PMDB na cobrança

O PMDB vai voltar do recesso disposto a cobrar as emendas parlamentares. Só que o R$ 1 bilhão, prometido no semestre passado e não liberado até hoje, ficou insuficiente para a felicidade geral da base governista. "Esse valor era em maio. Estamos na metade do ano. São obrs importantes para as comunidades Não abriremos mão do nosso direito de liberar os recursos aprovados em lei", disse ao blog o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN).
Ele está preocupado: "Essa liberação não é um favor. São recursos que chegam aos municípios brasileiros e foram aprovados em lei. O governo tem hoje e amanhã para resolver essa questão de respeito ao parlamentar".
No Poder Executivo, o tom de ameaça do líder é visto mais como uma satisfação aos parlamentares do que uma cobrança de fato. Afinal, todo mundo sabe que o governo não tem caixa para atender todas as emendas de deputados e senadores.