sábado, 30 de maio de 2009

Na crise, brasileiros sacrificam itens de lazer

Embora as turbulências mais fortes da crise econômica mundial não tenham chegado à economia brasileira, os consumidores sentiram a necessidade de mudar alguns hábitos - ou, pelo menos, de pensar um pouco antes de tirar o dinheiro do bolso - na tentativa de prevenir maiores problemas.

Esse é um dos resultados da pesquisa realizada pela GFK, que procurou mensurar o impacto da crise nos hábitos dos brasileiros. Os resultados mostraram que os consumidores têm consciência do delicado momento econômico (74% deles consideram que a crise já atingiu o Brasil) e que eles já fizeram algumas mudanças em seus hábitos de compra.

Em uma situação de crise, os gastos com lazer e diversão são os primeiros a serem cortados. Para 69,6% dos entrevistados, o dinheiro reservado para lazer já sofreu alguns cortes. Outros 67,5% dos pesquisados assumiram terem reduzido os custos com telefone fixo ou celular e 49% admitiram terem economizado com despesas de beleza e Pesquisa realizada pela GFK destaca que os consumidores brasileiros reduziriam gastos com itens de lazer e diversão em uma situação de crise econômicaestética.
Alguns outros itens, porém, foram considerados mais essenciais e, de acordo com os entrevistados, sofreram menos impacto com a ameaça da crise. Cerca de 80% dos entrevistados afirmou que não cancelaria e nem reduziria os custos com tratamento médico. Já 81% responderam que não fariam economia com internet e com TV por assinatura e 61,7% disseram que as despesas com a alimentação também estariam isentas dos cortes.
Entre o universo dos pesquisados, a classe A foi a que demonstrou uma maior preocupação com a crise financeira. 85% dos entrevistados dessa classe admitem que a crise já afetou o Brasil. Entre a classe B, esse percentual cai para 79% e, na classe C, o percentual é de 72%.
A pesquisa foi realizada com um universo de 1000 pessoas residentes nas cidades de Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Brasília, Goiânia e Manaus.

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