quinta-feira, 7 de outubro de 2010

BANCADA EVANGÉLICA DIMINUI DE 40 PARA 36

O tema do aborto dominou boa parte da polêmica nas eleições presidenciais deste ano, e deixou evidente a quantidade de eleitores que definem seus votos de acordo com preceitos morais e religiosos. Embora o fortalecimento eleitoral das igrejas evangélicas, que conseguiram pautar a eleição nacional, a bancada dos deputados ligados às entidades religiosas só cai. Na legislatura de 2003 a 2006, alcançou o ápice de 60 deputados federais, mas em 2011 serão 36 membros –7% do total de parlamentares. Em relação à atual legislatura, a queda é de quatro cadeiras. Entre os baianos, entretanto, houve um fortalecimento. O vereador Erivelton Santana, da Assembleia de Deus, chegará à Câmara respaldado por 69 mil votos. Ele se junta ao já deputado Márcio Marinho (PRB), ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, que se reelegeu com 157 mil votos. No Senado, haverá três evangélicos: Marcelo Crivella (PRB-RJ), Magno Malta (PR-ES) e o baiano Walter Pinheiro (PT), membro da Igreja Batista. A Assembleia tem dois: Pastor José de Arimateia e Sidelvan Nóbrega, os dois da Iurd.

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