segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Jingle político alavanca mercado de som nas campanhas de todo o país

A menos de dez dias do início do horário de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, estúdios, produtoras de som e músicos acostumados a trabalhar por encomenda têm seu momento mais agitado do ano. O motivo do alto índice de ocupação destes profissionais e empresas é o “jingle”, ou a música-tema dos candidatos, produto quase obrigatório na campanha. O objetivo é simples: grudar na cabeça do eleitor, emocionar e até convencê-lo de que um certo aspirante ao cargo público é o ideal, conforme informações do G1.

Para o publicitário Washington Olivetto, “jingle bom é aquele chiclete de ouvido”. Os produtores concordam. Vlademir Silva diz que o bom produto tem um refrão que fica na cabeça das pessoas, que marca candidato de alguma maneira. Hilton Acioli, autor do “Lula lá”, alerta que música ruim também gruda – e pode irritar o eleitor. Para ele, um exemplo negativo é o jingle que abusa da repetição do nome e do número do candidato. “Aí, fica uma coisa repetitiva, chata. As pessoas gravam, mas ficam com raiva. (...) Na hora em que você está fazendo o jingle político, está construindo a imagem do candidato, do partido. Ele pode até não ganhar naquele momento, mas fica a imagem dele”, diz.

Confira no linck abaixo os jingles que marcaram campanhas de eleições anteriores:
http://g1.globo.com/Eleicoes2008/0,,MUL717127-15693,00.html

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