O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto não é mencionado no inquérito do mensalão, informa o Ministério Público Federal.
Em sua edição da semana passada, Veja anotara que o nome de Vaccari fora citado em depoimento do corretor Lúcio Bolonha Funaro.
Segundo a revista, Funaro dissera que Vaccari agenciava negócios nos fundos de pensão de estatais, mediante pagamento de propinas de 6% a 15%.
A Procuradoria da República divulgou, em São Paulo, nota a respeito do tema. Ijforma que Bolonha (na foto) é réu numa ação penal aberta em 2008.
Bolonha e o sócio dele, José Carlos Batista, respondem por formação quadrilha e outras 33 infrações relacionadas a lavagem de dinheiro.
Donos da corretora Garanhuns, os dois alvejaram a verba de má origem que Marcos Valério repassara ao PL, do deputado cassado Valdemar Costa Neto.
No total, a Garanhuns “lavou” R$ 6,5 milhões que a SMP&B, agência de publicidade de Valério, entregara ao PL.
A autora da ação é a procuradora da República Anamara Osório Silva. O processo corre “normalmente” na 2ª Vara Federal de São Paulo.
Na nota, a Procuradoria informa: “Não há nenhuma menção ao ex-presidente da Bancoop, João Vaccari Neto, atualmente tesoureiro do PT”.
O nome de Vaccari não aparece “na documentação remetida pela Procuradoria Geral da República a São Paulo, que embasou a denúncia”.
O tesoureiro do PT tampouco é mencionado “na acusação formal remetida à Justiça pelo MPF-SP”.
O PT apressou-se em levar ao seu portal na web um texto à sua página na web. Traz, ao final, manifestação de Francisco Campos, dirigente nacional da legenda:
“Essa é mais uma prova de que Veja mentiu novamente. O objetivo da revista é provocar uma guerra eleitoral visando desgatar o PT e prejudicar a campanha da companheira Dilma à Presidência".
sábado, 20 de março de 2010
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