A oito meses do término do governo, Lula conduz a sucessão na Previ, a caída de previdência do Banco do Brasil.
Trata-se do maior fundo de pensão da América Latina. No papel, a indicação do presidente da entidade cabe à direção do BB. Na prática...
Na prática, o nome passa pelo filtro político de Lula. Produziu-se ali, sobre a mesa do presidente, um embaraço.
Aldemir Bendine, mandachuva do BB, indicou para o comando da Previ o nome de Paulo Caffarelli.
Vem a ser um dos vice-presidentes do BB. Opera na área de Novos Negócios. Lula torceu o nariz para a indicação.
Por quê? A alternativa Caffarelli foi considerada demasiado técnica. Lula deseja acomodar na Previ alguém com um perfil mais político.
Busca-se um personagem assemelhado a Sérgio Rosa. Atual presidente da Previ, Rosa traz roldanas na cintura. Alia o técnico ao político.
Rosa deixa a Previ em maio. Vai ao comitê de campanha de Dilma Rousseff.
Está sentado sobre o patrimônio da Previ –coisa de R$ 140 bilhões— desde 2003, alvorecer da era Lula.
Tem origem sindical. Foi conduzido ao posto pelas mãos do grão-petê Luiz Gushiken, o ex-todo-poderoso secretário de Comunicação de Lula.
A movimentação ao redor deas arcas da Previ ocorre a oito meses do término do mandato de Lula.
O escolhido do Planalto terá de acender uma vela para Dilma. O tucanato observa a azáfama com vivo interesse.
Se José Serra prevalecer nas urnas de outubro, o escolhido de Lula irá ao olho da rua já em janeiro de 2011.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
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