Ontem, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e Walter Pinheiro passaram o dia em Brasília. Wagner almoçou com o presidente Lula. No encontro, segundo Wagner, o presidente não aconselhou o governador em relação à sua posição na disputa em Salvador.
"Sou por natureza um homem de composição, de conciliação", disse Wagner. Mas o governador afirmou que participará ativamente da campanha de Pinheiro, "não para brigar, mas para mostrar quem é meu candidato".
O governador se encontrou com Geddel Vieira Lima, por acaso, no avião que os levava de Salvador para Brasília. O ministro disse na terça-feira à Folha que o PT era responsável pela disputa, em Salvador, entre os aliados no plano nacional.
Segundo Wagner, na rápida conversa entre eles, ficou clara a necessidade de um "ajuste fino" na disputa eleitoral, mas ambos encararam a presença de PT e PMDB no segundo turno como "excelente notícia".
Geddel também teve audiência com Lula. Segundo ele, o encontro foi positivo e o presidente não pediu recuo no apoio a João Henrique. À noite, o presidente se reuniria com a cúpula do PMDB, sem a presença de Geddel, para discutir o segundo turno em Salvador, Belo Horizonte e Manaus.
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