quarta-feira, 14 de abril de 2010

Abril vermelho’ do MST já soma 31 invasões no país

Alheio às críticas, o MST mantém o ritmo de invasões de propriedades rurais privadas do seu “abril vermelho”.



Até a noite passada, segundo as informações levadas à página do movimento na web, as incursões já haviam chegado a 31 fazendas.



São oito em São Paulo, 16 em Pernambuco, cinco na Paraíba e duas em Alagoas. A coisa prossegue até o final do mês.



Afora as puladas de cerca, o MST intensificou a ocupação de prédios públicos.



Só em São Paulo, foram ocupadas cinco repartições públicas entre segunda (12) e terça-feira (13):



1. Prédio do Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo), na capital.

2. Prédio do Incra na cidade de Iaras.

3. Escritório do Itesp no município de Itapeva (SP).

4. Secretaria de Educação da cidade de Tremembé (SP).

5. Prédio do Incra em Bauru.



O MST desafia lei brandindo o lema que adotou para embalar a cruzada vermelha de 2010: "Lutar não é crime!"



Abespinhada com a presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), senadora Kátia Abreu (TO), esteve no Ministério da Justiça.



Entregou no protocolo proposta de criação de um Plano Nacional de Combate Às Invasões. O MST não se deu por achado.



Em texto levado à internet, o movimento serve-se de um argumento que encontra eco nos gabinetes da administração Lula.



Anota que a senadora não deseja senão “criminalizar as lutas sociais e impedir o avanço da reforma "agrária". Investe contra a presidente da CNA.



E arrasta FHC e o presidenciável tucano para a contenda: “A senadora, que quer aparecer porque sonha em ser vice do candidato a presidente José Serra...”



“...Deveria saber que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, líder dos tucanos, assinou um decreto que instituiu o 17 de abril como Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária”.



Conclui a nota à moda de Lula ‘Neste País’ da Silva: “Ou seja, é um direito lutar pela reforma agrária neste país”.

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