quinta-feira, 29 de maio de 2008

ACREDITE SE QUISER II

Ainda segundo o jornalista, a história da CSS é exemplar desse estilo político de rolo compressor e de improviso que se criou no Brasil. Há 10 dias a CSS não existia. O governo jurava que não queria o novo imposto e ninguém no Congresso assumia a paternidade. Mas, como Lula ameaçou vetar o projeto que aumentava as verbas da saúde se não houvesse um novo imposto que ajudasse a pagar a conta, a saída foi arrumar uma solução. Por conta disso, na semana passada, os líderes governistas se reunirtam em um almoço e resolveram propor a recriação da CPMF com uma alíquota menor, de 0,1%. Não pense que para chegarem a esse número foram realizados exaustivos estudos. Nada disso. O índice foi definido por que "ficava mais redondo". Uma semana depois, em novo almoço, resolveram batizar o novo imposto de CSS, e se decidiu que ele seria votado no dia seguinte. Enfim, pouco mais de 24 horas para criar, negociar e votar um imposto bilionário. E a gente levando a sério...

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