Neste alvorecer de ano eleitoral, o governo decidiu afagar o bolso e o estômago de 514,4 mil servidores.
Degustarão, já no contracheque de fevereiro, um reajuste do auxílio-alimentação. Coisa expressiva: entre 88% e 141%.
Servidores de todo país passarão a levar ao bolso R$ 304,00 por mês. Uma despesa adicional para o Tesouro de R$ 950 milhões anuais.
Afora o reajuste, o governo decidiu promover a unificação dos valores do auxílio-alimentação.
Antes, havia quatro cifras. Variavam conforme o Estado. O maior benefício, de R$ 161,99, era pago ao funcionalismo do DF. Nesse caso, o reajuste foi de 88%.
Servidores de 14 Estados (MA, PI, TO, RN, PB, AL, SE, ES, GO, MT, MS, PR, SC e RS) recebiam auxílio-alimentação mais baixo: R$ 161,99. Beliscaram reajuste de 141%.
Os servidores lotados nos Estados do AC, AM, RO, RR, AP, PA, CE, PE e BA, que auferiam R$ 126,00, foram brindados com reajuste de 128%.
De resto, o funcionalismo de SP e MG, antes aquinhoado com auxílio-alimentação de 143,99%, obteve reajuste de 111%.
O aumento e a unificação eram velhas reivindicações da corporação estatal. O último reajuste havia sido concedido há seis anos, em 2004.
A providência será publicada na edição desta quarta (10) do Diário Oficial, em portaria que traz a assinatura do ministro Paulo Bernardo (Planejamento).
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
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