sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Sarney sustenta a tese


Dois dias depois de ter sido brindado com o arquivamento de 11 ações, José Sarney animou-se escrever sobre os conselhos de (a)ética do Legislativo.
Em artigo levado às páginas da Folha, questiona a própria existência de tais colegiados. Chama-os de tribunais “de exceção”.
No miolo do texto, Sarney sustenta a tese de que a falta de decoro deve ser julgada por ministros do STF, não pelo Congresso.
Não faz referências diretas ao seu ex-drama. Mas, indiretamente, expõe as artimanhas que o livraram da grelha.
Anota que os "juízes" do Conselho de (a)Ética, assim, entre aspas, são parlamentares “escolhidos pela composição dos partidos políticos”.
Por isso, escreve Sarney, o conselho torna-se “um organismo julgador, sem as isenções de um juiz”.

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