccari, o “convite” aprovado nesta terça (23) alcança o promotor José Carlos Blat, responsável pelo inquérito da Banccop.



Pretende-se ouvir também, entre outros, Luiz Malheiro. Vem a ser irmão do petista Hélio Malheiro, morto num acidente de automóvel em 2004.



Hélio Malheiro antecedera Vaccari na presidência da Bancoop. Em depoimento ao Ministério Público de São Paulo, o irmão reforçou as suspeitas de desvios.



Resta agora saber: 1) As ameaças de retaliação expostas por Jucá vão arrefecer os arroubos inquisitoriais da oposição? 2) A convocação da CPI será mantida?

Em SP, aliança pró-Mercadante reúne cinco partidos

Na bica de levar à vitrine sua candidatura ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante já dispõe de uma coligação pluripartidária.



Reunidos nesta terça (23), dirigentes de cinco legendas comprometeram-se a dar suporte a Mercadante.



Além do PT, integram a caravana: PDT, PRB, PCdoB, PR e PPL. Apertaram-se os parafusos da chapa.



Na vice, um nome a ser indicado pelo PDT. Para as duas vagas do Senado: Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB).



Assim, empurrada por Lula, Mercadante está prestes a trocar uma provável reeleição ao Senado por uma incerta disputa contra Geraldo Alckmin (PSDB).



No mais, o PT vira uma página que Ciro Gomes (PSB) não quis escrever. Agora, ou Ciro se viabiliza como candidato ao Planalto ou vai catar coquinho no Ceará.



Em São Paulo, o PSB deve apresentar o nome do neosocialista Paulo Skaf, hoje presidente da Fiesp, templo do capitalismo selvagem.

Lula: Aliança PT-PMDB evita volta do Brasil do atraso

Lula concedeu entrevista ao "Jornal do Tocantins". O conteúdo foi reproduzido no portal da Presidência.



A certa altura, o presidente foi instado a comentar a parceria celebrada entre PT e PMDB na disputa pelo governo tocantinense.



Disse que o acordo o “deixou muito feliz”. Afirmou que será ainda “mais interessante” se outras legendas governistas se juntarem à caravana.



Declarou que PT, PMDB e Cia. asseguram uma coligação “mais competitiva tanto para a disputa local quanto para a disputa nacional”.



Acrescentou: “Nós precisamos garantir que todas as políticas que estamos implementando e que estão tirando o Brasil do atraso [...] tenham continuidade”.



Em seguida, Lula foi convidado a dizer meia dúzia de palavras sobre outra aliança selada no Tocantins pela oposição.



Um acordo que uniu o ex-governador Siqueira Campos (PSDB) e a senadora Kátia Abreu (DEM). Envolve a disputa local e o apoio ao presidenciável tucano José Serra.



Lula disse: “Precisamos separar quem está ao lado do nosso projeto nacional de mudanças e quem não está...”



“...Espero que a aliança entre PT e PMDB vá além dos dois partidos e consiga unir toda a nossa base nacional também no Tocantins...”



“...Acho que os tocantinenses não querem a volta de um tempo em que esse Estado – assim como vários outros distantes do Centro-Sul – não era levado em conta na elaboração das políticas públicas”.



O presidente pôs-se, então, a realçar o discurso plebiscitário que idealizou para a sucessão de 2010.



Desancou a era FHC: “O Brasil passou anos praticamente estagnado, pedindo dinheiro emprestado e se sujeitando ao monitoramento do FMI...”



“...Sem investimentos em infraestrutura, com altíssimo índice de desemprego, com sua população mais pobre sem nenhuma perspectiva”.



Enalteceu sua própria gestão: “Hoje, estamos comemorando o fato de termos atravessado praticamente sem nenhum arranhão...”



“...Uma crise que devastou a maioria dos países. Enquanto no mundo todo foram eliminados nada menos que 16 milhões de postos de trabalho, em 2009, no Brasil, ao contrário, nós criamos mais 995 mil empregos com carteira assinada...”



“E neste ano devemos criar mais 2 milhões de empregos formais, uma coisa excepcional”.



Arrematou: “É o projeto político vitorioso nos últimos anos que queremos manter. Por isso, vou apoiar decididamente o conjunto de forças que estão conosco e que vão estar coligadas também no plano estadual. O Brasil merece”.



O lero-lero segundo qual PT e PMDB impedirão a volta do "Brasil do atraso" não convence nem mesmo os aliados de Lula.



Ciro Gomes (PSB), por exemplo, a par de reconhecer os méritos da gestão Lula, ressalva: a aliança PT-PMDB tem “moral frouxa”.



Onde Lula vê solidez, Ciro enxerga fragilidade: "A Dilma [Rousseff] está sendo suportada por uma coalizão cuja hegemonia moral eu questiono..."



“...Na minha mente, é um roçado de escândalos que está plantado à espera da chuva, e a chuva vem, e ela pode ficar na mão..."



“...Não que a Dilma não seja exemplarmente decente, mas o roçado de escândalos que está semeado nessa ligação do PT com o PMDB, você não tem ideia".



- Em tempo: Com Dilma a tiracolo, Lula voou nesta terça (23) para o Tocantins. Pretendia inaugurar um trecho da Ferrovia Norte-Sul.



Ao chegar, Lula deparou-se com uma chuva torrencial. Cancelou a agenda e retonou a Brasília. O país foi privado de mais um daqueles discursos de pa©mício. Pena.

manchetes desta quarta

manchetes desta quarta




- Globo: Nova proposta mantém royalties, mas o Rio ainda perde R$ 3,6 bi



- Folha: Tesouro é contra reativar Telebras



- Estadão: Exclusividade do BB no consignado é contestada na Justiça



- JB: Juros têm a maior queda em 16 anos



- Correio: MP quer ouvir logo os acusados da Pandora



- Valor: Mercosul faz propostas à UE para destravar acordo



- Jornal do Commercio: Morte em assaltos a sulanqueiros

terça-feira, 23 de março de 2010

INSTITUTOS COGITAM VITÓRIA DE DILMA NO 1º TURNO

O crescimento nas pesquisas eleitorais da ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência, ante a estagnação do governador de São Paulo José Serra (PSDB) tem impressionado os diretores dos quatro principais institutos de pesquisa do país. "Não é impossível imaginar que a Dilma ganhe a eleição já no primeiro turno", avalia João Francisco Meira, do Vox Populi. Para ele, quando há candidatos carismáticos, a disputa se concentra mais entre as personalidades desses candidatos, o que não seria o caso desta eleição. O que deve decidir a disputa, em sua opinião, são fatores como a economia: se estiver ruim, a tendência é de mudança - mas a economia é o principal trunfo do governo Lula. Em segundo, o aspecto ideológico - nesse caso, diz ele, 56% das pessoas se definem como sendo de esquerda e 30% como eleitores do PT. Meira ressalta também a importância do tempo de TV e de algum incidente que possa alterar a opinião dos eleitores. Ricardo Guedes, do Sensus, endossa a tese pró-PT: "Dilma tem produto para mostrar, a economia. O Serra não tem. Hoje a tendência é muito mais pró-Dilma". Márcia Cavallari, do Ibope, e Mauro Paulino, do Datafolha, adotam um pouco mais de cautela, embora tenham admitido cenário favorável à Dilma. "O comportamento do eleitor não é matemático. A campanha ainda tem muita coisa para acontecer. O que a gente sabe é que o eleitor se sente muito confortável de ter votado no Lula e agora fazer essa avaliação de que acertou. Ele pensa: 'Acertei, e o País está tendo avanços'. O eleitor considera que os avanços foram muito mais profundos no governo Lula. A comparação com o governo FHC é prejudicial para o Serra", afirmou a diretora do Ibope. Informações do Estadão.

METADE DAS OBRAS DO PAC NÃO SAIU DO PAPEL

Relatórios estaduais divulgados na sexta-feira, 19, pelo comitê gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) revelam que dos 12.163 empreendimentos do principal projeto de desenvolvimento do governo, 54% delas não saíram do papel e apenas 1.378 foram concluídos depois de três anos de implantação. De acordo com a ONG Contas Abertas, que fez a análise dos números, isso mostra que apenas 11,3% das obras terminaram. Não foram medidas as ações em Goiás, Piauí e Rondônia, que deixaram de entregar os relatórios. A metodologia usada pela Casa Civil nas cerimônias de balanço oficial tem excluído as áreas de saneamento e habitação, que tem 10.821 empreendimentos previstos no orçamento total do PAC, que é de R$ 638 bilhões a serem aplicados entre 2007 e 2010. De acordo com a ONG, tiradas as duas áreas, cerca de 31% das obras teriam sido concluídas. A Casa Civil contestou o cálculo, ao afirmar que 40% das obras já foram concluídas, relativas a investimentos de R$ 256,9 bilhões. De acordo com a assessoria do Ministério, na divulgação dos balanços não constam as obras de saneamento e habitação porque elas são executadas por Estados e municípios.

MERCADANTE RECEBE APOIO DE 7 PARTIDOS EM SP

Está marcado para esta terça-feira (23) uma reunião entre sete partidos que fazem oposição ao governador José Serra (PSDB) para definir o apoio ao lançamento do nome do senador Aloizio Mercadante (PT) ao Governo do Estado. Na oportunidade, com a presença de Mercadante, lideranças da coalizão discutirão a data de lançamento da candidatura, acabando de vez com a possibilidade de um acordo em torno do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) para a disputa. A coalizão de oposição a Serra é formada por PT, PSB, PDT, PCdoB, PRB, PSC, PTN e PSL. "Todos os partidos com quem conversei entendem que o processo de cobrança do Ciro está resolvido. Respeitamos o Ciro, mas entendemos que o PT tem de construir o processo em São Paulo", disse o presidente do PT no Estado de São Paulo, Edinho Silva. De acordo com Edinho, a alternativa Mercadante se tornou consenso após publicação de entrevista em que Ciro chamou de "desastre" o PT no Estado. De acordo com o petista, o presidente estadual do PSB, deputado Márcio França, preferiu não comparecer ao encontro e anunciou, por telefone, que a legenda terá candidatura própria no Estado. O candidato da sigla deverá ser o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.

NOMES DE AMIGOS DE LULINHA EM VOO SOB SIGILO

O governo federal não divulgou a lista dos nomes dos amigos de Fábio Luiz Lula da Silva, filho do presidente Lula, que pegaram carona com ele em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB), em outubro de 2009. A lista informada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, solicitada pelo deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP), inclui apenas os nomes que compunham a tripulação: 23 militares e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Jobim recorreu a um decreto de maio de 2002 para não informar os nomes dos demais passageiros. O decreto, que regulamenta o transporte de autoridades, afirma que compete somente a elas as informações sobre o destino, horários e o número de passageiros. Na ocasião, Meirelles informou que só soube da presença dos amigos do filho do presidente no momento do embarque no Boeing 737, o Sucatinha.

Marina Silva

A senadora Marina Silva (PV-AC) decidiu dispensar a figura de um marqueteiro em sua campanha à Presidência da República. A alegação é que a imagem de Marina não precisa ser moldada nem maquiada. Para a equipe da ex-ministra do Meio Ambiente, o forte da campanha eleitoral será o olho no olho com os eleitores, explorando a origem humilde e a história de vida da candidata. A partir de julho, quando começa oficialmente a campanha, a ideia do PV se limita a contratar uma empresa que cuide da direção de arte dos programas de TV e escalar assessores específicos para palpitar sobre imagem, figurino e tom de voz da candidata. “A gente não terá a figura de um marqueteiro, até porque a gente não acha que a imagem da Marina deva ser transformada ou vendida como um produto", afirma o vereador carioca Alfredo Sirkis (PV), um dos coordenadores da campanha. "Isso não é uma decisão inocente nem surgiu pela falta de recursos. O mais forte que temos é o olho no olho da Marina com as pessoas", completa. Para preservar a imagem da ex-ministra, o PV tem adotado um estilo cauteloso nas discussões de alianças para a eleição. O partido disse "não" a algumas legendas nanicas que o sondaram por um apoio formal. O PV deve caminhar sozinho nas eleições. Informações da Folha de S. Paulo.

DIAP

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) divulgou nesta terça-feira (23) pesquisa que aponta o senador César Borges (PR-BA) como favorito para a primeira vaga ao Senado pela Bahia nas eleições deste ano. A análise é feita com base em pesquisas de opinião e na análise do desempenho dos parlamentares. O Diap não apontou favorito para a segunda vaga baiana. De acordo com o diretor do instituto, Antonio Augusto de Queiroz, das 54 vagas do Senado em jogo este ano, 14 ou 15 serão de senadores que conseguirão a reeleição. A projeção é de que o PSDB e DEM percam cadeiras a partir de 2011, enquanto PMDB e PT cresceriam. Atualmente, a maioria do governo na Casa é estreita. Caso eleita, a ministra Dilma Rousseff (PT) teria maioria mais confortável, enquanto o governador José Serra (PSDB) enfrentaria um Senado de oposição, como ocorreu com Lula no seu primeiro governo. Entre os favoritos estão os novatos governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB) e da ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), e os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE), Delcídio Amaral (PT-MS), Renan Calheiros (PMDB-AL), Edison Lobão (PMDB-MA), Romero Jucá (PMDB-RR), Demóstenes Torres (DEM-GO) e Cristovam Buarque (PDT-DF).

A última de Serra: inauguração de obras ‘à distância’

A 11 dias de trocar a cadeira de governador pelo palanque de candidato, José Serra trava uma corrida contra o relógio.



Na correria, revela-se um político, digamos, inventivo. Há duas semanas, havia “inaugurado” a maquete de uma ponte por fazer, em Santos.



Agora, num rasgo de criatividade, Serra “inaugura” obras à distância. A novidade materializou-se em Campinas.



De passagem pela cidade, o governador tucano entregou um hospital de reabilitação. Investimento de R$ 11 milhões.



Ali mesmo, de cambulhada, "inaugurou" um par de rodovias que a azáfama da agenda pré-eleitoral o impediu de visitar.



Serra descerrou a placa do hospital e também as placas das rodoviais, que lhe chegaram em cavaletes.



Cuidou de acomodar todo o pacote num mesmo discurso: "Hoje, aqui, neste momento, nós estamos inaugurando três obras. Nosso problema não é falta de obras para inaugurar, é tempo para inaugurar as obras".



Pressa de candidato? Não, não. Absolutamente. “É que tem coisas efetivamente para inaugurar e falta tempo para isso, então, a gente faz as coisas conjuntas".

Para Lula, ‘social’ justifica a carga tributária elevada

Prometida por todos os governos, a reforma tributária tornou-se uma utopia brasileira.



Sob Lula, a última tentativa foi realizada em 2008. Relatou o projeto o grão-petê Antonio Palocci (SP).



Depois de consumir meses de debate parlamentar e de produzir quilômetros de manchetes de jornal, a coisa foi ao arquivo.



A nove meses e oito dias do término do seu segundo mandato, Lula parece conformado.



Mais que isso: considera a carga de tributos que pesa no bolso do brasileiro –34% do PIB em 2009— necessária.



Lula clareou o seu ponto de vista na coluna semanal “O presidente reponde”, veiculada nesta terça (23) em jornais de todo país.



Numa das questões dirigidas a Lula, o atendente de farmácia Luciano da Silva, morador da cidade de Jaguaré (ES), anotou:



“Os brasileiros estão entre os que mais pagam impostos no mundo. Nem por isso nossos serviços públicos são melhores”.



Feita a observação, inquiriu: “Existem medidas destinadas a reduzir os impostos ou a melhorar os serviços públicos?”



Em sua resposta, Lula reconheceu: “Nossa carga tributária [...] não é das mais baixas”. Mas ponderou que “está longe das mais altas do mundo”.



E passou a esgrimir um discurso que, em essência, justifica o avanço sobre o bolso do contribuinte com a necessidade de prover verbas para o social.



“Há países”, escreveu Lula ou algum assessor em seu nome, “que prestam serviços públicos de excelência, mas cuja carga é muito mais elevada”.



Citou “Suécia (48%) e Dinamarca (49%)”. Prosseguiu: “Outros países, têm carga tributária baixa, mas o Estado é praticamente ausente”.



“No Brasil é diferente”, Lula acrescentou. “Com os impostos, nós investimos de forma inédita em programas sociais”.



Programas “como o Bolsa Família, que beneficia 12,4 milhões de famílias”. Ligou os benefícios à crise financeira global:



“Com os programas [sociais] e o aumento real de 76% do salário mínimo desde 2003, nós fortalecemos tanto o mercado interno, que atravessamos a crise sem maiores danos”.



Celebrou: “Enquanto o mundo perdeu 16 milhões de empregos em 2009, nós criamos 995 mil”.



E quanto à qualidade do atendimento prestado à bugrada nas repartições públicas? “Estamos investindo na melhoria dos serviços públicos”, Lula anotou.



Convidou Luciano, o atendente de farmácia que lhe dirigiu a pergunta, a observar o que se passa nos guichês do INSS.



“Com o agendamento por telefone acabamos com as filas e hoje as aposentadorias são concedidas em meia hora”. Debitou o passivo na conta dos antecessores:



“Há muita coisa a fazer porque o abandono vem de décadas, mas estamos avançando na solução dos problemas”.



É um tipo de discurso que, escorado no gerúndio, pode ser usado por qualquer um, a qualquer tempo.



Em 2014, o sucessor de Lula poderá dizer, de fronte alta: “Estamos investindo”. Em 2018, o sucessor do sucessor poderá festejar: “Estamos avançando”.



E a mordida imposta ao "contribuinte" sempre parecerá incompatível com a qualidade dos serviços que lhe são –ou deveriam ser— prestados.