sábado, 13 de setembro de 2008

Pesquisa aponta que itabunense quer ouvir propostas concretas

O itabunense é maduro, consciente, sabe distinguir o certo do errado, tem consciência de que seu voto não tem preço, está cansado de ouvir promessas vãs e de ver, nas últimas duas décadas, sua cidade ser administrada, de forma improvisada. Este perfil foi levantado por um estudo profundo realizado recentemente, em Itabuna, pela Fundação Ulysses Guimarães.
De acordo com o diretor da fundação, professor Erivaldo Oliveira, a pesquisa aponta que o itabunense quer planejamento e transparências nas ações públicas. “O eleitorado exige a realização de obras infraestruturais que oferecem melhor qualidade de vida. Quer saber de onde vem, como e onde esse dinheiro será aplicado, assim como os benefícios que esse investimento trará para a comunidade”, explicou.
Mestre em Economia, Erivaldo Oliveira é Diretor-Executivo da Fundação Ulysses Guimarães – organismo de formação política e planejamento governamental vinculado ao PMDB. “A fundação implementa políticas públicas que gerem efetivo bem–estar para a população. O diagnóstico socioeconômico apontou os vetores de crescimento de Itabuna e indicou que o município precisa promover o seu renascimento socioeconômico”.
– Uma das prioridades para Itabuna, apontada pelo levantamento, é a medicina preventiva, com foco no atendimento às famílias – o médico Armênio Santos, consultor para da área de Saúde da Fundação Ulysses Guimarães. Como alternativa, ele indica a dinamização dos serviços dos Postos de Saúde da Família–PSF, que descentralizaria o fluxo no Hospital de Base.
Já o analista de sistema e doutor em planejamento, Almir de Souza Eloi, diretor para a área de desenvolvimento endógeno da fundação, destaca que Itabuna precisa investir em projeto estruturantes para a retomada do desenvolvimento. “Deve, também, dá ênfase à saneamento básico, educação e à área social, credenciando-se, dessa forma, a atrair grandes investimentos para a geração de emprega e renda”, acrescentou.
O estudo foi elaborado por uma equipe de profissionais com atuação nas diversas áreas, nos setores público e privado. Contou com a participação de economistas, sociólogos, médicos, urbanistas, assistentes sociais, advogados, pedagogos, analistas de sistema, arquitetos, engenheiros, especialistas em segurança pública, jornalistas, profissional de marketing e líderes comunitários.

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