segunda-feira, 26 de maio de 2008

VIVENDO E NÃO APRENDENDO

Entra eleição, sai eleição e os estrategistas do PT continuam desperdiçando chances quando o assunto diz respeito à elaboração de alianças. Em Salvador, a exemplo do que ocorre em grande parte do Brasil, a demora na decisão da candidatura própria, faz com que prováveis aliados, pelo menos no aspecto ideológico, busquem abrigo junto a outras legendas nem tão afinadas assim com o seu espectro político.Assim foi o caso do PPS, de Miguel Kertzman, que se coligou com Imabassahy, do PSDB. Para minorar um pouco a estranheza causada, Kertzman saiu alardeando aos quatro ventos o caráter de centro esquerda da chapa.Outro que não quis esperar pela boa vontade do PT foi o PTB, de Eduardo Brito, que foi buscar um porto seguro na candiatura de João Henrique, do PMDB.Com essa indefinição e lentidão nas decisões, às vezes passa a impressão de que o PT não necessita de alianças. E quando as faz é visando seu único e restrito interesse.

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