quarta-feira, 31 de março de 2010

nova ministra da Casa Civil

Erenice Guerra, será convocada pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos no processo que investiga a confecção e vazamento de um dossiê com gastos do governo Fernando Henrique Cardoso. Além dela, outras seis pessoas, a pedido do Ministério Público Federal. A investigação estava suspensa há um ano e três meses. Erenice era secretária-executiva da Casa Civil, quando teria mandado confeccionar o dossiê que reuniu informações sigilosas de gastos do casal FHC e Ruth Cardoso com cartões corporativos. Ela sempre negou se tratar de um dossiê, classificando o documento como "banco de dados". O arquivo, com observações políticas, foi montado para municiar congressistas aliados do governo na CPI dos Cartões Corporativos, criada para apurar irregularidades no governo Lula. O dossiê era uma resposta às denúncias envolvendo ministros que usaram dinheiro público para gastos pessoais. Até agora, 16 testemunhas depuseram. O único indiciado foi o então secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Pires, por quebra de sigilo funcional. Segundo a polícia, foi ele quem repassou o dossiê por e-mail ao Senado. À PF, Pires reconheceu que o e-mail saiu da máquina dele "sem dolo ou má-fé".

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