quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Jogo duplo 1

Era desnecessário o habeas corpus impetrado no dia 30 de junho por José Roberto Arruda no STJ para ficar em silêncio no depoimento que prestou sobre as investigações contra a promotora Deborah Guerner, envolvida no escândalo de corrupção em Brasília. Ele queria falar na condição de investigado, em vez de testemunha.

Estranho pedido por dois motivos. Primeiro porque o pedido perdeu o objeto. Ele depôs dois dias depois sem que o recurso ao STJ fosse julgado – só o foi, e ainda assim negado, na semana passada. Depois porque, mesmo conduzido sob escolta da Polícia Federal, Arruda falou – e muito – sobre a participação de Deborah no esquema.

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