terça-feira, 27 de abril de 2010

PARAGUAI: ESTADO DE EXCEÇÃO PARA GUERRILHEIROS

Criminosos que tentaram matar senador queimaram veículo utilizado na ação

O governo paraguaio começou nesta segunda-feira (26) a mobilizar cerca de mil militares no norte do país, depois de o Congresso aprovar a adoção do estado de exceção para o combate a um grupo armado na fronteira com Bolívia e Brasil. O presidente Fernando Lugo afirmou que os militares poderão usar armas de guerra para capturar os membros do Exército do Povo Paraguaio (EPP), acusados de cometerem sequestros e homicídios no norte paraguaio. Com o estado de exceção, ficam autorizadas prisões e transferência sem ordem judicial em 5 dos 17 departamentos. O senador paraguaio Robert Acevedo e outras duas pessoas sofreram um atentado na noite dessa segunda, em Pedro Juan Caballero, cidade na fronteira com o Brasil, zona declarada em estado de exceção, onde operam grupos narcotraficantes. Dois guarda-costas morreram e o senador paraguaio Robert Acevedo, aliado governista, ficou gravemente ferido. Ele dirigia uma caminhonete quando foi baleado por motociclistas, que dispararam mais de 40 tiros. A polícia local prendeu dois suspeitos, integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Perto do local do crime, a polícia encontrou um carro incendiado, que teria sido usado pelos suspeitos. O EPP seria formado por cerca de cem pessoas, e teria vínculos com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

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