terça-feira, 30 de junho de 2009

LAKSHMI - MAY SHE BLESS YOU.


> QUE ELA LHE ABENÇOE!!!
> Deusa da Abundância
> Passe-a para 6 de seus bons amigos ou família e experimente a
> abundância em 4 dias.
> Passe-a para 12 de seus bons amigos ou família e experimente a
> abundância em 2 dias.
> Eu não estou brincando. Você vai encontrar uma súbita e inesperada
> fortuna.
>

KASSAB, PMDB E PV

Partidos aliados entram no jeton
Depois de ceder ao presidente nacional do PPS, Roberto Freire, duas vagas em conselhos de empresas da Prefeitura, Gilberto Kassab (DEM) agraciou PMDB e PV, que apoiaram sua reeleição.
Se Freire tem dois jetons de R$ 6 mil, PV e PMDB têm, cada, um de R$ 6 mil e um de R$ 3 mil. Presidente municipal verde, Carlos Galeão Camacho virou conselheiro de administração da São Paulo Transporte (R$ 6 mil). “Tenho formação matemática forte. Querem aproveitar meu conhecimento ”, disse. “E tenho diferencial: só ando de ônibus e, como idoso, saio pela porta da frente, posso testar o serviço.” O PV ainda tem Luiz Foz no conselho fiscal (R$ 3 mil) da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab).
Já o PMDB tem Ademar Mellin, muito ligado ao cacique estadual Orestes Quércia, no conselho de administração da Prodam (R$ 6 mil) e Gilberto Nucci no conselho fiscal da Cohab (R$ 3 mil).

Instalação da CPI da Petrobras deve ser adiada novamente

Parlamentares chegaram a anunciar instalação para esta terça, mas sessão deve ficar sem quórum mais uma vez
Após seguidos adiamentos, a CPI da Petrobras não deverá ser instalada nesta terça-feira, 30, como chegou a ser anunciado por parlamentares do governo. Segundo fontes da base aliada, deverá ser repetida a estratégia de não dar quórum para a sessão de abertura da CPI.
A diferença é que, desta vez, nem o senador Paulo Duque (PMDB-RJ), que por ser o mais velho tem a prerrogativa de presidir a abertura da sessão, deverá comparecer. A mesma fonte disse que a ideia do governo é não deixar andar nem a CPI da Petrobras e nem a do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
A ameaça de obstrução da pauta, no plenário, pela oposição, também não assusta os governistas, já que o primeiro item na lista de votações é o programa Minha Casa, Minha Vida, que por ter forte apelo popular, o governo não acredita que a oposição poderá barrá-lo.
Balanço
A Petrobras transformou o lançamento de seu balanço social, na segunda-feira, em ato de defesa da política de patrocínios da companhia, um dos temas que serão investigados pela CPI do Senado. A palavra "transparência" foi a tônica dos discursos feitos por executivos da estatal. Para o presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, a cobrança da imprensa sobre os patrocínios da empresa é "injusta".
Ele recebeu duras críticas no Senado pelo tom de entrevista publicada no Estado no domingo, na qual reclamou da atuação da imprensa nas últimas semanas. A entrevista teve grande repercussão no blog da Petrobrás, onde foi publicada na íntegra, conforme política adotada pela estatal desde o último dia 2. Até o início da noite de segunda, o post com a entrevista tinha 65 comentários. A estatal cita casos de repercussão internacional das declarações, divulgadas pelas agências de notícias Ansa e United Press.

PT pode abrir mão de candidatura em Minas em benefício do PMDB, diz ministro

Questionado se poderia ser um possível substituto da ministra Dilma Roussef (Casa Civil) na candidatura à presidência em 2010, o ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) não só afirmou que o PT --partido ao qual pertence-- não trabalha com essa hipótese, como também disse ser pré-candidato da legenda ao governo de Minas Gerais. No entanto, ele também disse que há a possibilidade de o partido abrir mão dessa candidatura estadual em benefício do PMDB, que lançaria o ministro Hélio Costa (Comunicações) como candidato.

A carta de Sarney




"Brasília, 26 de junho de 2009

Em face de reportagem do jornal "O Estado de São Paulo" em sua edição do último dia 25, julguei do meu dever pedir um pouco de sua atenção para repor a verdade dos fatos, ali deturpados por imprecisões, omissões e falsas ilações.

No mesmo dia ao da publicação da reportagem, quinta-feira, o HSBC divulgou uma nota que, lamentavelmente, não mereceu o mesmo destaque da falsa denúncia. Nela, o banco esclarece a cronologia dos fatos e os modestos resultados empresariais que, por si sós, calam quaisquer insinuações de favorecimento. Peço-lhe ler a nota do HSBC.

A autorização do Senado – peço fixar essa data – para operar em crédito consignado com o HSBC foi em maio de 2005, quando eu não ocupava nenhum cargo na Casa. A empresa da qual é sócio José Adriano Sarney, a Sarcris, começou a operar em 11 de setembro de 2007, portanto, dois anos depois da autorização. A empresa atuou como parceira do banco num mercado que inclui empresas privadas e instituições públicas. Quando assumi a presidência em fevereiro, a Sarcris já estava descredenciada pelo HSBC e não operava mais no Senado.

Assim, nenhuma ligação pode ser feita entre a minha presidência e o fato objeto da reportagem.

Quero também comunicar-lhe que pedi à Polícia Federal que investigue todos os empréstimos consignados no Senado e as empresas que os operam.

Faço juntar, para seu conhecimento, a carta encaminhada por meu neto ao "O Estado de São Paulo", a nota do HSBC com mais detalhes sobre o assunto e o meu pedido de investigação à Polícia Federal.

Quero reafirmar que nenhuma denúncia ficará sem apuração e que todas as medidas estão sendo adotadas com firmeza e decisão.

Com os meus cumprimentos,

José Sarney"

E Lula surfa...


Enquanto segue o baile no Senado, o presidente Lula desembarca em Trípoli, capital da Líbia. Lá, dará uma entrevista coletiva à imprensa internacional. É como Lula gosta. Está como convidado de honra da reunião da União Africana. Daqui a pouco, vai falar de combate à fome, à miséria, do golpe em Honduras,... É o papel de cidadão do mundo que Lula não vê a hora de exercer 24 horas por dia quando deixar a Presidência da República em 2010.

Operação da PF prende 7 com US$ 123 mil em SP

A Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante sete familiares do ex-prefeito do Guarujá Farid Said Madi (PDT), citado na Operação Santa Tereza, da própria PF, que tentavam embarcar na noite de sábado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, com destino a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com US$ 123 mil em notas. O destino final do grupo era Beirute, no Líbano. A Operação Santa Tereza é uma investigação da PF sobre suposto esquema de desvio de recursos financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Os agentes federais recolheram os dólares distribuídos entre os parentes de Madi, média de US$ 17,5 mil por pessoa. Todos foram autuados por violação ao artigo 22 da Lei 7.492/86, a Lei do Colarinho Branco. Foram presos Ahicha Ahmad Hammoud Madi, Samah Madi (filha de Farid Madi), Ahmad Hussein Madi, Said Abdallah Madi, Ysam Said Madi (irmão do ex-prefeito), Khaled Ahmad Hammoud e Khaled Mohamed El Majzoub. Ontem, o juiz Marcio Ferro Catapani, da 2.ª Vara Criminal Federal em São Paulo, mandou soltar todos os investigados. Catapani acolheu pedido da defesa e concedeu liberdade provisória aos Madi, após o Ministério Público Federal (MPF) se manifestar a favor da medida.
Segundo a PF, eles não declararam à Receita nem ao Banco Central os valores que transportavam. A legislação brasileira permite embarque com até R$ 10 mil por pessoa. Outros quatro integrantes da família Madi foram liberados pela PF porque com eles não havia nada que os incriminasse. Os Madi já haviam passado pelo setor de imigração do aeroporto quando foram capturados.
A PF foi alertada pela Polícia Civil que, no sábado, havia recebido denúncia anônima sobre ?parentes do prefeito que vão viajar para o Líbano com dinheiro do povo?. A PF ainda não identificou a origem dos US$ 123 mil. Interrogados, em auto de prisão em flagrante na Delegacia Federal do Aeroporto de Cumbica, eles disseram que iriam levar o dinheiro para parentes no Líbano.
O ex-prefeito é casado com a deputada estadual Haifa Madi (PDT) e está sob investigação do núcleo de Santos do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público do Guarujá por suspeita de enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro. O juiz Rodrigo Barbosa Sales, da 2ª Vara Cível do Guarujá, condenou Madi a devolver R$ 21 milhões aos cofres públicos municipais. Segundo o Ministério Público, o dinheiro se refere a contrato firmado sem licitação pela sua gestão com duas empreiteiras para a coleta de lixo domiciliar.
Paulinho
A Santa Tereza foi desencadeada em abril de 2008 e aponta para o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP), que está sob investigação do Supremo Tribunal Federal (STF). A mulher de Paulinho, Elza Pereira, é ré em ação penal por lavagem de dinheiro aberta pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Ligado a Paulinho, Madi não é réu na ação judicial, mas seu nome e o de um ex-assessor são apontados em relatórios secretos da PF. Alvos da Santa Tereza interceptados pelo grampo citam os nomes de ambos como supostos beneficiários de dinheiro desviado.
Defesa
?Envolver Farid Madi na Operação Santa Tereza é uma bobagem enorme?, reagiu o criminalista Alberto Zacharias Toron, que defende o ex-prefeito. ?A Santa Tereza cita Praia Grande, não investigou Guarujá. O sr. Farid não é réu na ação Santa Tereza, não foi denunciado. O nome dele nunca foi citado nessa investigação. É uma leviandade sem limites suspeitar que esse dinheiro (US$ 123 mil) tenha alguma ligação com a Santa Tereza. Esse tipo de hipótese causa espécie?, disse.
Sobre a quantidade de dólares encontrados com os parentes do ex-prefeito do Guarujá, Toron sugeriu: ?A primeira coisa que a gente tem que fazer é verificar quanto cada familiar do sr. Farid levava em valor excedente. Cada cidadão pode sair do País com cerca de US$ 5 mil. Portanto, pode-se concluir que cada um levava cerca de US$ 10 mil a mais que a quantia autorizada. Não é algo tão excepcional.?
E completou: ?A pessoa vai para o Líbano, tem parente lá e às vezes é difícil manejar cartão de crédito. Então, tem que levar um dinheiro a mais. Não é um caso assim tão excepcional para tipificar o crime de evasão de divisas. É uma coisa pequena. A Justiça mandou soltar todos porque é crime afiançável e porque não é um caso excepcional.?

Empresas cobram do Estado pagamento de obra na Bahia

“O que se pagou foi muito pouco”Apesar de ter prometido entrar em julho com todas as dívidas quitadas, o mês termina nesta terça-feira, 30, e o Estado da Bahia segue com débito de cerca de R$ 100 milhões com empresários prestadores de serviço na área da construção civil, sobretudo do ramo da infraestrutura rodoviária.
“A intenção do governo é entrar o mês de julho com todas as dívidas quitadas, numa postura linear, atendendo a todas as empresas, para que todas possam retomar o trabalho com vigor”, disse o secretário de Planejamento Walter Pinheiro, na reunião do dia 3 de junho com o setor produtivo – segundo relato de matéria que foi manchete do Diário Oficial de 4 de junho – que também contou com a participação do secretário de Infraestrutura, Batista Neves. No encontro ficou definido o cronograma de pagamento.
“O que se pagou foi muito pouco. Poderá acontecer insolvência de muitas empresas, tem dívida que vem de outubro de 2008. As obras estão em risco”, destacou o presidente do Sindicato das Empresas da Construção Civil (Sinduscon), Vicente Matos, ao relatar a situação de cerca de 150 empresas filiadas à entidade que tocam obras rodoviárias, do Derba, Conder, Sucab, Cerb, dentre outras.
Representante da Bahia no Sindicato Nacional da Indústria da Construção (Sinicon), Alexandre da Cunha Guedes Filho classificou a situação como “insustentável”. “Das 39 obras que o Derba contratou, 10 se encontram paralisadas”, ressaltou. “Medições de janeiro para cá estão sem ser pagas, e tem ainda parte de 2008 na mesma situação. As empresas não podem pagar a fornecedores, pessoal”.
Entre as obras paradas, segundo os empresários, estão os trechos Santa Inês- Cravolândia, Serrinha-Barrocas, BR 324-Capela do Alto Alegre, BA 001-Trancoso, Potiraguá-Rio Pardo, Rui Barbosa-Entrocamento da BR 242, Macajuba-Rui Barbosa e Serrolândia-Várzea do Poço.
Arrecadação – O quadro de dificuldades com o Caixa do Estado teve como principal causa a forte queda na arrecadação provocada pela crise econômica mundial a partir dos últimos meses do ano passado. Só de janeiro a abril deste ano, conforme a Secretaria da Fazenda, a perda foi de R$ 500 milhões.
O secretário Batista Neves disse que, no dia 15 deste mês, o Estado pagou R$ 7,6 milhões da dívida. E em 19 de junho, R$ 8,2 milhões. “Estamos pagando aos pouquinhos as contas de 2008. E a partir do dia 5 vamos começar a pagar os recibos de 2009”. Neves negou que tenha parado qualquer obra. “Desacelerou, mas não parou. Quando voltar a pagar, acelera de novo, essa é a expectativa”, disse Neves sobre as 43 obras de estradas no Estado.
O superintendente de Administração Financeira da Sefaz, Olintho Oliveira, afirmou que a situação do pagamento da dívida com fornecedores e prestadores de serviço está sob controle. “Fechamos contrato com o BID e Procofins (Programa Estadual de Consolidação do Equilíbrio Fiscal). Serão R$ 409 milhões; de imediato, até a primeira quinzena de julho, R$ 208 milhões. Temos o convênio com o BNDES (R$ 375 milhões) – deste valor, contamos receber em julho a primeira parte de R$ 192 milhões. Serão ao todo R$ 550 milhões para regularizar a dívida”.

Bird: Brasil empata com Peru em ranking da corrupção

Relatório divulgado ontem pelo Banco Mundial (Bird) aponta que o Brasil não melhorou significativamente seus mecanismos de controle de corrupção nos últimos 12 anos. A instituição analisa dados do País desde 1996 a partir de 35 fontes de informação como ONGs, governos e institutos de pesquisa. Considerando a nota máxima 2,50 e a mínima -2,50, com margem de erro de 0,14, o Brasil atingiu apenas -0,03. No ranking de países da América Latina, ficou atrás do Chile ( 1,31) e do Uruguai ( 1,02), e empatado tecnicamente com o Peru ( 0,02). A Dinamarca atingiu a melhor nota global, com 2,32.
Este é o oitavo relatório sobre governança elaborado pelo Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento e pelo Time de Crescimento e Macroeconomia do Banco Mundial. A instituição mede a governança em 212 países e seus indicadores são reflexo da percepção dos governantes e cidadãos sobre o tema. De acordo com os dados do relatório, o Brasil sempre ocupou a metade da tabela. A posição mediana pode ser vista em todos os indicadores de controle da corrupção apresentados.

Deputados do PT lançam prefeito de Osasco ao governo de São Paulo

Uma semana depois de o PT ter decidido que todas as discussões sobre a sucessão ao governo de São Paulo seriam centralizadas em uma comissão, 15 dos 19 deputados estaduais do partido lançam hoje um abaixo-assinado em defesa da candidatura do atual prefeito de Osasco, Emidio de Souza (PT).
O abaixo-assinado revela que a reunião não foi suficiente para pacificar a legenda. No encontro, foi decidido que o líder na Assembleia Legislativa, Rui Falcão, o presidente estadual do partido, Edinho Silva, o líder na Câmara dos Deputados, Candido Vacarezza, e o líder no Senado, Aloizio Mercadante, seriam os responsáveis por todas essas articulações.
Falcão foi um dos que não assinaram --ele é do grupo da ex-prefeita Marta Suplicy.
Desde que surgiu o nome do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) como possível candidato da base do presidente Lula ao governo de São Paulo, o partido está em disputa aberta entre vários grupos, cada um tentando buscar espaço para seu candidato ou uma posição melhor para negociações futuras.
Segundo o deputado estadual Carlinhos Almeida, a decisão "está em sintonia" com a reunião da sigla. Emidio não alcançou um ponto na última pesquisa Datafolha para o governo, realizada entre os dias 26 e 28 de maio.

Petrobras tenta descobrir o que pensam os brasileiros sobre a CPI

Para mensurar o impacto das notícias sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada no Senado para investigar a administração da Petrobras, a estatal contratou um instituto de pesquisa para fazer um estudo nas principais capitais do país. Na abordagem, o eleitor é questionado se já ouviu falar da CPI, se sabe do que se trata e se acredita que ela tenha motivações políticas ou eleitorais. Durante a entrevista, a faixa de renda e a quantidade de televisões, geladeiras e telefones que a pessoa possui também são levantados. O Correio apurou que, pelo menos em Brasília, o número de pessoas abordadas que desconhecem por completo a cpi
Governistas devem furar acordo com oposição de instação da CPI da Petrobras
CPI do DNIT pode sair antes da CPI da Petrobras
Para comprovar, a reportagem foi até um dos locais onde os entrevistadores contratados pela Petrobras estavam abordando pessoas. A intenção era descobrir se o que está sendo negociado entre senadores da oposição e do governo desperta o interesse das ruas. A resposta? da Petrobras? Nunca ouvi falar. Repete a sigla para mim, por favor? CPi tem alguma coisa internacional aí no meio, né respondeu Erica Maria dos Reis, 18 anos, recuperadora de crédito que trabalha no Setor Comercial Sul.
Segundo a assessoria da Petrobras, a pesquisa foi iniciada no começo de junho e os resultados não serão divulgados ao público. A estatal também não aponta o nome do instituto que faz o levantamento dos dados nem a quantidade de pessoas que serão ouvidas. "Essa é uma prática corrente das empresas que atuam em um mercado competitivo", justificou.
Entre as pessoas abordadas nas ruas, a maioria desconhecia a CPI ou fazia confusão com relação às motivações, ao objeto da investigação ou a quem pressionou pela sua instalação no Senado. As explicações sobre o porquê de uma investigação que envolve um dos pilares do investimento público no Brasil são ignoradas pela maioria da população. "As pessoas não conseguem acompanhar tantos escândalos. O cidadão normal precisa trabalhar, seguir com a vida. Ele pensa: %u2018não tenho quem roube para mim, então vou trabalhar'", analisa o cientista político Ricardo Caldas.
A avaliação de outro especialista é diferente. "Qual é a chance dessa CPI ter alguma repercussão? Só se atingir alguma personalidade política. O eleitor não julga instituições. Julga pessoas, nomes", sustentou o professor de ciências políticas Leonardo Barreto.

Carteira recheada Banco do Brasil e o Bradesco

Nada como uma oferta de ações bem sucedida: o Banco do Brasil e o Bradesco acabam de comunicar à CVM que conseguiram 1,4 bilhão de reais e 2 bilhões de reais, respectivamente, vendendo parte de suas participações na Visanet.

OBRAS DO IMBUÍ DEVEM ACABAR ATÉ O FIM DO Ano


Depois da assinatura nesta segunda-feira (29) da ordem de serviço para o início das obras de macrodrenagem no Canal do Imbuí, um dos que mais alagam com as chuvas em Salvador, a prefeitura indica que a previsão é a de que os serviços tenham duração de até nove meses. O secretário municipal dos Transportes e Infraestrutura Almir Melo, que esteve presente na cerimônia no local, ao lado do prefeito João Henrique e do ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima, ressaltou, contudo, que a meta é entregar todo o conjunto finalizado até dezembro deste ano. O empreendimento está dividido em duas etapas, a primeira, com investimento de R$ 17 milhões, pretende eliminar os pontos de alagamento entre as avenidas Paralela e Jorge Amado, e a segunda visa urbanizar o local. Os recursos de R$ 39 milhões para a fase final já foram assegurados pelo governo federal para que sejam instalados equipamentos como quiosques, pistas de cooper e de skate, pergolado, parque infantil, quadra de vôlei, sanitários públicos, praça de ginástica e área verde.

As manchetes desta terça

- Globo: Revés histórico enfraquece os Kirchner para eleição de 2011

- Folha: Governo reduz juros para empresa e amplia isenções

- Estadão: Obama lidera reação a golpe em Honduras

- JB: Corte do IPI contra a falta de crédito

- Correio: Congresso esbanja com planos de saúde e nossos filhos ficam sem atendimento

- Valor: Bancos podem frustrar leilão de folha do INSS

- Estado de Minas: Medo no ar

- Jornal do Commercio: Tragédia no Agreste

deu no metropóle

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Anvisa suspende propaganda de medicamento para disfunção erétil

Está suspensa a partir desta segunda-feira (29/6), em todo território nacional, qualquer propaganda, publicidade ou promoção veiculada em meios de comunicação do medicamento Helleva. Indicado para o tratamento de disfunção erétil e sujeito à prescrição médica, o remédio é fabricado pela Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos LTDA.
A Resolução nº 2.656, de 26 de junho de 2009, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foi publicada na edição de hoje (29) do Diário Oficial da União.
A norma inclui também as propagandas que, de maneira direta ou indireta, citem, exibam e/ou relacionem a imagem da embalagem, a marca do produto ou da empresa à dificuldade de ereção ou ao desempenho sexual masculino.

MP que dá incentivos fiscais a construtoras do Minha Casa, Minha Vida

MP que dá incentivos fiscais a construtoras do Minha Casa, Minha Vida pode ser votada terça-feiraA medida provisória (MP) que concede benefícios fiscais para construtoras de imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida mantém trancada a pauta do Plenário e poderá ser votada na sessão deliberativa de terça-feira (30). A MP também reduz tributos para a fabricação e importação de motocicletas, aumenta o tributo sobre cigarros e concede isenção de impostos na compra de cadeira de rodas e próteses por pessoas com deficiência.
Transformada no Projeto de Lei de Conversão (PLV) 12/09 que tem como relatora a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), a Medida Provisória (MP) 460/09 aumenta a tributação sobre o cigarro, com objetivo não só de combater o tabagismo, mas também de compensar a renúncia fiscal decorrente da redução de impostos contida na medida.
Na última quarta-feira (24), a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) comunicou ao Plenário que ela e o senador Adelmir Santana (DEM-DF) apresentaram emenda ao PLV 12/09, como forma de autorizar a cobrança de preços diferentes nos pagamentos realizados com cartão de crédito em relação aos preços pagos à vista na venda de bens ou na prestação de serviços. Ideli informou que a relatora da matéria já disse que vai aceitar a emenda.
De acordo com Ideli, a ideia de apresentar a modificação na forma de emenda ao PLV surgiu durante audiência pública ocorrida na terça-feira (23) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) a respeito desse assunto. Para a senadora, são necessárias, ainda, outras mudanças no mercado de cartões, como nos altos preços do aluguel das máquinas e nas taxas cobradas dos comerciantes.
Obras
Aprovada com várias modificações pela Câmara, a MP foi relatada naquela Casa pelo deputado André Vargas (PT-PR). Uma das mudanças estendeu os benefícios tributários destinados ao Programa Minha Casa, Minha Vida às obras contratadas a partir de 31 de março de 2009. Pela MP, seriam beneficiadas somente obras já iniciadas naquela data. Esse benefício é destinado a construções de até R$ 60 mil - conforme estabelece a MP 459/09, que dispõe sobre o programa - e vale até 31 de dezembro de 2013.
Para cada incorporação submetida ao regime especial de tributação, a incorporadora ficará sujeita ao pagamento equivalente a 6% da receita mensal recebida, que corresponderá ao pagamento mensal unificado dos impostos e contribuições.
O percentual correspondente ao pagamento unificado dos tributos para os projetos de incorporação de imóveis residenciais do programa Minha Casa, Minha Vida será equivalente a 1% da receita mensal recebida. Nesse pagamento único, estão incluídos o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), PIS/Pasep, Cofins e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
O relator concedeu também mais dez dias para as empresas pagarem o imposto. Pelo PLV, o pagamento unificado de impostos deve ser feito até o 20º dia do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita. O pagamento dos impostos será considerado definitivo, não gerando, em qualquer hipótese, direito à restituição ou à compensação com o que for apurado pela construtora.

Dono de rádio acusa de agressão ministro do Transporte

O proprietário da afiliada da rádio CBN no Amazonas, Ronaldo Tiradentes, afirma ter sido vítima de uma tentativa de agressão pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, no fim da tarde do sábado, em frente ao hangar do governo do Estado do Amazonas. Na versão da assessoria do ministro, teria sido ele quem sofreu a tentativa de agressão
A agressão teria acontecido antes do embarque dos dois em aviões fretados pelo governo do estado, para levar convidados para o Festival Folclórico de Parintins. O ministro embarcou para Parintins, mas Tiradentes disse ter desistido "temendo nova agressão"
Segundo Tiradentes, que é advogado, nesta segunda (29/6) ele vai comunicar o ocorrido à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), à Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), à Associação Brasileira de Imprensa (ABI), à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e à Comissão de Ética do Senado
A assessoria do ministro enviou à imprensa uma nota oficial onde informa que Tiradentes "dirigiu-se a ele com palavras de baixo calão e o ameaçou de morte", em frente ao hangar do governo do estado.
Ainda segundo a nota, o ministro informa que teria acionado a Polícia Federal para apurar o episódio, "como forma de assegurar a verdade e preservar a sua segurança e de seus familiares". A reportagem entrou em contato com a Polícia Federal, mas não obteve resposta.

Mudança de horário


A Record decidiu mudar o horário de exibição de A Fazenda. A partir de hoje, o reality show passa a ser exibido entre 19h20 e 19h50. Vai concorrer com os jornas locais da Globo (RJTV, SPTV etc.) e com a novela das sete, que tem registrado boas médias de audiência (em torno dos 30 pontos). É mais uma tentativa de dar fôlego ao programa, que tem melhorado seu ibope, mas não nunca ameaçou a Globo durante os dias de semana.
Às 21h30, a Record apresenta uma segunda edição de A Fazenda.
A edição de ontem rendeu à Record 17 pontos na Grande São Paulo. Um bom número para a emissora. Mas ficou longe dos 26 pontos alcançados pelo Fantástico.

Geddel tensiona


Geddel Vieira Lima continua tensionando a relação com o governador Jaques Wagner. Recentemente, o ministro destacou para o próprio governador que os principais pontos de sucesso na gestão do petista estava em pastas controladas pelos afilhados do ministro - a de Infraestrutura e a de Indústia, Comércio e Mineração - e bateu duro na gestão da saúde, educação e segurança pública. Entre uma alfinetada e outra, Geddel reafirma dia após dia que será candidato ao governo.

Apoio do governo a Sarney é absoluto

O ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, afirmou hoje que o apoio do governo ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), "é absoluto". Segundo Múcio, no fim de semana o quadro envolvendo acusações contra o senador não evoluiu e as denúncias estão sendo apuradas. "Estive com ele (Sarney) e ele me disse que está apurando, e estamos aguardando soluções", declarou Múcio, na saída da reunião de coordenação política, no Centro Cultural Banco do Brasil, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Múcio, "em hipótese alguma se cogita a saída de Sarney" da presidência do Senado.
Sarney é um dos senadores citados entre os que teriam parentes beneficiados por meio de atos secretos adotados para criação de cargos, nomeações e aumentos salariais na Casa, conforme denunciou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Entre parentes do presidente do Senado que teriam sido beneficiados por medidas sigilosas estão uma cunhada, uma nora e duas sobrinhas. Além disso, o esquema de crédito consignado no Senado, alvo de investigação da Polícia Federal, inclui entre seus operadores José Adriano Cordeiro Sarney, neto do presidente do Senado.

CPI: entrevista de Gabrielli irrita até base aliada

A entrevista do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, publicada ontem pelo Estado, deixou a bancada do governo em situação embaraçosa e prejudicou o esforço do Palácio do Planalto em evitar - ou adiar - a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada pelo Senado, para investigar irregularidades na estatal. Senadores do governo e da oposição ouvidos ontem concordaram que Gabrielli foi inábil e mostrou uma arrogância que prejudica a estratégia de negociação dos governistas na hora mais crucial.
Em um trecho da entrevista, o presidente da Petrobras disse que, na falta de fatos determinados para investigar, senadores estariam apelando para ?fatos artificiais? armados em combinação com a imprensa, ou a ?coscuvilhices? (mexericos). A seguir, fez uma ameaça velada: ?Estamos preparados para um vale-tudo?. E acrescentou: ?O ataque também faz parte da defesa?.
A reação veio rápida. ?Essa arrogância do Gabrielli esconde medo?, disse o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). Líder do PTB e vice-líder do governo no Senado, Gim Argello (DF), um dos articuladores do movimento para barrar a CPI, ficou desconsolado com a entrevista. ?Não vejo necessidade em bater no Congresso. Não vejo parlamentares com intenção de detonar a Petrobras?, observou.
A sensação geral, porém, é a de que o presidente da Petrobras vem desde o início atropelando a estratégia do próprio governo. O primeiro erro apontado foi a perambulação de Gabrielli nos gabinetes do Senado, há duas semanas, na presunção de que iria dobrar a oposição. ?Agora ele repete o erro com ameaças veladas?, criticou o senador Renato Casagrande (PSB-ES), da base aliada. ?É autoritária a postura de quem combate CPI?, atacou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), autor do requerimento de convocação da CPI. Para ele, há muitos ?fatos nebulosos? na estatal para serem investigados.
Denúncias
As denúncias levantadas na CPI incluem irregularidades em contratos milionários da estatal até manobras contábeis para sonegação de R$ 4 bilhões em impostos. Estão ainda incluídas acusações de beneficiamento a prefeituras e projetos de políticos petistas na destinação de recursos da Petrobras e fraudes na distribuição de royalties. A CPI deve requisitar também o relatório de recente sindicância interna mantida sob sigilo pela empresa, além de explicações sobre o empréstimo de R$ 20 bilhões tomados junto à Caixa Econômica Federal, entre outras operações suspeitas. Para o senador José Agripino Maia (DEM-RN), a Petrobras não deve se preocupar porque a CPI vai se ater a fatos concretos. ?Em vez do vale-tudo, nós queremos o vale a verdade, com os fatos nebulosos passados a limpo?, disse

CPI do DNIT pode sair antes da CPI da Petrobras

Quarenta e cinco dias depois de ter sido protocolada na Mesa Diretora do Senado, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades na Petrobras e na Agência Nacional de Petróleo (ANP) não saiu do papel - e dificilmente será instalada esta semana. A pouco mais de um ano para as eleições gerais, a ordem do Planalto é impedir o funcionamento da comissão. No lugar da CPI da Petrobras, o PMDB do Senado articula a instalação esta semana da CPI do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Com essa estratégia, a expectativa dos governistas é conseguir desviar as atenções da crise do Senado e da pressão para que o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), se afaste do cargo. ?Não tenho nada a ver com a CPI do DNIT. Nossa preocupação é instalar com rapidez a CPI da Petrobras?, afirmou ontem o líder do DEM, senador José Agripino Maia (RN). Ele anunciou que os democratas vão entrar em obstrução, impedindo votações no plenário do Senado, caso o governo impeça a instalação do inquérito da Petrobras esta semana.
O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio Neto (AM), confirmou sua disposição de entregar a relatoria da CPI das Organizações Não Governamentais (ONGs) para os governistas. Foi a condição imposta pelo governo para a instalação, no fim de junho, da CPI da Petrobras. O governo pretende impedir o funcionamento da CPI da Petrobras, arrastando a polêmica em torno de sua instalação até o recesso parlamentar, que começa a partir de 20 de julho. Se essa artimanha der certo, os governistas estão confiantes de que conseguirão sepultar definitivamente a abertura do inquérito para investigar eventuais irregularidades na estatal.
Os senadores do PMDB deram o aval para o funcionamento da CPI do DNIT com o objetivo de desviar o foco da crise do Senado. A avaliação de senadores peemedebistas é que a investigação sobre eventuais desmandos no setor de transportes dificilmente atingirá o partido, que há oito anos não comanda mais a área. Além disso, no governo Fernando Henrique Cardoso o setor foi comandado por peemedebistas que estão hoje na Câmara, como o ex-ministro dos Transportes, deputado Eliseu Padilha (RS).
Ao impedir a instalação da CPI da Petrobras, os peemedebistas querem também ter garantias de que o PT e os partidos da base aliada continuarão apoiando a permanência de Sarney à frente do Senado. O apoio é essencial para frear o movimento pelo seu afastamento, diante dos sinais do DEM de reavaliar a sustentação política que tem dado ao presidente da Casa.

Brecha em lei pode beneficiar superposseiro em terras da União na Amazônia


Convencido de que a floresta existe para "servir ao homem", o paulista Eucleber Vessoni ocupa 190 quilômetros quadrados de terras da União na Amazônia --7,6 vezes o limite máximo de venda de terras públicas permitido pela Constituição. Eucleber cria gado, como a maioria dos candidatos ao programa de regularização fundiária do governo na região de Marabá, com altos índices de desmatamento e recordista em conflitos fundiários no país.
O programa Terra Legal pretende dar ou vender --grande parte a preço simbólico e sem licitação-- 674 mil quilômetros quadrados de terras da União nos próximos três anos e não exclui as chances de Eucleber se tornar proprietário das terras. É o tipo de situação temida por alguns ambientalistas.
Embora o governo dê destaque para o grande número de pequenos posseiros a serem beneficiados, um número reduzido de posses (6,6%) reúne quase 73% das terras da região. Elas também poderão ser regularizadas mediante a divisão dos imóveis entre familiares, por exemplo, apurou a Folha.
Diferentemente dos grileiros, que ocupam terras públicas por meio de documentos forjados, os superposseiros como Vessoni não escondem que se apossaram de bem público. "Terra da União, na verdade, é do povo. Nunca pensei que fossem me tomar. Para dar para quem? Quem é melhor do que eu?", diz o mineiro Pedro José de Campos, presidente da associação local de pecuaristas, também posseiro, junto com os filhos, de uma área de 30 quilômetros quadrados, que também deverá ser dividida e regularizada, sem licitação. "Aqui, ninguém tem título", resume.
Vessoni e Pedro podem vir a se beneficiar de uma brecha no programa, o fracionamento dos imóveis entre membros da família, para obter os títulos de propriedade. O governo não se opõe a essa possibilidade, desde que as terras não sejam tituladas em nomes de laranjas.
Outra brecha no programa é o prazo de ocupação. A lei sancionada por Luiz Inácio Lula da Silva na quinta-feira fixa 1º de dezembro de 2004 como data limite da ocupação. Desde a versão original da medida provisória editada pelo governo, no entanto, o texto prevê que a ocupação se dê por meio de "antecessores". Na prática, o governo vai admitir transferência da posse em período posterior, desde que a terra tenha sido desmatada até 2004, conforme imagens dos satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

José Serra ataca PT e "loteamento" no governo

Disposto a garantir alianças com vistas às eleições, o governador de São Paulo e potencial candidato à Presidência, José Serra, disse anteontem, em discurso no 16º Congresso Estadual do PPS, em Jaguariúna (134 km de São Paulo), que fará "o possível para atender aos pedidos dos prefeitos do PPS".
Serra e o presidente nacional do PPS, o ex-deputado federal Roberto Freire, aproveitaram o encontro para criticar o governo federal e o PT.
"O PT usa o governo como se fosse propriedade privada. Quando o PT foi para o governo, incorporou esse patrimonialismo do partido. Em São Paulo, não existe esse loteamento governamental, ao contrário do governo federal", atacou o governador.
Freire, por sua vez, afirmou que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) --vitrine do governo sob responsabilidade da ministra Dilma Rousseff-- "não anda no país, o que anda é a corrupção".
Na disputa
Além de Serra, o ex-governador e secretário estadual Geraldo Alckmin (Desenvolvimento) e o chefe da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, também participaram do encontro. No partido, os dois postulam o direito de representar o PSDB na disputa pelo governo em 2010.
Também acalentando o sonho de concorrer, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) esteve no encontro, que contou com a presença de cerca de 300 representantes do PPS estadual, entre prefeitos, secretários e vereadores.
De acordo com uma nota do PPS paulista, o congresso estadual teve como objetivo "debater as estratégias para as eleições de 2010".
Durante discurso, Serra disse ainda que conseguiu mudar a data do congresso do PPS --que estava marcado para a semana passada-- para que pudesse participar. O governador contou que fez o pedido ao presidente do Diretório Estadual do PPS, deputado estadual David Zaia, porque estaria em viagem na data anterior. O governador ficou cerca de 45 minutos no evento e deixou o local de helicóptero.

Governo define volta gradual do IPI para carros

O governo já acertou os detalhes da prorrogação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros e eletrodomésticos por mais três meses, após a reunião ontem com empresários e sindicalistas, informa o colunista Guilherme Barros na edição desta segunda-feira da Folha (a íntegra da reportagem é exclusiva para assinantes do jornal ou do Uol).
O anúncio da prorrogação deve ser feito hoje em Brasília. Ficou acertado que o imposto deverá voltar a subir somente a partir de outubro, mas de forma gradual, até dezembro.
Será a terceira prorrogação do benefício oferecido ao setor automotivo em janeiro, cuja principal justificativa foi o impacto da crise global. Nos primeiros cinco meses do ano, a redução no IPI dos carros custou ao governo quase R$ 1,8 bilhão.
A cadeia de produção de veículos emprega muita mão de obra intensiva e é longa. Ou seja, afeta outros setores e gera muitos empregos. Nesse contexto, o Planalto avalia que a proteção ajuda a dar uma sinalização geral para a economia e evita grande onda de demissões.

Oposição bloqueia o plenário para pressionar por CPI

Vai recomeçar a novela. Na noite da última quinta (25), abespinhado com uma nova “manobra” do PSDB, o líder petista Aloizio Mercadante avisara:
“Morreu qualquer perspectiva de entendimento sobre CPIs”.
Disse que estava afastada a hipótese de iniciar a investigação da Petrobras nesta terça (30), como chegara a adminitir o governismo.
Em resposta, o líder ‘demo’ José Agripino Maia também dá o seu aviso: “Nós vamos obstruir a pauta [de votações do Senado]”.
Antes, a oposição falava em “obstrução seletiva”. Agora, Agripino diz que “não se vai votar nada. Dê no que der. O governo vai ter que arcar com a resposabilidade”.

Camara vota na 4ª infidelidade partidária consentida

Os deputados pretendem votar na próxima quarta-feira (1º) um projeto de lei que institucionaliza a pulada de cerca na política.
Autoriza o troca-troca partidário, durante 30 dias, um ano antes de cada eleição. Converte o mês de setembro numa espéie de janela para a infidelidade.
Assim como ocorre nos relacionamentos amorosos, os atores da política têm enorme dificuldade para se contentar com um parceiro só.
A promiscuidade era tanta que, em 2007, o TSE baixara uma resolução impondo a perda de mandato para os políticos infiéis.
Por essa decisão, o mandato pertence às legendas, não aos políticos. A infidelidade passou a ser admitida apenas em certos casos.
Para reter o mandato, o infiel passou a ter de provar, por exemplo, que foi perseguido pela legenda que abraçara. Ou que o partido se desviou de seu programa original.
Se aprovado o projeto do vale-tudo, qualquer um poderá, durante um mês, recorrer à migração partidária sem precisar justificar coisa nenhuma.
Os deputados correm contra o tempo. Para que a permissividade seja restituída imediatamente, precisa ser aprovada até o final de setembro.
Na Câmara, a coisa deve passar. No Senado, há dúvidas. Receosa de que uma legião de oposicionistas migre para legendas governistas, DEM e PSDB armam barricadas.
No Brasil, a infidelidade partidária não tem motivação ideológica. Pior: é 100% financiada pelo déficit público.
Funciona assim: quando um determinado partido não rende ao filiado os cargos e as verbas que almeja, ele busca outro partido que esteja em alta no mercado.
No mercado persa em que se converteu o Congresso, o exercício da oposição afasta o político das cercanias dos cofres públicos.
Daí o poder de sedução e o magnetismo dos partidos governistas. Daí também o nariz virado da oposição para a janela da infidelidade.

As manchetes desta segunda

- Globo: Primeira morte por gripe suína não faz Brasil mudar estratégia

- Folha: Golpe depõe presidente de Honduras

- Estadão: Golpe de Estado depõe presidente de Honduras

- JB: Brasil tem primeira morte por gripe suína

- Correio: Gripe suína mata no Sul e avança no DF

- Valor: Obras de revitalização do rio São Francisco atrasam

- Estado de Minas: Brasileiro prefere correr riscos

- Jornal do Commercio: Campeão na raça

domingo, 28 de junho de 2009

Brasil.....

Pintores paquistanês e colombiano pintaram retratos do astro

eu tenho a força......

EMPRESAS SÃO MAIORES FINANCIADORAS DE PARTIDOS

A leitura dos balanços financeiros produzidos ao longo de 12 anos por dois dos principais partidos, o PT e o PSDB, revela que as empresas se converteram na principal fonte do caixa das siglas, ultrapassando o próprio Fundo Partidário.
O levantamento feito pela Folha de S. Paulo confirma a percepção de que o poder atrai recursos de empreiteiros que mantêm contratos públicos. Após o PT assumir a Presidência, em 2003, os diretórios estadual paulista e nacional da sigla se tornaram o destino preferencial das doações privadas, superando, ano a ano, arrecadações do seu mais direto adversário, o PSDB. As empresas despejaram, só no ano passado, R$ 130,2 milhões nas contas do PT e do PSDB -R$ 82 milhões desse total foram para os petistas. O valor inclui os diretórios nacionais e os estaduais de São Paulo. Isso representou 65% das receitas totais obtidas pelas duas siglas. A maioria dos recursos foi revertida para campanhas eleitorais, no sistema das doações ocultas, e a outra parte ficou no caixa partidário.

O "BOLSA DITADURA, SEGUNDO GÁSPARI

O jornalista Élio Gaspari, autor de uma festejada triologia sobre a ditadura militar, publica hoje, na edição da “Folha”, uma contundente denúncia do que chama “Bolsa Ditadura”. Leia trechos: “Se alguém quisesse produzir um veneno capaz de desmoralizar a esquerda sexagenária brasileira dificilmente chegaria a algo parecido com o Bolsa Ditadura. Aquilo que em 2002 foi uma iniciativa destinada a reparar danos impostos durante 21 anos a cidadãos brasileiros transformou-se numa catedral de voracidade, privilégios e malandragens. O Bolsa Ditadura já custou R$ 2,5 bilhões à contabilidade da Viúva. Estima-se que essa conta chegue a R$ 4 bilhões no ano que vem. Em 1952, o governo alemão pagou o equivalente a R$ 11 bilhões (US$ 5,8 bilhões) ao Estado de Israel pelos crimes cometidos contra os judeus durante o nazismo. O Bolsa Ditadura gerou uma indústria voraz de atravessadores e advogados que embolsam até 30% do que conseguem para seus clientes. No braço financeiro do pensionato há bancos comprando créditos de anistiados. O repórter Felipe Recondo revelou que Elmo Sampaio, dono da Elmo Consultoria, morderá 10% da indenização que será paga a camponeses sexagenários, arruinados, presos e torturados pela tropa do Exército durante a repressão à Guerrilha do Araguaia. O doutor Elmo remunera-se intermediando candidatos e advogados. Seu plantel de requerentes passa de 200. É possível que o ataque ao erário brasileiro venha a custar mais caro que todos os programas de reparações de todos os povos europeus vitimados pelo comunismo em ditaduras que duraram quase meio século. Os camponeses do Araguaia esperaram 35 anos pela compensação. Como Lula não é "uma pessoa comum", ficou preso 31 dias em 1979 e começou a receber sua Bolsa Ditadura oito anos depois. Desde 2003. O companheiro tem salário (R$ 11.239,24), casa, comida, avião e roupa lavada à custa da Viúva. Mesmo assim, embolsa mensalmente cerca de R$ 5.000 da Bolsa Ditadura. (Se tivesse deixado o dinheiro no banco, rendendo a Bolsa Copom, seu saldo estaria em torno de R$ 1 milhão.”

o SBT tirou GUGU VOOU...

Na quinta-feira passada, depois de 35 anos de carreira no SBT, o apresentador Gugu Liberato assinou contrato com a Rede Record. Entre a proposta de casamento da emissora e o "sim" de Gugu, transcorreram três semanas de namoro. Nos domingos 7 e 14, Silvio Santos recebeu o apresentador do Domingo Legal - que um dia foi considerado seu sucessor natural - para discutir seu futuro. Nesses encontros, Silvio reagiu com pragmatismo ao saber que a concorrente acenava com um salário de 3 milhões de reais - no SBT, Gugu tirava, em média, 1,5 milhão por mês. "Vai, Gugu. Em lugar nenhum você vai ganhar tanto", disse. O patrão prometeu pensar numa contraoferta. Advertiu, porém, que o tempo dos salários astronômicos na TV tinha acabado. O que não era bem verdade, como o próprio Silvio Santos demonstraria nos dias seguintes. Na noite da sexta 19, após uma negociação-relâmpago de 48 horas, Silvio fechou com o publicitário e apresentador Roberto Justus, que fez do reality show O Aprendiz o principal trunfo comercial da Record. Justus foi seduzido por ganhos de mais de 1 milhão de reais mensais por quatro anos (veja o quadro). Em seguida, foi a vez de Eliana ceder ao chamado do SBT. Na segunda-feira, ela deixou a Record para ganhar o dobro do que embolsava antes. Finalmente ficou claro que Silvio Santos não cobriria a proposta milionária feita a Gugu - e o loiro voou para o ninho dos bispos. Fazia tempo que não se via tanta movimentação importante na TV brasileira.
A reação de Silvio feriu a Record (enquanto a líder Globo, que acaba de acertar a renovação de Faustão, assistia a tudo de camarote). Mas a verdade é que o bote dos bispos doeu mais. Ainda que Justus seja um ímã de verbas publicitárias, perda de dinheiro não é questão de vida ou morte para a Record, que conta com o bolso amigo da Igreja Universal do Reino de Deus. Quanto a Eliana, a se repetir seu desempenho atual, ela será no máximo um quebra-galho para o SBT aos domingos. Bem mais complicado é encontrar alguém para levar nas costas a programação nesse dia estratégico. E Gugu, bem ou mal, faz isso. Seu Domingo Legal há muito não exibe o vigor do início da década, quando batia a Globo. Mas atrai as classes C, D e E em medida suficiente para manter o SBT à tona nas domingueiras, seu bastião histórico. "Silvio mostrou os dentes, mas o mico está em suas mãos", resume um publicitário.
A Record vinha flertando com Gugu desde 2006, sem sucesso. Desta vez, os bispos ofereceram um pacote irresistível. "Nossa briga é com a Globo, e não com o SBT. Tiramos o único nome que restava lá que ainda dava faturamento e audiência", diz o diretor de programação Paulo Franco. Gugu terá um contrato de oito anos (Silvio era avesso a compromissos tão longos). Dos cenários à produção de reportagens, a rede sinalizou com altos investimentos no futuro Programa do Gugu. Além dos domingos, ele terá um talk-show no Record News (sim, Gugu será o Jô Soares do canal de notícias dos bispos, de audiência pífia). Conforme revelou a pessoas próximas, ele calcula que isso abrirá espaço para que se aposente dos domingos até o fim da próxima década. Católico, Gugu já garantiu aos mesmos amigos: para provar que os bispos lhe deram total liberdade, pretende receber os padres-amigos Marcelo Rossi e Antônio Maria na estreia de seu novo programa. É ver para crer.
Gugu (hoje com 50 anos de idade) andava magoado com Silvio. Nunca engoliu a redução de salário imposta a ele em 2006. No ano passado, ficou chateado porque seu programa não foi mencionado numa campanha institucional do SBT. Silvio, por sua vez, se incomodava em saber que Gugu não tinha mais motivação na emissora. Até a semana passada, a Record não se movia para pagar a multa de 15 milhões de reais que liberaria o apresentador de cumprir o que resta de seu contrato com o SBT. Ou alguém paga, ou Gugu terá de continuar à frente de seu programa até março de 2010, apesar do acordo fechado com a nova emissora. Uma saia justa daquelas. Na quinta-feira, depois que sua saída se confirmou, Silvio pôs no ar uma chamada gaiata. Enquanto Gugu "prepara a mudança", informa ela, seu programa deixará de ser exibido na faixa nobre dos domingos, o fim de tarde, e começará ao meio-dia.
Gugu foi substituído por outro no coração de Silvio. "O Silvio me disse: ‘Justus, você é uma unanimidade. Podemos fazer bons negócios’", conta o publicitário. Ele comandará uma gincana com prêmios em dinheiro. "Ainda está indefinido, mas será bom. O Roberto Justus não pode fazer nada que não tenha sucesso como O Aprendiz", diz o próprio Roberto Justus, que parece ter adquirido aquela mania esquisita de falar de si na terceira pessoa. Sabe-se que o bispo Honorilton Gonçalves, mandachuva da Record (e com quem Justus não se bicava), ficou possesso com essa defecção. Já a saída de Eliana não foi tão dolorida. A apresentadora estava com contrato para vencer. Seu salário fora achatado na última renovação e o bispo não queria nem ouvir falar em aumento. Eliana e Justus exigiram que os horários de seus programas fossem estipulados nos contratos com o SBT. Cautela nunca é demais com um patrão como Silvio Santos, conhecido por mudar a grade de programação ao sabor de seus caprichos.
Silvio parece não ter se saciado com as baixas que impôs à concorrência. Seu olho gordo levou a RedeTV! a acelerar a renegociação contratual com a turma do Pânico, que ele gostaria de ver no SBT. Mas seu alvo preferencial, claro, é a Record. Silvio tem ligado pessoalmente para produtores e diretores, oferecendo-lhes o dobro do salário. Por isso, a Record renovou às pressas com a apresentadora Ana Hickmann - que, além de fazer o matinal Hoje em Dia, substituirá Eliana aos domingos. E, ainda, com o âncora Celso Freitas. A emissora, que tanto inflacionou o mercado ao tirar profissionais das concorrentes, agora prova do próprio veneno.

Em RO, os frigoríficos trocam propina por 'proteção'

18 servidores e empresários foram denunciados à Justiça
O Ministério Público e a Polícia Federal desbarataram em Rondônia uma “quadrilha” que operava na repartição que representa a pasta da Agricultura no Estado.
O órgão se chama SFA (Superintendência Federal de Agricultura). Há uma em cada Estado. Dedica-se à fiscalização de frigoríficos e laticínios.
Na SFA de Rondônia, servidores receberam propinas para fechar os olhos. Omitiram-se na fiscalização, deram sumiço em documentos, fizeram vistorias de fancaria.
Em denúncia protocolada na Justiça Federal na última nesta sexta-feira (26), o Ministério Público pediu a abertura de ação penal contra 18 acusados.
Entre os denunciados há pessoas que operavam dos dois lados do balcão: servidores do Estado e gente das empresas.
A desfaçatez era tanta que os envolvidos não teve nem mesmo o cuidado de disfarçar a trilha da propina.
Parte dos pagamentos foi feita por meio de cheques, depósitos em dinheiro e ordens de crédito bancário.
Um dos servidores da Agricultura recebeu, entre 2007 e 2008, um “cala boca” de R$ 368 mil. Outro, usava a linha de celular de um frigorífico.
Eis alguns dos fatos narrados na denúncia da Procuradoria da República:
1. Em vez de fiscalizar, servidores cooptados pela quadrilha entregavam aos frigoríficos guias de abate e de transporte assinadas em branco.
2. O frigorífico Quatro Marcos, de Ariquemes, obteve da SFA, ilicitamente, autorização para construir suas instalações e operar;
3. O frigorífico Amazon Meat, também de Ariquemes, atuava fora dos padrões legais. Servidores relataram que seus superiores proibiram a expedição de multas.
Criaram obstáculos também para a expedição de autuações que levariam ao fechamento do frigorífico.
4. O frigorífico Margen, de novo de Ariquemes, não tinha, segundo a Procuradoria, condições de exportar carne. A despeito disso, recebeu autorizações da SFA;
5. No frigorífico JBS Friboi, de Porto Velho, os fiscais fingiram não ver uma mutreta que produzia o aumentava artificial do peso da carne por meio da injeção de água.
6. No laticínio Três Marias, da cidade de Ouro Preto D’Oeste, os queijos que seriam analisados pelos fiscais da Agricultura eram separados previamente.
A amostra levada à fiscalização, devidamente higienizada, era sempre aprovada. E os fiscais se eximiam de examinar outros lotes de queijo;
7. O curtume Nossa Senhora Aparecida, do matogrossense Grupo Bihl, obteve da SFA autoriazação para instalar uma unidade em Ouro Preto D’Oeste, em Rondônia.
Para o Ministério Público, a instalação não seguiu os trâmites legais. A denúncia anota:
“Vários crimes foram cometidos” para manter o curtuma “funcionando regularmente e até para eliminar possíveis empresas concorrentes”.
8. O Frigopeixe, de Ariquemes, teve carregamentos de pescados apreendidos por órgãos de proteção ambiental. Foram todos liberados, graças à intervenção da SFA;
A peça do Ministério Público tem 80 páginas. É assinada cinco procuradores: Reginaldo da Trindade, Ercias de Sousa, Heitor Soares, Lucyana de Luca e Nádia Souza.
Ouvidos na fase do inquérito policial, os denunciados negaram os malfeitos. Munidos de provas, os procuradores levaram a denúncia adiante.
Caberá agora à Justiça decidir se manda as acusações ao arquivo ou determina a abertura de ação penal. De resto, fica no ar uma pergunta: será que o esquema está restrito a Rondônia?
Abaixo, em letras miúdas, os nomes dos acusados:
1. Orimar Martins da Silva, Superintendente da SFA; 2. João Carlos Barbosa, superintendente substituto; servidores públicos: 3. Francisco Teixeira Lúcio, 4. Orlando Moreira da Costa, 5. João Januário de Fagundes Filho, 6. Alexandre Rodrigues de Menezes, 7. Ademir Alves Ribeiro, 8. Francisco Geniberg de Oliveira e 9. Flávio Martins Gonçalves; Empresários: 10. Wilson Guerino Bertoli (Frigopeixe), 11. José Sessin Filho (Laticínio Três Marias), 12. José Almiro Bihl, 13. Márcio Maurílio Bihl, 14. Paulo Roberto Bihl (Curtume Nossa Senhora Aparecida); e funcionários das empresas: 15. Maria Juliana Zirondi Beirigo (gerente do Frigopeixe), 16. Kléber Nantes Cácerez (administrador do frigorífico Margen), 17. Celso Carlos Da Silva e 18. Paulo César Silva (contratados do Curtume Nossa Senhora Aparecida).

Em tempos de quadrilha, Lula e Marisa abrem ‘arraial’

As manchetes deste domingo

- Globo: Afastado, pivô de escândalo mantém o poder no Senado

- Folha: Empresas são maior fonte de dinheiro de partidos políticos

- Estadão: Gabrielli diz que Petrobras está pronta para ‘vale-tudo’

- JB: A economia que esquenta no inverno

- Correio: Filhos de imigrantes são adotados pelo crime

- Veja: Michael Jackson - 1958 – 2009

- Época: Michael Jackson - 1958-2009

- IstoÉ: As várias vidas de Michael Jackson

- IstoÉ Dinheiro: Vendi minha empresa. E agora?

- CartaCapital: O Senado acoelhado

- Exame: Gestão para os novos tempos

sábado, 27 de junho de 2009

Em época de campanha aparecem 'picaretas', alerta Lula


Presidente diz que nunca deixou de atender prefeitos e governadores com base na filiação partidária
ITAJAÍ - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, alertou nesta sexta-feira, 26, que em época de eleições aparecem "picaretas" pretendendo "fazer de coisa séria um trampolim para a campanha". "Eu gostaria que entre nós prevalecesse apenas o compromisso da verdade, da mais absoluta verdade e somente a verdade", disse a cerca de 3,5 mil pessoas, a maioria pescadores, que se reuniram no Centro de Eventos de Itajaí, no litoral de Santa Catarina, a cerca de 80 quilômetros de Florianópolis.
Segundo ele, nenhum governador ou prefeito poderá dizer que, nos quase sete anos de mandato, deixou de fazer alguma coisa em razão da filiação partidária da autoridade. "O que vale para fazer uma coisa é saber primeiro se a obra é necessária e, segundo, se tem projeto que pode ser concluído", acentuou. Por isso, pediu que a verdade prevaleça sempre. "Porque está chegando a época da campanha e começam a aparecer alguns picaretas neste país querendo fazer de coisa séria um trampolim para campanha", ressaltou. "E não é possível a gente permitir isso."
Durante a sanção da Lei de Pesca e Aquicultura, Lula pediu que o ministro da Pesca e Aquicultura - pasta criada oficialmente ontem -, Altemir Gregolin, faça uma campanha de conscientização para que os pescadores sejam realmente beneficiados. "Não tem coisa mais triste que a gente brigar, disponibilizar dinheiro para alguma coisa e, depois que passam três, quatro, cinco ou seis meses, a gente perceber que aquela coisa não aconteceu", disse.
Lula não perdeu a oportunidade de criticar a burocracia da máquina pública num discurso que ele classificou como "desabafo", após cobrança do prefeito de Itajaí, Jandir Bellini (PP), para as obras de restauração do porto atingido pelas enchentes no ano passado. "No Brasil, hoje, tem mais gente para não permitir que se faça do que gente para fazer", afirmou. "O Brasil passou quase 30 anos sem dinheiro para investimento e foi destruindo a máquina de execução." Apesar de também se incluir, como constituinte, entre os que contribuíram para isso, ele não deixou de ressaltar os defeitos que vê em seus antecessores.
"A máquina de fiscalização é mais eficiente que a de execução porque se estabeleceu neste país a teoria do estado mínimo, de que era preciso privatizar tudo, que o Estado não precisava de nada, que a escola técnica tinha que ser privatizada, que a Petrobras não valia nada, a Vale do Rio Doce não valia nada", afirmou. "Na hora em que predominou essa teoria, o Estado foi desmontado e se criou uma indústria de fiscalização poderosa."
Consciente de que a oposição tem feito críticas em razão de atraso em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Lula tratou de justificar que muitas delas esbarram na burocracia, entre elas a licença ambiental. "Este país foi construído para não funcionar", desabafou. "É preciso que a gente encontre um jeito de permitir que as coisas aconteçam neste país para que a gente possa anunciar uma obra e ela acontecer."
Lula disse ao governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), que viajará segunda-feira para a Líbia, mas deixará a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que não esteve em Itajaí, incumbida de convidá-lo para tratar da restauração do porto, para o qual o próprio presidente liberou R$ 350 milhões há mais de seis meses. "Eu já estava pensando que vinha aqui para inaugurar e ainda tem problemas, quero saber o que está acontecendo", acentuou o presidente.
O presidente destacou, ainda, que estava terminando muito bem a semana que considerou boa. "Deus está olhando um pouco este País, as coisas estão acontecendo e aquelas aves de mau agouro que ficaram torcendo para as coisas não darem certo não sabem o que falar. Estava dizendo ao prefeito que é preciso tomar muito cuidado, pois se a gente permitir misturar a coisa séria com a política do dia a dia é uma das razões pelas quais esse país é atrasado, a gente não dá o salto de qualidade que teria de dar", afirmou.
No início do discurso, ao nominar as autoridades, Lula destacou que o público não conhecia alguns deputados porque eles vieram de outros Estados. Mas pediu palmas para todos, alegando que eles ajudaram na aprovação da lei sancionada. "De vez em quando a gente ouve muitas críticas aos deputados, mas se for colocar na balança as coisas ruins e as coisas boas, vai saber que as coisas boas, os que tentam ajudar o governo, são infinitamente maiores que qualquer outra coisa que tem acontecido no Congresso Nacional", disse.
O tom eleitoral do evento ficou por conta do presidente da Confederação Nacional de Pescadores, Ivo da Silva, que agradeceu ao presidente a sanção da lei por meio de um verso: "Que o ano de 2010 demore muito para passar/E que os próximos quatro anos passem rápido para o Lula voltar". Foi bastante aplaudido.

CPI da Petrobras ......onde?

Ataques a Lula em programa foi decisão do PSDB,


Ataques a Lula em programa foi decisão do PSDB, diz Aécio
O governador e José Serra foram preservados de críticas diretas e ficaram de fora do programa partidário
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, disse nesta quinta-feira, 25, que o formato do programa semestral do PSDB no rádio e na TV com ataques a ações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi uma decisão da comunicação do partido, com o qual ele e o governador José Serra (SP) concordaram. Os dois pré-candidatos tucanos, porém, foram preservados de críticas diretas ao governo Lula e ficaram de fora do programa partidário. De acordo com o mineiro, a área de comunicação da legenda concluiu que o programa com um tom mais agressivo, ou um "formato de questionamento de algumas ações" do governo federal, como classificou, "devia ser impessoal".
"A comunicação do partido achou que ele devia ser impessoal e concordamos com isso. E acho que atingimos nosso objetivo", afirmou Aécio, após uma solenidade no Palácio da Liberdade. O governador mineiro considera, no entanto, que as inserções partidárias, exibidas desde maio e nas quais ele e Serra são as estrelas, possuem "uma importância maior". "Nas inserções que têm até, a meu ver, uma importância maior, uma presença maior, foi divido equanimente, igualmente, isonomicamente entre o governador Serra e a minha participação", destacou. "Agora, optou-se, e nós concordamos com isso, para que no programa houvesse um outro formato".

Saiba quem são os governadores na mira do TSE

O Tribunal Superior Eleitoral já cassou neste ano três governadores por irregularidades-Cássio Cunha Lima, da Paraíba, Jackson Lago, do Maranhão e Marcelo Miranda, de Tocantins. No segundo semestre, o TSE deverá julgar o destino de outros quatro governadores que enfrentam ações em que é pedida a cassação. São eles: Ivo Cassol (Rondônia), José de Anchieta (Roraima) Marcelo Déda (Sergipe) e Roseana Sarney (Maranhão).
Por outro lado, o TSE inocentou os governadores de Santa Catarina, Luiz Henrique, do Amapá, Waldez Goes, e de Goiás, Alcides Rodrigues.
Em 17 de fevereiro, o TSE rejeitou os recursos de Cássio Cunha e confirmou a cassação do mandato do chefe do Executivo paraibano e de seu vice, José Lacerda Neto (DEM). O governo foi assumido pelo ex-senador José Maranhão (PMDB), segundo colocado na eleição de 2006.
O TSE confirmou em 16 de abril a cassação de Lago e de seu vice, Luiz Carlos Porto (PPS), por abuso de poder político na campanha eleitoral de 2006.
O mandato de Lago já havia sido cassado pela corte eleitoral em março, mas o TSE decidiu que ele poderia seguir no cargo até o julgamento de um recurso, negado pelo plenário do tribunal.
No fim de maio, os ministros rejeitaram recurso em que a coligação Salve Santa Catarina solicitava a cassação do governador de Santa Catarina por abuso de poder político e econômico, propaganda institucional irregular e cooptação de meios de comunicação do estado em 2006. A votação foi seis a um.
Marcelo Miranda e o vice Paulo Sidnei Antunes tiveram seus mandatos cassados sob a acusação de abuso de poder político nas eleições de 2006. Os dois poderão ficar no cargo até o julgamento do recurso.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou, por unanimidade, no dia 25 de junho, o mandato do governador do Tocantins, e de seu vice, Paulo Sidnei (PPS), por abuso do poder político. O tribunal afirmou ter decidido que o governador sairá do cargo somente após o TSE julgar eventuais recursos contra a cassação, que deve ficar para o segundo semestre.
Os governadores de Rondônia, Ivo Cassol (PPS), e de Roraima, José de Anchieta Júnior (do PSDB) são acusados de compra de votos e abuso de poder econômico e político. O processo que era do governador do Estado, Ottomar Pinto, foi transferido para Anchieta, seu vice, após o falecimento de Ottomar.
Marcelo Déda (PT), de Sergipe, é alvo de uma acusação. Um dos partidos adversários, o PAN, o acusa de propaganda eleitoral antecipada.
Wáldez Góes (PDT-AP) era acusado de uso indevido de veículos de comunicação.

Corte de IPI de carro é prorrogado

Apesar da forte queda na arrecadação e do primeiro déficit nas suas contas, o governo decidiu renovar as desonerações de impostos, abrir mão de cerca de R$ 3 bilhões e persistir na adoção de medidas de estímulo à economia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciam na segunda-feira a renovação da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) por mais três meses para o setor automotivo e antecipam aos consumidores a escala para o aumento gradativo das alíquotas para o período outubro-dezembro.
As medidas de estímulo à economia consideram, ainda, a renovação da redução do imposto praticado para os setores da construção civil e de bens duráveis da chamada linha branca, como geladeira, fogões, máquinas de lavar e tanquinhos. As propostas foram detalhadas ontem pelo ministro Mantega e sua equipe após reunião com a presidente do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), Luiza Helena Trajano, e outros dirigentes do setor de varejo. O setor de bens de capital também será estimulado, mas não por desonerações e sim por linhas de crédito de baixo custo que serão oferecidas pelo BNDES.
O objetivo do governo é aumentar as vendas no varejo e quebrar o ciclo de desaceleração da economia, iniciado no fim de 2008. Ontem, Mantega ficou impressionado com os dados apresentados "pela turma do varejo". "A Luiza Trajano mostrou ao ministro que o efeito psicológico da redução dos impostos foi fundamental para o aumento das vendas", disse um assessor. Mantega confirmou uma posição defendida por seus técnicos, ou seja, a de que a demanda doméstica é capaz de manter a atividade econômica. Essa é a aposta: a economia se recupera a partir do segundo semestre.
Mantega está bancando a política anticícilica (abrir mão de impostos para reativar a economia) a despeito dos sinais de fragilidade das contas públicas. "O momento não é de inibição. Todos estamos preocupados com o resultado das contas. Mas a recuperação da economia é o mais importante neste momento", insistiu a mesma fonte ao se referir à resistência do Tesouro e da Receita aos cortes de impostos.
O Tesouro resistiu até mesmo em bancar um subsidio maior para que o BNDES possa oferecer às empresas crédito fácil a um custo baixo. Mas não teve alternativa e cobrirá a diferença entre a taxa cobrada normalmente pelo BNDES e a que será praticada para empréstimos às micro e pequenas empresas. Esse segmento ainda contará com o Fundo Garantidor, que terá no caixa R$ 4 bilhões que poderão alavancar garantias até 10 vezes maiores. A Receita, mais uma vez, foi chamada a dar sua contribuição no esforço para retomar o crescimento com a promessa de que a estratégia dará certo: menos impostos significam preços menores, que levam ao aumento das vendas, que geram novas encomendas à indústrias e mais arrecadação.

Serra realiza hoje mutirão do emprego no Poupatempo da Sé

O governo do Estado de São Paulo realiza hoje o mutirão do emprego, no Poupatempo Sé, na região central da capital paulista, dentro do programa Emprega São Paulo. Das 12 horas às 19 horas, os empregadores orientarão os candidatos sobre as vagas disponíveis, que podem chegar a 30 mil. A maior parte das oportunidades são nas áreas de telemarketing, limpeza e em supermercados. A cerimônia contará com a presença do governador José Serra, que chegou às 11h56 ao local, e de secretários estaduais.
Segundo a Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho, durante o mutirão os interessados pelas vagas vão cadastrar seus currículos pessoalmente nos guichês do Posto de Atendimento ao Trabalhador, com a ajuda de funcionários da Secretaria. Os interessados poderão ainda buscar oportunidades por meio da internet, acessando o site www.empregasaopaulo.sp.gov.br.
Desde agosto do ano passado até agora, 1,5 milhão de candidatos e 87 mil empregadores se cadastraram no Emprega São Paulo. Neste mesmo período foram ofertadas 589 mil vagas. Mais de 900 mil pessoas foram convocadas para participar de processos seletivos.

O poder de Michael Jackson


A morte de Michael Jackson foi responsável pelo recorde de audiência do Jornal Nacional neste ano em São Paulo: o telejornal da Globo registrou 38 pontos ontem, com 60% de participação entre os aparelhos de tevê ligados.

Lula vai trabalhar por Ciro


Hoje, na cabeça de Lula, o seu candidato ao governo de São Paulo é Ciro Gomes. Lula decidiu chamar os petistas paulistas para avisá-los: ele não quer que o PT lance candidato. Todos têm de estar unidos ao lado de Ciro. Marta Suplicy, que tem um bom naco do PT paulista sob o seu comando, será a primeira com quem conversará. Se o projeto decolar, o vice da chapa será o petista Emidio de Souza, prefeito de Osasco. Se melar, Emidio será o candidato. Na semana passada, numa conversa que teve como testemunha José Genoíno, Ciro respondeu assim sobre se era candidato: "Hoje, eu so
candidato¨

As manchetes deste sábado

- Globo: Diretores que Senado disse ter demitido estão no cargo

- Folha: Governo decide prorrogar redução de IPI por 3 meses

- Estadão: Governo renova isenção de imposto para carros

- JB: Acordos salariais vencem a crise

- Correio: Lula manda pagar reajuste de servidor

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Alguns dos absurdos que a proposta de lei contém:(o que praticamente inviabiliza a cobertura independente das eleições).

sátira e humor sobre os candidatos estarão sumariamente proibidos.
um blog só poderá publicar uma entrevista com um candidato a cargo majoritário se der espaço equivalente a dois terços deles (o que praticamente inviabiliza a cobertura independente das eleições).
a propaganda só poderá começar no dia 5 de julho. Antes disso, temos que fingir que os candidatos não estão em campanha.
será proibido fazer qualquer alusão ou crítica a candidatos, exceto conteúdo jornalístico ou debates.
Fala-se muito na tal reforma política, que pretende modificar a forma pela qual os candidatos são eleitos. Isso é importante, claro. Mas por que ninguém fala sobre o mais importante? Sobre o fato de que há ainda no Brasil restrições ao direito à informação e à liberdade de expressão dignas de uma ditadura. De que os brasileiros não têm acesso a informação de qualidade para fazer escolhas bem informadas. De que nossos partidos políticos, todos eles, são autoritários, obscuros, cheios de segredos e tentam decidir a portas fechadas aquilo que deveria ser escolhido pelo povo. De que ninguém nunca quer saber nossa opinião e no único momento em que temos a chance de participar – a eleição – instaura-se um regime de exceção que controla a informação como e o AI-5 estivesse de volta.
Não bastasse a lei ser ruim prá dedéu, nossos excelentíssimos ainda correm o risco de não aprová-la a tempo (até setembro), o que nos deixaria com regras para internet ainda mais retrógradas. Eu, da minha parte, torço para que haja tempo de melhorar essas regras. Mas, se não houver, apóio uma campanha de desobediência civil. Que o Brasil ignore essa tentativa de censurar a internet. Não estou aqui propondo que se desrespeite a lei. Pelo contrário: precisamos é respeitar a lei maior, a Constituição Federal, que não deixa margem a dúvidas em seu Artigo 5:
É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação, independentemente de censura ou licença.
Caso alguém ainda não tenha entendido, a Constituição deixa mais claro:
A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer
forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto
nesta Contituição.
Parágrafo 1: Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço para a
plena liberdade de informação jornalistica em qualquer veículo de comunicação
social.

Globo toma da Record a Liga dos Campeões

A Globo acaba de tirar da Record os direitos de transmissão da Liga dos Campeões, o principal torneio de futebol da Europa. O contrato entre a Globo e a UEFA será assinado na semana que vem. O torneio deste ano, que começa em agosto, já será visto na tela da Globo.
Depois de várias derrotas nas disputas com a Record por transmissões esportivas, a Globo levou a melhor e tomou da emissora do bispo Macedo um evento que rendia bom ibope nas tardes de terças e quartas-feiras.
A Record transmitiu os jogos da Liga nos últimos três anos. No mês passado, por exemplo, a final da Liga deste ano, Manchester e Barcelona, rendeu bons índices à emissora: 11 pontos contra 13 da Globo.
Pelo acordo fechado nos últimos dias, a Globo só irá transmitir as partidas realizadas às quartas-feiras. Os jogos das terças-feiras foram comprados pela Esporte Interativo, uma rede que já transmite via internet e tem um canal aberto para quem possui antena parabólica. Como alguns jogos da Liga são transmitidos a partir das 17h45 - e atrapalharia a transmissão das novelas - a Globo cederá o sinal para a Band nestas ocasiões.

Em que os deputados divergem

A nova lei eleitoral será votada no plenário da Câmara na terça-feira. Está tudo praticamente acordado entre as lideranças. Exceto por dois pontos de divergência. Ei-los:

1)Outdoors: voltarão a ser permitidos?

2)impressão de votos: o PDT quer que cada voto dado na urna eletrônica seja também impresso, para que possa haver uma eventual recontagem dos votos.

Cancelamento dos shows de Michael Jackson custará uma fortuna

A morte de Michael Jackson três semanas antes de seu retorno aos palcos, em vários concertos em Londres, deixou inúmeros fãs desamparados e poderá custar muito caro aos organizadores dos shows, cujas entradas foram vendidas em tempo recorde.
Cerca de 900.000 ingressos se esgotaram em poucas horas em meados de março - num ritmo de 657 por minuto - e milhares de entradas adicionais foram colocadas à venda no dia seguinte.

triste

Gugu assina contrato com a rede Record

O apresentador Augusto Liberato assinou nesta quinta-feira (25/06) contrato com a Record. De acordo com uma nota divulgada pela assessoria de imprensa da emissora, Gugu apresentará um programa dominical que será retransmitido pela Record Internacional, que atinge 150 países no mundo inteiro. Além disso, ele terá um programa de entrevistas, um desejo do comunicador.

ENTREVISTA COM CONSELHEIRO DO CARNAVAL Reginaldo Santos


Reginaldo Santos é o conselheiro do Carnaval. Sempre atento às manifestações nesta que é a maior festa popular do mundo, Reginaldo propôs a redução do percurso do circuito Osmar e mesmo diante das críticas, ele sustenta sua posição e explica em que essas alterações serão benéficas para o carnaval. O conselheiro diz que não pode pensar o carnaval para uma meia dúzia, jogando indireta aos sócios da Central do Carnaval que vendem bem os seus produtos e são contra essa mudança para 2010, já que comercializaram muitos dos seus abadás como se o percurso fosse o de sempre

Supersalários da Petrobras podem ser alvo da cpi

Diante da revelação que os integrantes da cúpula da Petrobras recebem supersalários, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) cobrou ontem a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a estatal já na próxima semana. De acordo com reportagem do jornal Correio Braziliense, documentação enviada pela Petrobras ao Ministério da Previdência e à Receita Federal mostra que os vencimentos - salários mais bônus - de cada um dos diretores e do presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, fecharam 2007 em torno de R$ 710 mil, uma média mensal salarial de R$ 60 mil.
O senador, autor do requerimento de criação da CPI, criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, por autorizarem reajustes de até 90%, entre 2003 e 2007, para a diretoria executiva da estatal. A diretoria é em boa parte loteada entre nomes do PT e do PMDB. Indicado pelo PT, o diretor de Operações e Exploração da empresa, Guilherme de Oliveira Estrella, por exemplo, teve rendimentos aumentados de R$ 368.711,36 em 2003, para R$ 701.764,79 em 2007.
evidente que dirão: 'Mas isto é legal'. Não há dúvida, deve ser legal; afinal, os atos foram praticados em função de normas estabelecidas pela empresa, com o aval do Poder Executivo, já que quem preside o Conselho da Petrobras é a ministra da Casa Civil.

Executivo da Petrobrás fica na mira da oposição

Responsável pelos patrocínios da Petrobras, o petista Wilson Santarosa, gerente-executivo de Comunicação Institucional da empresa, transforma-se no alvo principal dos adversários do Planalto
À cata de denúncias para impulsionar a CPI da Petrobras, a oposição escolheu um personagem-símbolo para começar a abrir o que considera a caixa-preta da estatal: a área comandada por Wilson Santarosa. Petroleiro desde 1975, Santarosa é um petista histórico que, desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, ganhou o cargo de gerente-executivo de Comunicação Institucional. O homem responsável por cuidar de um orçamento estimado em R$ 1 bilhão em patrocínios, comunicação, repasses a organizações não governamentais e incentivos culturais virou a bola da vez da investigação que os adversários do Planalto querem imprimir.
O pedido de criação da CPI foca em dois principais pilares. De um lado, os contratos bilionários com fornecedores da estatal, inclusive no exterior. De outro, os gastos com comunicação e cultura. A oposição avalia que mirar nos negócios sob a influência de Santarosa será mais cômodo e produzirá resultado mais imediato, frente à complexidade dos megacontratos da empresa, regidos por legislação especial. Com essa estratégia, evitam ainda, em ano pré-eleitoral, remexer na principal fonte de recursos de campanha: as grandes empresas do país.
Para justificar a criação de uma CPI, a oposição sustenta haver direcionamento político nos convênios firmados pela Petrobras. Parte desses convênios é patrocínio realizado pela Gerência de Comunicação Institucional. Exemplo disso foi o incentivo destinado a prefeituras da Bahia para a promoção de festas de são-joão. Os recursos foram canalizados por meio de uma ONG controlada por petistas. A estatal nega qualquer favorecimento político e argumenta que o repasse tem como objetivo promover a marca da empresa.
Desde 2004, o TCU abriu sete processos para investigar supostas irregularidades em gastos da área comandada por Santarosa. A maioria dos pedidos de apuração partiu de parlamentares de oposição que questionam os critérios de repasses.
Dossiê
Santarosa foi envolvido em 2006 no escândalo do dossiê fajuto comprado por petistas para atacar a campanha de José Serra (PSDB) ao governo paulista — caso que ficou conhecido como o escândalo dos aloprados. Ao analisar o sigilo telefônico de Hamilton Lacerda, ex-assessor do comitê de Aloizio Mercadante (PT), a Polícia Federal identificou ligações entre Lacerda e Santarosa em datas próximas à negociação do papelório. A suspeita levantada pela PF era de que dinheiro de fornecedores da estatal sob a influência de Santarosa bancou a documentação, comprada por R$ 1,7 milhão. As investigações da PF, entretanto, não foram adiante.
A CPI estuda retomar esse fio solto. Procurado pelo Correio, o senador Álvaro Dias (PSDB) confirmou. “É fato determinado desta CPI investigar patrocínios e publicidade”, afirmou. “Portanto, a gente pode retomar essa apuração, sim”, declarou. Por meio da assessoria de imprensa, o executivo da Petrobras disse que conhece Lacerda e que o caso já foi “apurado e encerrado, não tendo sido nunca intimado ou citado durante o processo”.
Santarosa tem influência no Planalto e no Congresso. Volta e meia, vem do Rio de Janeiro para Brasília para discutir políticas de investimentos de sua área com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins. Durante a sua gestão, segundo petistas que têm trânsito na área, foi unificada uma boa parte dessas verbas de patrocínio e publicidade. No Congresso, vale-se do seu braço-direito Carlos Figueiredo, do escritório da Petrobras na capital, para repassar recados para parlamentares. “O Carlos cuida dos projetos de interesse da estatal no Congresso”, afirma o senador Tião Viana (PT-AC).
Um segundo motivo leva os oposicionistas a mirarem em Santarosa. Ele é presidente do Conselho Deliberativo do Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras. Atualmente a Petros está em segundo lugar em patrimônio no país, segundo a associação das entidades do setor, com R$ 39 bilhões. Seu nome chegou a aparecer nas investigações da CPI dos Correios, como próximo do ex-ministro Luiz Gushiken, influente na área e que deixou o governo durante o escândalo político deflagrado em 2005.

Patrimônio de alguns diretores da Petrobras praticamente duplicou nos últimos 5 anos

Apartamentos no Alto Leblon, região nobre da Zona Sul do Rio de Janeiro, joias raras, obras de arte, e reserva de dólares americanos e carros importados passaram a fazer parte do patrimônio dos diretores da Petrobras. Documentos obtidos pelo Correio/Estado de Minas mostram que o patrimônio de alguns diretores praticamente duplicou nos últimos cinco anos. O valor total dos bens do diretor de Serviços, Renato de Souza Duque, saltou, por exemplo, de R$ 700 mil para 1,5 milhão, nesse período.
O diretor investiu grande parte de seus vencimentos na construção de uma casa em Penedo, distrito de Itatiaia, no interior do Rio de Janeiro. De acordo com corretores da região, o imóvel, adquirido em 2007, está avaliado em R$ 500 mil. Nesse mesmo ano, ele comprou um apartamento de três quartos na Avenida Canal de Marapendi, em Jacarepaguá, avaliado em R$ 350 mil. Duque possui ainda outros dois imóveis na cidade. Um deles registrado em nome de um de seus dependentes. Além disso, o diretor investiu recentemente R$ 100 mil em joias, obras de arte e dólares norte-americanos.
Os altos salários também mudaram a vida do diretor de Operações e Exploração(1) da Petrobras, Guilherme Estrella, que teve uma evolução patrimonial ainda maior. O patrimônio de Estrella saltou de R$ 180 mil para quase R$ 1 milhão nos últimos seis anos. O diretor, que se mudou recentemente para o Leblon, investiu quase R$ 300 mil numa casa no município de Nova Friburgo. Além disso, Estrella comprou um carro Mercedes Bens e investiu R$ 500 mi no mercado financeiro.
1 - FUNÇÃO QUALIFICADA
A área de negócios de Exploração e Produção da Petrobras é responsável pela pesquisa, localização, identificação, desenvolvimento, produção e incorporação de reservas de óleo e gás natural dentro do território nacional.

Castelo de Areia: PF terá de devolver papéis a ONG

A Justiça mandou a Polícia Federal (PF) devolver todos os documentos confiscados durante a Operação Castelo de Areia no escritório do Instituto WCF-Brasil, ligado ao Stiftelsen World Childhood Foundation (WCF) - organização não-governamental (ONG) criada pela rainha da Suécia, Silvia, para combater o abuso sexual infantil. Instalado no 13º andar do prédio sede da Camargo Corrêa, alvo maior da operação, que investiga suposto esquema de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, o instituto sofreu uma devassa da PF na manhã de 25 de março, quando a ação foi deflagrada.
Munidos do mandado de busca 40/09, expedido cinco dias antes pelo juiz Fausto Martin De Sanctis, os federais vasculharam os andares ocupados pela empreiteira na Vila Olímpia. O arrastão chegou às dependências do WCF, provocando impasse entre os policiais sobre a extensão da ordem judicial. A ONG da rainha aluga uma parte do 13º andar e não tem qualquer vínculo com a construtora. A PF comunicou o magistrado sobre a necessidade de ampliar a inspeção ao pavimento inteiro. Novo mandado, 45/09, foi despachado e encaminhado por fax ao local onde se encontrava a equipe SP 02.
Na quinta-feira da semana passada, antes de viajar para Lyon, na França, onde participa de reunião do Grupo de Ação Financeira Internacional (Gafi), o juiz De Sanctis mandou a PF restituir a papelada ao WCF, braço da fundação em São Paulo. Amparado em manifestações da Procuradoria da República e da própria PF, o magistrado reconheceu que os documentos da ONG não guardam relação com a Camargo Corrêa nem com os executivos da empreiteira que estão sob investigação.
De Sanctis acolheu pedido dos advogados do WCF, que se insurgiram contra a blitz e apontam "ilegalidade, arbitrariedade, impertinência, despropósito e descabimento do ato". Segundo o criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira, "é certo que o instituto e suas dirigentes jamais poderiam ter sofrido tamanho constrangimento simplesmente por ocuparem um recinto do mesmo prédio comercial da investigada Camargo Corrêa". "A invasão foi ilegal", protesta Mariz. "A autorização era para outra pessoa jurídica".

Lula diz que só volta em 2014 se Dilma não for eleita

Em entrevista concedida nesta quinta-feira (25/6), dia em que Dilma Rousseff se submeteu à última sessão de quimeoterapia, Lula mostrou-se otimista. Ele concedeu um benefício à dúvida: "Doença é doença". Mas disse que vem recebendo dos médicos notícias alvissareiras. E acrescenta: "Todo mundo que já teve esse tipo de câncer diz que é curável. Dilma vai ficar extraordinária, e a hora que tiver de anunciar, estará pronta para o embate". Lula também revelou que a ministra deixará a Casa Civil em março de 2010. "Ela se afasta e começa a campanha".
Inquirido sobre a hipótese de disputar a presidência novamente em 2014, disse que só entra na briga numa hipótese: "Se for um adversário que ganhar a eleição, aí sim pode estar previsto em 2014 eu voltar". Do contrário, vai "torcer para que Dilma possa fazer o melhor e ser candidata à reeleição". Acha que, uma vez eleita, a ministra "tem o direito de querer ser candidata" a um segundo mandato.
Alianças para 2010
"Trabalho sempre com a hipótese de construir aliança entre PT e PMDB, PDT e PTB. Parte importante da base do governo precisa compor nos Estados para que a gente possa ganhar e governar. Dilma tem de trabalhar com a possibilidade de um grande leque de alianças para ganhar bem e governar bem".
PT X PMDB no Rio Grande do Sul
"Tarso Genro está numa posição muito confortável do ponto de vista das pesquisas. É sempre muito difícil você convencer alguém que está liderando a sair para dar lugar ao segundo ou ao terceiro. Mas ainda assim estou convencido de que é possível construir uma aliança que envolva PMDB, PDT, PTB e PC do B. Se não der certo, temos de ter maturidade de saber como vamos nos tratar no primeiro turno. Sempre há possibilidade de essa aliança se concretizar no segundo turno".
Alianças nos outros Estados
"O raciocínio vale para todo o país. E nem acho que seja sacrifício (para o PT ceder posições a outras legendas). Não temos o direito de não fazer sacrifício e permitir que o desejo pessoal de alguém prevaleça sobre os interesses coletivos de um partido, seja estadual ou nacional. É preciso um debate para saber o seguinte: o que nos interessa neste momento, quais os Estados que temos de disputar, em quais temos chance, que tipo de aliança poderemos fazer e o que queremos construir. Se fizermos essa discussão corretamente, fica fácil construir as alianças. Essa minha concepção vale do Oiapoque ao Chuí. Mas quem decide isso são os partidos. Eu só espero que as pessoas tenham aprendido".
A mídia e o Senado
"Não critico a imprensa por conta do Senado. É pelo denuncismo desvairado que às vezes não tem retorno. Há uma prevalência da desgraça sobre as coisas boas. Talvez venda mais jornal. A nação precisa de boas notícias, de autoestima, para poder vencer esse embate com a crise internacional".
As malfeitorias do Senado
"Sobre as denúncias no Senado, que se faça uma investigação, se apresente o resultado. Quem estiver errado deve ser punido, e mata o assunto. Todos os senadores têm mais de 35 anos de idade, portanto estão na idade adulta. Sarney já anunciou que vai investigar".
A defesa de Sarney e 2010
"Não acho que algum senador vá renunciar ao mandato. Eles vão se acertar e prestar contas. A minha cabeça não trabalha pensando em 2010. Agora, tenho clareza de que nós sairemos bem em 2010 se a gente estiver bem em 2009".
Palocci na Casa Civil
"Não, não, não. Eu não posso discutir agora o que vou fazer. Mas não pretendo colocar nenhum ministro novo".
O ministério de 2010
"Não vou trazer uma pessoa para chegar sem conhecer o histórico do próprio ministério, das obras, dos projetos. Desse jeito irei paralisar o governo por 10 meses. Na hora em que o ministro for sair (para se candidatar), o secretário executivo assume".
A volta em 2014
"Eu tenho de recusar discutir 2014, porque não seria benéfico para mim e não seria benéfico para quem eu quero eleger. Vamos supor que eu eleja a companheira Dilma candidata do PT e o povo brasileiro eleja Dilma presidente do país. Ora, qual é o meu papel? É trabalhar para que ela faça o máximo possível. E ela tem o direito de querer ser candidata à reeleição. Vou torcer para que Dilma possa fazer o melhor e ser candidata à reeleição. Se for um adversário que ganhar a eleição, aí sim pode estar previsto em 2014 eu voltar".
A crise e a torcida da oposição
"Teve gente que até acendeu vela para o Brasil ser afetado. Uns queimaram a língua, outros queimaram os dedos. Quando deixar o governo, vou montar um grupo para pesquisar as análises econômicas que fizeram sobre o meu governo, para saber quem errou e acertou. Tomamos todas as medidas necessárias e somos reconhecidos no mundo inteiro".
A CPI da Petrobras
"Se tem um fato determinado, diga e faça a CPI. O que não pode é, de forma irresponsável, pegar a mais importante empresa do país e tentar, um ano antes das eleições, achincalhar essa empresa. O que se propôs não tem nada de seriedade. Acho que CPI não pode ser feita para fins apenas de disputas eleitorais. Acho que a Petrobras devia ser investigada pelo Tribunal de Contas da União, pelo Ministério Público, pela Procuradoria-Geral da República