O senador Eduardo Suplicy (PT) afirmou que é pré-candidato ao governo de São Paulo. "Estou pronto", afirmou o senador, durante posse da nova diretoria do PT da cidade de São Paulo, que aconteceu na Câmara dos Vereadores nesta segunda-feira.
"Esta semana estarei enviando ao presidente do PT de SP, Edinho Silva, uma carta formal declarando a minha intenção de ser candidato", afirmou o senador.
Para ter a pré-candidatura homologada, Suplicy precisa da assinatura de 1% dos filiados do PT paulista. "Preciso de 2.970 assinaturas de filiados. No dia de hoje, já ultrapassei mais da metade", disse Suplicy.
O senador ainda criticou os institutos de pesquisas que não colocam seu nome na lista de candidatos nas sondagens ao governo paulista.
Para Suplicy, o PT precisa encontrar um nome de consenso. No evento de posse, a tônica entre os militantes petistas foi a de unidade em relação a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência. Sobre a disputa estadual, nenhum dos oradores falou em um nome certo.
Com a presença de Suplicy na disputa, o partido tem seis nomes dispostos a concorrer em São Paulo. Os mais cotados são o senador Aloisio Mercandante e a ex-prefeita Marta Suplicy.
Também estão na disputa o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, o ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia e o ministro Fernando Haddad (Educação). Ainda existe a possibilidade do deputado Ciro Gomes (PSB) sair candidato pela aliança que apoia a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
Na sexta-feira passada, Marta afirmou que irá apoiar de Mercadante. "Se o Mercadante tomar essa decisão, eu vou ser a primeira a sair na rua. Mas, é uma decisão difícil e pessoal. Ele é um quadro importante no Senado, que pode ajudar muito a Dilma [Rousseff]", disse a ex-prefeita.
Marta afirmou que tem a certeza que será candidata em outubro. "Sou um soldado do partido. Posso ser candidata ao Senado, ao governo ou à Câmara", disse a ex-prefeita, em festa de posse da nova diretoria do PT de Santo André (SP).
Segundo a ex-prefeita, se Ciro concorrer ao governo de São Paulo --possibilidade que ele mesmo descarta-- ela deve ser candidata à Câmara. Se o candidato for Mercadante, ela concorre ao Senado.
No evento desta segunda, o vereador de São Paulo Antônio Donato, novo presidente do diretório, criticou o governo José Serra (PSDB) e a administração Gilberto Kassab (DEM) por conta das enchentes. "Tudo que eles fizeram de ruim, eles vão fazer em dobro", afirmou o vereador. Para ele, é o momento do PT paulista radicalizar a oposição.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
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