quarta-feira, 18 de agosto de 2010

CANDIDATOS DISCUTEM SOBRE REFORMA POLÍTICA

No início do debate da Folha de S. Paulo e da Uol, a candidata à Presidência pelo PV, Marina Silva, lamentou que os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o presidente Lula (PT) não tenha conseguido aprovar uma reforma política, devido à relação que estes tinham com partidos que se beneficiam do atual sistema político. “A base se beneficia do processo viciado que são fisiologismo e do toma lá, dá cá. Temos que sair do processo vicioso para um processo virtuoso”, afirmou. Ela defendeu a convocação de uma assembléia constituinte exclusiva para votar a reforma. A candidata do PT, Dilma Rousseff, recordou que o presidente Lula enviou ao Congresso uma reforma, que não foi apreciada. “Enviamos conjunto de propostas, entre elas o financiamento público de campanha e o voto em lista, que eu acho mais complicado. Seria necessário que os partidos fossem bastante fortalecidos, para evitar o controle pelas burocracias partidárias do processo eleitoral”, avaliou. A petista considera a possibilidade de convocar a constituinte, pois “seria forma de pessoas eleitas sem interesse específico na matéria, porque não continuariam (no poder)”, mas defendeu uma maior discussão sobre o assunto. José Serra (PSDB), por sua vez, divergiu de ambas. Ele acredita que a convocação da constituinte “acaba não levando em nada”, sem detalhar, entretanto, sua opinião. O tucano defendeu a implantação do voto distrital na eleição municipal de 2012. “Pega São Paulo, por exemplo, divide a cidade por 55 regiões, e cada um fazer campanha por sua área”.

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