Fórum debate modelos de financiamento para TV pública

Durante a primeira rodada de debates do II Fórum Nacional de TVs Públicas - que teve início nesta terça-feira, 26, em Brasília -, um tema se sobressaiu: a busca de diferentes formas de financiamento e a posição contrária, por parte dos representantes do setor, ao modelo tradicional de publicidade. "Se uma empresa apóia um programa educacional ou de cultura, ela é bem-vinda. Mas queremos consolidar a proibição da publicidade que tem como fim a venda de produtos e serviços", explicou ao Meio&Mensagem, Antonio Achilis, presidente da Rede Minas e diretor-presidente da Associação Brasileira de Emissoras Públicas Educativas e Culturais (Abepec).
A mesa de abertura contou com a presença de nomes do governo federal, do Congresso e de entidades ligadas à área. Eles defenderam, entre outros temas, a adoção do modelo de financiamento da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para todo o segmento de emissoras públicas. A EBC tem acesso ao Fundo de Fomento à Radiodifusão Pública, devido a uma legislação inédita no País. Por sua vez, as demais TVs públicas continuam juridicamente atreladas sua vez, as demais TVs públicas continuam juridicamente atreladas ao decreto-lei de 1967 que restringe qualquer tipo de captação de recursos.