Acossada pela crise que derruba a produção de etanol, a Petrobras retomou a importação de gasolina.
É coisa que não acontecia há cerca de 40 anos.
Importaram-se, por ora, 270 mil metros cúbicos de gasolina. O suficiente para encher dois milhões de barris.
Optou-se por comprar um combustível companheiro, produzido na Venezuela de Hugo Chávez.
A mercadoria chega ao Brasil até o final do mês. Custou à Petrobras algo como US$ 140 milhões.
Vai ficar nisso ou será necessário importar mais? A petrolífera brasileira responde no gerúndio:
“Para os meses subsequentes, a Petrobras está avaliando a necessidade de importação e, se existente, estimará o volume a ser importado”.
O volume já adquirido não chega a ser expressivo. Corresponde a um dia de produção da Petrobras.
A despeito disso, um ex-diretor da estatal, Ildo Sauer, hoje professor da USP, leva o pé atrás:
“A empresa era superavitária de gasolina desde a entrada do Proálcool, nos anos 70”.
Outro especialista do setor energético, Adriano Pires, diretor-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura, ecoa Sauer:
“Há quase uma década, o Brasil se tornou um exportador. Primeiro, foi o anúncio da Petrobras de que interromperia a exportação, há cerca de um mês...”
“...E agora tem de comprar de outros produtores. É surpreendente”.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
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