quarta-feira, 18 de novembro de 2009

“Lula, o filho do Brasil”,


O filme “Lula, o filho do Brasil”, com forte viés eleitoreiro, estreou ontem para uma montanha de convidados, em Brasília. Não empolgou, nem decepcionou. Cumpriu o papel para o qual foi concebido, dando mais ênfase à mãe de Lula, D. Lindu. Assistirei ao filme que, logo, logo, terá a sua versão pirata, ao preço de R$4 reais, sem que haja apreensões porque é do interesse do governo que seja visto e guardado pela população. Assistirei, mas digo, de pronto, que sou contrário ao filme, na medida em que é lançado para ter efeito eleitoral, transformando o presidente da República num herói que veio do nada, conduzido, assim como os irmãos, por D. Lindu. Se não fosse em ano de eleição, seria favorável porque, queira-se ou não, a trajetória de Lula merece ser relatada em filme. Mas, assim como em outras atividades, dever-se-ia exigir quarentena, ou seja, só exibido depois do mandato de Luis Inácio e, naturalmente, após a eleição do sucessor.

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