quinta-feira, 25 de junho de 2009

Aliança entre PT e PMDB no Rio Grande do Sul é "impossível", diz Tarso Genro

O ministro Tarso Genro (Justiça) disse que deve ser o candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul em 2010. Para o ministro, é "impossível" uma aliança entre o PT e o PMDB no Estado -contrariando uma expectativa da direção petista, que ainda sonha em fazer alguma composição com os peemedebistas gaúchos.Tudo indica que eu serei indicado", disse o ministro sobre as eleições no seu Estado. "Eu tenho fortes possibilidades, mas vamos oferecer o nome no dia 19 de julho aos aliados para compor um governo de maioria."
Ele disse contar com 65% dos votos dos seus colegas de partido que escolherão o candidato em convenção.
O presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), criticou a atitude de Tarso como pré-candidato. Berzoini tentava fazer uma aliança entre PMDB e PT no Estado para reforçar a candidatura de Dilma à presidência. Segundo Tarso, essa aliança no Estado é impossível e seriam necessários "dois palanques" para Dilma Rousseff no Rio Grande do Sul.
Ele espera uma nova disputa contra o pemedebista Germano Rigotto que o derrotou na eleição de 2002.
Candidato único para disputar a presidência do PT é improvável
Sem um candidato de consenso, a escolha da nova direção do PT deve terminar numa eleição sem acordo no final deste ano.
Tarso Genro faz parte do grupo Mensagem ao Partido, ala não majoritária da legenda. Ele apóia a candidatura do deputado federal José Eduardo Cardozo (SP).
Cardozo deve enfrentar o ex-presidente da Petrobrás, José Eduardo Dutra. Sua candidatura tem o apoio do presidente Lula.
Na avaliação de Genro, a retirada da candidatura de Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula, impediu que acontecesse uma aliança entre a ala majoritária do partido e o seu grupo. Carvalho saiu da disputa à pedido do presidente para se concentrar em suas atividades no Planalto.

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