Embora a coordenação do PMDB considere a revolta de membros do partido ao apoio exclusivo da presidenciável Dilma Rousseff (PT) ao seu correligionário Jaques Wagner um “fato isolado”, nesta quinta-feira (30) não foi o que se percebeu na atividade de campanha de Geddel Vieira Lima. Enquanto o candidato a governador visitava com a sua comitiva a Feira de São Joaquim, em Salvador, um carro de som na área externa do espaço demonstrava claramente o sentimento dos peemedebistas sobre o fato. Na placa colocada no teto da van, as imagens do presidente Lula e de Geddel eram exibidas ao lado de uma mancha cinza, que contornava o perfil da foto de Dilma, outrora explorada. Apesar de o postulante ao Palácio de Ondina justificar que o sumiço da candidata em sua propaganda tenha sido “mudança na estratégia de marketing”, e deputados da chapa ratificarem que mantêm o apoio a ela, é clara a insatisfação da coligação “A Bahia tem Pressa”. Já Lula, que ostenta popularidade de quase 80%, mesmo a encampar a corrida de Wagner à reeleição, não foi descartado.
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